SE DEUS FOSSE BRASILEIRO
A corrupção, no Brasil, é uma doença endêmica e viral, cuja cura é muito mais difícil que a atual pandemia do Corona Vírus. E não podemos atribuí-la ao PT, por que essa prática já vem de longe, desde os tempos que Tomé de Souza chegou por aqui com sua troupe. Nos tempos da colônia, superfaturar obras públicas, cobrar propinas e dificultar as coisas para vender facilidades já era prática tão comum entre os funcionários públicos, tanto que o poeta Gregório de Matos Guerra , o Boca de Inferno, definiu as autoridades públicas da época com os satíricos versos “ por fora, bela viola, por dentro pão bolorento”. E não foi só ele. O Padre Vieira também não poupava a camarilha da época no seu púlpito. Ficaram famosos os seus acrósticos Sermões nos quais ele apostrofava as autoridades maranhenses com tudo que era nome feio.
O problema do PT é que ele institucionalizou a corrupção. Levou-a para dentro do governo e fez dela uma prática partidária. Se todos os “territórios” que foram distribuídos aos partidários do PT e seus aliados fossem varejados pelos binóculos da Polícia Federal e do Ministério Público, sobraria pouco lugar para Madre Teresa montar sua banca.
Don Corleone, o inefável personagem mafioso do romance “O Poderoso Chefão” dizia que a sociedade é corrupta por natureza e era movida pela vantagem que cada um consegue colocar sobre o concorrente. Por isso ele se protegia e protegia aos seus. A sociedade, quando é livre e têm como valores mais importantes o sucesso econômico e a ascensão social, faz da corrupção e da falta de ética uma das suas mais eficientes ferramentas de trabalho. Por isso a sociedade democrática cria mecanismos de controle para, pelo menos, tentar evitar que isso se torne uma política de estado e acabe institucionalizando a lei da selva. Foi isso que a Operação Lava a Jato tentou fazer, mas não contava com o STF e seus “juízes garantistas”, para quem a forma é mais importante que o conteúdo.
A corrupção é natural no ser humano. Mas não precisa ser praticada como filosofia de partido, nem deve ser institucionalizada, nem protegida pela Suprema Magistratura do país, com a pífia desculpa de que “não se combate crimes cometendo outros crimes”, como disse o aético Ministro Gilmar Mendes, que desse pressuposto se vale para soltar todos os criminosos de colarinho branco que ele julga.
Lula está solto e elegível novamente. O país agora está dividido entre os petistas de direita (bolsonaristas) e os petistas de esquerda (lulistas). E no meio, onde está o povo, e por suposto deveria estar a verdade, o que se vê é um imenso vazio. Se Deus é mesmo brasileiro, como se diz, está mais que na hora dele assumir a sua cidadania.
A corrupção, no Brasil, é uma doença endêmica e viral, cuja cura é muito mais difícil que a atual pandemia do Corona Vírus. E não podemos atribuí-la ao PT, por que essa prática já vem de longe, desde os tempos que Tomé de Souza chegou por aqui com sua troupe. Nos tempos da colônia, superfaturar obras públicas, cobrar propinas e dificultar as coisas para vender facilidades já era prática tão comum entre os funcionários públicos, tanto que o poeta Gregório de Matos Guerra , o Boca de Inferno, definiu as autoridades públicas da época com os satíricos versos “ por fora, bela viola, por dentro pão bolorento”. E não foi só ele. O Padre Vieira também não poupava a camarilha da época no seu púlpito. Ficaram famosos os seus acrósticos Sermões nos quais ele apostrofava as autoridades maranhenses com tudo que era nome feio.
O problema do PT é que ele institucionalizou a corrupção. Levou-a para dentro do governo e fez dela uma prática partidária. Se todos os “territórios” que foram distribuídos aos partidários do PT e seus aliados fossem varejados pelos binóculos da Polícia Federal e do Ministério Público, sobraria pouco lugar para Madre Teresa montar sua banca.
Don Corleone, o inefável personagem mafioso do romance “O Poderoso Chefão” dizia que a sociedade é corrupta por natureza e era movida pela vantagem que cada um consegue colocar sobre o concorrente. Por isso ele se protegia e protegia aos seus. A sociedade, quando é livre e têm como valores mais importantes o sucesso econômico e a ascensão social, faz da corrupção e da falta de ética uma das suas mais eficientes ferramentas de trabalho. Por isso a sociedade democrática cria mecanismos de controle para, pelo menos, tentar evitar que isso se torne uma política de estado e acabe institucionalizando a lei da selva. Foi isso que a Operação Lava a Jato tentou fazer, mas não contava com o STF e seus “juízes garantistas”, para quem a forma é mais importante que o conteúdo.
A corrupção é natural no ser humano. Mas não precisa ser praticada como filosofia de partido, nem deve ser institucionalizada, nem protegida pela Suprema Magistratura do país, com a pífia desculpa de que “não se combate crimes cometendo outros crimes”, como disse o aético Ministro Gilmar Mendes, que desse pressuposto se vale para soltar todos os criminosos de colarinho branco que ele julga.
Lula está solto e elegível novamente. O país agora está dividido entre os petistas de direita (bolsonaristas) e os petistas de esquerda (lulistas). E no meio, onde está o povo, e por suposto deveria estar a verdade, o que se vê é um imenso vazio. Se Deus é mesmo brasileiro, como se diz, está mais que na hora dele assumir a sua cidadania.