O BODE NA IGREJA

O BODE NA IGREJA

Não vou relatar a história, pois ela já é muito explorada, mas vou falar de um bode especial, um EVANGÉLICO, não na sala, mas no meio evangélico, na igreja. Famoso! Bodão mal cheiroso e perigoso, carinhosamente tratado com a alcunha de MESSIAS, mas vulgarmente conhecido como Bolsonaro. Ele dormia tranquilo no Capril Câmara, lá, os líderes evangélicos vendo aquela obra prima da burrice, resolveram dar a ele um tratamento mais humano, mais cristão. Pegaram o tal bode, levaram lá no Jordão, arranjaram um criminoso, um tal pastor Everaldo, deram um banho, tomaram uns bons vinhos, e na ressaca da festa, voltaram para o Brasil. Aqui, para completar a lambança, levaram ele no Templo de Macedão, deram um banho de sal grosso e arruda, encomendaram a alma dele ao diabo. O mentor intelectual do crime de, lesa pátria, e, lesa fé, foi um tal Pastor Josué Malandro, um garotão nervosinho, metido a brigão. Falo, pois eu o encarei frente a frente, ele correu! Faltavam os padrinhos, e aí juntaram Mala Podre, R.R.Soares, Marquito Butox Feliciano, Valdemiro Sandiabo, todos representantes do Baixo Clero evangélico. Convocaram jejum, fizeram novenas gospel, e o escambau para validar, diante do povo, a esculhambação que estava se iniciando. Qualquer pessoa INTELIGENTE sabe do problema gravíssimo que a igreja evangélica enfrenta no Brasil, a famosa CREDIBILIDADE já era, há muito ela se perdeu. Vendo a procissão andar, os templos esvaziando, o pecado dormindo com o sagrado, não restou alternativa. Diante de um problema moral e espiritual e da impossibilidade de resolvê-lo, restou arranjar alguma coisa, a opção foi por arranjar um problema ainda maior, causar ainda mais mal estar, e depois eliminá-lo, de modo que todos fiquem felizes pela eliminação do problema maior, criado artificialmente, e se esquecem do problema menor, que não chegou a ser resolvido. Colocaram o bode Bolsonaro no meio da igreja, deram um trato nele, colocaram uma roupa de evangélico, ergueram um altar, e passaram a adorá-lo. Parecia um casamento perfeito, mas todo mundo que conhece um bode, sabe que não se pode brincar com o animal. O odor na igreja, que já não era agradável, tornou-se insuportável, além do mal cheiro característico, tinham ainda as fezes e a urina do chifrudo. Os estragos causados na estrutura da igreja são irreparáveis, quem tenta domar a fera dentro da igreja é atacado, tanto pelo chifrudo, quanto pelos que adotaram a iguaria como sonho de consumo. Protegido pelos pastores, até com o Manto da Oração, ninguém pode causar maus tratos à divindade, contrariar seus pensamentos e ensinos está fora de cogitação. O pastor é, literalmente, "O REI DO BODE". É Deus quietinho lá no céu, e o bode na terra, fazendo e acontecendo. No Israel antigo, o bode era um dos animais, preferencialmente, escolhidos para expiar os pecados das tribos de Deus, concentrando-os simbolicamente na sua cabeça, e fazendo-os desaparecer pela sua morte em sacrifício, surgindo assim a figura e a expressão "bode expiatório". Na igreja evangélica, optaram pelo animal, não para um ritual de expiação, mas de prática do pecado, transformaram o bicho no "BODE RESPIRATÓRIO", pois, sufocada pelo mundanismo e pela política, com seus pulmões morais comprometidos, restou o respirador oferecido pelo Mercado da Corrupção, um aparelho com trinta anos de uso, sem nenhum manual, nenhum histórico de ter sido útil, uma sucata que rezava para alguém se apaixonar por ela. Fizeram até uma música para comemorar o feito: "Você mudou meu jeito de votar. Você mudou meu jeito de trair. Me deu sentido! Você está comigo 24 horas. E assim é muito louco. Você plantou em mim a semente da vaidade. Pra Te adorar! Apaixonado, apaixonado. Apaixonado por você, Bodão, estou!". Deixo um recado sério, se você pensa no futuro das próximas gerações, prendam as suas crenças que o Bodão Bolsonaro está solto, pronto para derrubar conceitos e princípios éticos, morais e espirituais. Amém!

Carlos RMS
Enviado por Carlos RMS em 05/03/2021
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