O SILÊNCIO DOS MORTOS
O SILÊNCIO DOS MORTOS
Os Agentes da Morte do Planalto estão em campo, liderados pelo treinador, Dr. Boçal Naro, esta peste que tomou o poder usando a mentira, eles debocham dos números e dos mortos. Pior, tiram sarro da ciência. Como o defunto não tem voz, eles tripudiam e dançam sobre os caixões. Para esta corja, o que há são manipulações de números para comprometer o técnico do time. Quando se espera uma palavra de conforto do Capetão Jair, ele solta suas verborréias, ou melhor, diarréias gramaticais. Com suas fanfarronices de um louco que fugiu do hospício só de cueca, ele tenta manter sua boiada fiel e presa ao seu discurso de morte. O Abominável Homem das Trevas, curandeiro do Planalto, fiel escudeiro do Diabo, acha tudo muito natural, tudo dentro do normal para uma PANDEMIA. O Coisa Ruim, sentado no tamborete da sua incompetência, debocha e dúvida das informações quando diz: "alguns números não são confiáveis!". E esta mula pé duro, cheia de berne, merece alguma confiança? Este energúmeno é digno de crédito em alguma coisa? Só se for dos tais evangélicos, gente que hoje acredita até em Saci Pererê e Papai Noel. Acreditam até em Mito! Enviado! Ao ser chamado de "homicida" no plenário, na posse da mesa diretora da casa, eu fiz coro aqui, pois um carniceiro como este não merece outro adjetivo. Depois de dar um golpe mortal na democracia, apoiado pelos crentes, o Messias, adestrador de jumentos, está consumando o seu sonho de exterminar a vida de brasileiros, a sede dele era pelos vermelhos, os de esquerda, mas com a PANDEMIA, vale qualquer defunto, ele quer ver é o presunto embrulhado. Encaixotado! A cara de pau do cínico brilha toda vez que são anunciados os números de mortos. Em sua famosa entrevista ao programa Câmera Aberta, da TV Bandeirantes, em 1999, quando era Deputado Federal, Boçal Naro declarou ser a favor da tortura, do fechamento do Congresso e do extermínio de, pelo menos, 30 mil pessoas em uma guerra civil. Acho até que ele se sente frustrado por não ter participado, de fato, de uma guerra onde ele poderia apertar o dedo, dar gargalhadas, e ver o inimigo estrebuchar de dor até morrer. É fetiche! Sangue! Sanguessuga! “Se vão morrer alguns inocentes, tudo bem, em toda guerra morrem inocentes”, disse o então Deputado Fedorento, com frieza, com sangue nos olhos. Este é o Messias prometido do deus evangélico para salvar o Brasil. Aleluia! Aleluia! Mas, graças ao Deus verdadeiro, os cientistas da ANVISA transformaram Bolsonaro e Pazuello, nas palavras de Stanislaw Ponte Preta, em “pó de espirro”, o rapé da espiritualidade cristã, humilharam o banana. Quando vejo um evangélico renegando a ciência e renunciando à verdade, fico me perguntando o que tem na cabeça desta pessoa? Cérebro não é! Mas a nossa gloriosa Agência de Saúde mostrou justiça, vi isto ao vê-la expulsar da nossa história Bolsonaro e Pazuello com a sua miserável Cloroquina. Foi espetacular ver o reconhecimento da importância da Ciência. Estou feliz por ver a vacina dar um pé na bunda do Minto! O Brasil está sangrando a cada dia, os respiradores estão sendo insuficientes, os profissionais da saúde estão se matando, literalmente, para salvar vidas, e Jair Bolsonaro respira a morte, a doença e a degradação moral. Ele é a versão bípede do novo coronavírus, não veio da China, veio dos porões da imoralidade política que se instalou no Brasil. A desgraça causada por esta peste é irreparável, os milhares de mortos serão lembrados, não como heróis, mas como vítimas de um governo cruel e irracional. Nossa falência moral e intelectual é tão profunda, que se torna quase impossível reagir ao risco de que toda essa mortandade seja apenas o começo da catástrofe. Mesmo com a vacina contra a Covid, se não produzirmos um antídoto contra a ignorância, de nada vai adiantar, se não pararmos este trem da morte, se não derrubarmos o Messias dos evangélicos, e neste caso, teremos que lutar contra o inferno e toda a sua multidão de gados. Enquanto isso, estaremos à mercê de chifrudos, dispostos a fazer qualquer coisa para salvar a pele do Meigo Nazareno, o Messias. Aleluia!