NADANDO DE BRAÇADA NO MAR DO ESQUECIMENTO...





POR VALÉRIA GUERRA REITER

Quando se lança algo nas profundezas do mar, significa que aquilo nunca mais será encontrado, nem visto. A tecnologia atual poderá, quem sabe, resgatar muito mais do que imaginamos, porém os pecados, ou transgressões da alma humana, vão além, muito além de um resgate em oceano divino.

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Miquéias, 7.18-19 diz: "Quem, oh Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós: pisará os pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar"


No dia primeiro de janeiro de 2021, o chefe maior do Brasil resolveu dar um mergulho no mar. Lá no litoral paulista: Praia Grande. E a memorialística nos remeteu a uma visão histórica do passado, quando o ditador italiano Benito Mussolini, em 1934, também mergulhou dando suas braçadas fascistas.

Parece tudo mui umbralino, líderes do negacionismo,que tentam desorientar as massas, no sentido de cativá-las ad aeternum na senda da idolatria. "A verdade", reitero, hoje é peça de Museu, mas a morte continua (de forma lúcida) a cumprir sua estratégica missão ceifadora.

Iniciamos um novo ano, porém, respiramos o mesmo ar viciado da insensatez que aniquilou famílias, seja de COVID, seja de fome. O brasileiro perdeu a esperança, e muitos nem sabem disso. "Prendem" vendedoras de flores, e se mantêm assassinos no poder. Esta é a prática cotidiana social no país.

E o gigante continua adormecido. Jazem "crianças e velhos" nas portas dos hospitais, retroalimentando um indigno sistema de uma casta sanguinária de políticos que atendem ao COMANDO MAIOR das leis do CAPITALISMO SECULAR E SANGUINÁRIO. CAPITALISMO, a religião hedionda que habita entre nós.

A desigualdade é a lei. E como faremos para revogá-la? Esquecer a fase obscurantista, arremessando-a ao mar que sepulta pecados, poderá ser a maneira mas cristã de recomeçar do ponto zero, marcando um novo marco inicial e cheio de esperança para todos e todas que ficaram sem amparo, principalmente quanto a extinção (cruelíssima) do AUXÍLIO EMERGENCIAL.

Nadar de braçada? eu posso, e você também poderá fazê-lo, mas com certeza, nossa prática: não arrebanha "adestrados" através de um populismo homicida, que ignora uma das pandemias mais agressivas dos últimos tempos.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL









 
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/01/2021
Reeditado em 03/01/2021
Código do texto: T7151095
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