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CPI da Covid não vai dar em nada para Bolsonaro, diz senador Ciro Nogueira

A declaração foi feita em um encontro na última quarta-feira (28) com empresários e banqueiros na capital paulista, numa tentativa de "tranquilizar os convidados"

· O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que a CPI da Covid "não vai dar em nada" para o presidente Jair Bolsonaro

· A declaração foi feita em um encontro com empresários e banqueiros na capital paulista, numa tentativa de "tranquilizar os convidados"

· Ciro é presidente nacional do PP e um dos 11 senadores titulares indicados pelos partidos para ocupar as cadeiras na CPI da Covid; ele é um dos principais defensores do governo no Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid "não vai dar em nada" para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, a declaração foi feita em um encontro na última quarta-feira (28) com empresários e banqueiros na capital paulista, numa tentativa de "tranquilizar os convidados".

Ciro é presidente nacional do PP e um dos 11 senadores titulares indicados pelos partidos para ocupar as cadeiras na CPI da Covid. Ele é um dos principais defensores do governo no Senado.

Entre os que apoiam o governo, além de Ciro, estão:

· o líder do DEM no Senado, Marcos Rogério (RO);

· o senador Jorginho Mello (PL-SC);

· o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

No encontro, estavam presentes acionistas e executivos de bancos como Bradesco, Itaú e BTG, além de varejistas e industriais.

Segundo a coluna, o senador tentou tranquilizar os convidados sobre o andamento das investigações contra Bolsonaro.

Segundo Ciro, empresários e a imprensa estão superdimensionando o papel do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator da CPI.

Para ele, Calheiros pode até fazer um relatório reunindo graves acusações contra o presidente. Mas, neste caso, a bancada do governo apresentará um relatório divergente —e se estabelecerá uma guerra de versões.

Não deixará impeachment ser discutido

Ainda que o relatório de Calheiros seja aprovado, nada acontecerá —muito menos o impeachment — segundo a coluna.

Isso porque o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deixará nenhum pedido de afastamento de Bolsonaro ser discutido, funcionando como uma sólida barreira.

"Bolsonaro é político mais bem intencionado que já conheceu"

De acordo com a coluna, o senador ainda teve tempo para elogiar Bolsonaro. Ciro teria dito que o presidente da República é o político mais bem intencionado que já conheceu desde que entrou na política. Ciro já apoiou também os governos de Lula e Dilma.

No encontro, também estavam presentes os deputados Luiz Antonio Teixeira Junior (PP-RJ), o doutor Luizinho, Cacá Leão (PP-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária.

CPI da Covid no Senado

Quem são os 11 senadores titulares da CPI da Covid

Entre os que apoiam o governo estão os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do PP; o líder do DEM no Senado, Marcos Rogério (RO); o senador Jorginho Mello (PL-SC) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Já na oposição estão Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Os integrantes do grupo independente costumam votar junto com o governo em diversas pautas, mas são críticos à administração e ao combate à pandemia da gestão federal em diversos pontos. Por este motivo, podem "dar trabalho" a Bolsonaro.

Independentes:

· Renan Calheiros (MDB);

· Eduardo Braga (MDB);

· Omaz Aziz (PSD);

· Otto Alencar (PSD);

· Tasso Jereissati (PSDB).

Contrários ao governo:

· Randolfe Rodrigues (Rede);

· Humberto Costa (PT).

A favor do governo:

· Eduardo Girão (Podemos);

· Ciro Nogueira (PP);

· Jorginho Mello (PL);

· Marcos Rogério (DEM).

A comissão tem 11 membros titulares, de acordo com a proporcionalidade partidária. Na sessão do dia 13, quando foi lido o requerimento de instalação da CPI no plenário, ficou definida a seguinte divisão:

· Bloco MDB, PP e Republicanos: três titulares

· Bloco Podemos, PSDB e PSL: dois titulares

· Partido PSD: dois titulares

· Bloco DEM, PL e PSC: dois titulares

· Bloco PT e PROS: um titular

· Bloco PDT, CIDADANIA, REDE e PSB: um titular

Nota do divulgador:- 90 dias perdidos sem resolver nada e nem descobrir de quem realmente a culpa das 400000 mortes... vai dar que a culpa é dos que morreram!!!! E agora que o Wilson Witzel foi impedido de governar o Rio de Janeiro... como ficam os demais 26 governadores brasileiros???