Expectativa da reunião do Conselho de Segurança da ONU para resolver a questão do conflito do Saara marroquino
A questão do Saara marroquino deve ser discutida no dia 21 de abril na mesa do Conselho de Segurança, em reunião que se segue a uma série de mudanças, a exemplo do conhecimento dos Estados Unidos da América do Saara marroquino, a abertura de vários consulados dos diferentes países nas províncias do sul do país.
Nesse contexto, Hassan Bellawan, especialista em relações internacionais considera que as atenções vão voltar na próxima semana entre as partes na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão do Saara, em torno da missão da MINURSO, da solução definitiva para o saara. ”
O Especialista Bellawan explicou, junto ao jornal Hespress, que “independentemente dos contextos excepcionais pelo qual passa a questão do Saara, cuja agenda normal não se desvia do apelo às negociações entre as partes e à nomeação de uma nova ONU enviado. além da situação crítica dos campos de Tindouf, sudeste da Argélia, e do papel de cessar-fogo.
Segundo o porta-voz da ONU, anunciando que o Conselho de Segurança vai se reúnir numas circunstâncias complexas, uma vez que a Argélia revela suas manobras hostis contra o Marrocos, levantadas até antes da sessão do conselho, cujos desafios impedem uma solução de compromisso no quadro da soberania marroquina. "
Sr Ballawan destacou neste sentido que um dos desafios estruturais é ligado a formação do Conselho de Segurança “tal organização não parece chegar a um consenso ou resolução em virtude das interações entre estados permanentes e não permanentes, de acordo com alianças e interesses sobrepostos”.
Quanto aos desafios mais proeminentes, as grandes potências em favor do Marrocos no Conselho de Segurança, especialmente os Estados Unidos da América e a França mantém seus estratégias, "enfrentando um verdadeiro teste, no sentido de expressar abertamente o seu apoio ao plano de autonomia, capaz de levar a uma solução definitiva.
Explicando :“ Quanto ao desafio que representa Argélia para com a frente separatista através de uma doutrina e uma diplomacia, a razão da sua existência, utilizando o dinheiro do povo argelino, cujo único objetivo apoiar uma república fictícia, nos fóruns internacionais, bem como nos corredores do Conselho de Segurança.
Finalmente, o especialista Bellawan anotou que a diplomacia marroquina enfrentou os separatistas, traduzindo todas as manobras dos separatistas da polisario nos sucessos e avanços no terreno, convencendo a comunidade internacional e o Conselho de Segurança da verdadeira questão, através da negociação, uma vez o Estado argelino, manobra suas teses, ignorando os apelos como parte direta do conflito em o terreno, militarmente, politicamente e diplomaticamente.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, Marrocos