A cidade de Taza do Marrocos, conexão estratégica
A localização geográfica da região de Taza, leste do Marrocos, tem uma certa importância histórica, ponto de passagem e ligação indispensável entre o oeste e o leste de Marrocos, bem como desempenhou uma posição muito importante ao longo dos conflitos, opondo um poder a outro.
Talvez a sua importância reside no que foi afirmado pelo general francês Lyoti, quando considerou "a sua impossibilidade". em termos de dominar ou controle do Marrocos, além da consolidação da presença francesa nesta zona de Taza, parte da preocupação da força occidental.
A Taza foi o foco das ambições de vários países, tentando dominar o Marrocos, parte de seus vizinhos do leste, já que nunca foi livre de disputas políticas, no seio da sua posição estratégica. Partindo do domínio dos almóadas, cujo Abd al-Mu ' min tornou esta zona como capital temporária, e após 50 anos de domínio dos almóadas, perante a resistência das tribos "Zenata", cuja zona foi cercada por um forte e alto muro intercalado com alguns castelos, repelindo dos agressores e invasores das tribos vizinhas.
Tal muralha, reforçada no século 14, conforme o domínio dos Saa`dins, envolvendo a cidade antiga, através da muralha, com sete portões: Bab al-Reeh, Bab al-Jumu'ah, Bab al-Sharia, Bab al -Zaytouna, Bab Titi, Bab al-Ahrash, além da porta dos túmulos.
E com o início do século XX, notadamente 1902, al-Jilali al-Zarhouni, conhecido historicamente como Bahamara ou al-Ruki, liderou uma rebelião contra o poder central do Sultão Alawita, tomando Taza como sede e ponto de partida de seus movimentos, cujo poder tem levado sete anos, antes que os azmazighs da região se revoltassem, motivo os sentimentos nacionais e a lealdade à família de Al-Bayt, representados da família alauita.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário