A DITADURA DA ELITE DO ATRASO PASSA COM SEU BLOCO...

      A DITADURA DA ELITE DO ATRASO PASSA COM SEU BLOCO...

 

VALÉRIA GUERRA REITER.

 

 A História contada pelos vencedores, insiste em não passar, já que os perdedores, normalmente, são aqueles que foram os mais oprimidos; e a confecção dos livros didáticos e paradidáticos de História do Brasil normalmente não ressaltam os verdadeiros heróis e heroínas, como por exemplo, a guerreira Maria Felipa. Periférica para os historiadores da elite, e protagonista para os historiadores progressistas, inclusive emprestando seu nome para ser insígnia em premiações literárias, artísticas e científicas.

 

 O nosso país é regido por uma corriola que elimina suas "Marias Felipas", e exalta seus piores monarcas, presidentes e parlamentares, como sendo os deuses de um Olimpo tupiniquim estribado sobre uma Casa Grande que subverte a ordem, colocando no trono da verdade: assassinos e golpistas.

 

 Chegamos a este patamar - em função de uma política de coronéis, e capitães, que à guisa do conto do negro que fora "lavado" até morrer de pneumonia, por sua dona branca e infame criança (que o julgava encardido) - continua massacrando (de forma elitista) um povo sem nação...Um povo que acredita que existem salvadores da pátria, que tomam seu café da manhã com margarinas de terceira, usando chinelos baratos de dedo e usando camisas diversas e surradas de variados times de futebol. Somos milhares de Tiradentes, Josés, Andersons, Marielles, Zumbis, Valérias, Inácios e Marias que ainda não conseguimos gritar:" Independência ou Morte"?

 

 Quando nos deparamos com Polícias do Exército (P.E) montadas intimidando homens, mulheres e crianças, em pleno coração da zona sul do Rio de Janeiro, no século XXI, no recesso de Carnaval: com "aquele" linguajar e postura bem peculiar e típicos das Forças Armadas; peritas em espancamentos (vide a Ditadura de 1964) enxergamos o quanto o HOMEM BRANCO E MEMBRO DA ELITE DO ATRASO precisa mostrar que andar em cima de um equino, é muito mais que um cerimonial: é garantia de desigualdade como modo de produção.

 

 Quem sabe uma revolução que utilize a folha de cansanção como chá, possa restabelecer o senso de igualdade por parte da espécie que substituiu o neanderthal. As novas pesquisas paleolíticas vem comprovando que a referida espécie parece ter sido muito mais amável e artística que seu suplantador. Ainda bem, que 5 a 10 por cento dos genes de alguns representantes sapiens, advém do Homo neanderthalensis, por conta do intercruzamento. Quem sabe, não será daí que virá a salvação do país, que em 2020 ocupou a trigésima segunda posição no ranking de "felicidade", dentre 153 países.

 E ademais com o agravante das 240 mil mortes por COVID-19, em 2020: os resultados para 2021 deverão ser altamente negativos.

 

 

#LEIABRAZILEVIREBRASIL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 17/02/2021
Reeditado em 17/02/2021
Código do texto: T7186465
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