PRAGA DE MADRINHA
Um famoso ladrão de residências observou uma casa por vários dias, esperando pelo momento em que seus proprietários se ausentassem, para invadi-la e limpá-la de todos os pertences de valor. Quando a família toda saiu para viajar o ladrão resolveu aproveitar a oportunidade. Forçou a porta da cozinha com um pé de cabra e entrou.
Mas assim que acendeu a lanterna, ouviu uma voz esganiçada que vinha da cozinha: “te peguei malandro!”. Imediatamente o gatuno fugiu. Já estava pulando o muro para ganhar a rua, quando parou e pensou.”’Espera aí! Eu conheço todos que moram nessa casa e vi a família inteira saindo. Ninguém entrou depois disso. Tem coisa estranha aí. Ah! já sei. Aquela voz é uma gravação que foi acionada pela luz da minha lanterna. Ela não parecia mesmo ser de gente.”
Pensando assim, voltou e foi diretamente à cozinha. Ao girar sua lanterna pelo cômodo ouviu novamente a voz: “Te peguei, malandro!”. Focando um dos cantos descobriu um papagaio. “Então era você, hein seu safado? Pois vou depená-lo todo e colocá-lo num espeto para assar”, disse o ladrão.
“Pelo amor de Deus, não faça isso” clamou o papagaio. “Não some o assassinato ao roubo, pois tornará o seu crime ainda maior.”
“Vocês, papagaios, são todos malandros e mentirosos”, disse o ladrão. “Mas eu sou compreensivo. Diga-me quais são os seus três maiores desejos e eu pouparei sua vida”.
Então o papagaio disse: Eis os meus três maiores desejos:
1. Eu gostaria muito que você não tivesse entrado aqui;
2. Mas já que você entrou, gostaria que você fosse cego e surdo para não ter me visto nem escutado;
3. Já que você me viu e escutou, então eu gostaria que você saísse imediatamente e que a polícia estivesse esperando por você lá fora.
O ladrão começou a rir. “Eis aí um papagaio sincero”, disse ele. “Não duvido nem um pouco que ele esteja mesmo querendo que tudo isso aconteça.
Em respeito à sinceridade do papagaio, o ladrão deixou a residência sem levar nada.
Dedico esta fábula ao presidente Bolsonaro. E para ele, que foi um gênio, ao ganhar, sem partido e sem Rede Globo, as eleições, formulo estes três desejos:
1. Gostaria muito que outro candidato, que não fosse ele ou o Hadad, tivesse ganho a eleição;
2.Mas já que ele ganhou e agora é o presidente, gostaria de poder acreditar nele e desejar que faça um bom governo, fazendo as reformas que o país necessita, não ficando só nas promessas, como todos os outros antes dele.
3. E que, finalmente, quando sair, faça como o ladrão da fábula. Vá embora sem ter roubado nada.
Porque não basta ser gênio nem adianta ser evangélico. Pois até o Crivella, que tinha intimidade com Jesus, já está usando tornozeleira eletrônica. Desejo de povo é como praga de madrinha. Quando não é satisfeito não tem santo que cure.
Um famoso ladrão de residências observou uma casa por vários dias, esperando pelo momento em que seus proprietários se ausentassem, para invadi-la e limpá-la de todos os pertences de valor. Quando a família toda saiu para viajar o ladrão resolveu aproveitar a oportunidade. Forçou a porta da cozinha com um pé de cabra e entrou.
Mas assim que acendeu a lanterna, ouviu uma voz esganiçada que vinha da cozinha: “te peguei malandro!”. Imediatamente o gatuno fugiu. Já estava pulando o muro para ganhar a rua, quando parou e pensou.”’Espera aí! Eu conheço todos que moram nessa casa e vi a família inteira saindo. Ninguém entrou depois disso. Tem coisa estranha aí. Ah! já sei. Aquela voz é uma gravação que foi acionada pela luz da minha lanterna. Ela não parecia mesmo ser de gente.”
Pensando assim, voltou e foi diretamente à cozinha. Ao girar sua lanterna pelo cômodo ouviu novamente a voz: “Te peguei, malandro!”. Focando um dos cantos descobriu um papagaio. “Então era você, hein seu safado? Pois vou depená-lo todo e colocá-lo num espeto para assar”, disse o ladrão.
“Pelo amor de Deus, não faça isso” clamou o papagaio. “Não some o assassinato ao roubo, pois tornará o seu crime ainda maior.”
“Vocês, papagaios, são todos malandros e mentirosos”, disse o ladrão. “Mas eu sou compreensivo. Diga-me quais são os seus três maiores desejos e eu pouparei sua vida”.
Então o papagaio disse: Eis os meus três maiores desejos:
1. Eu gostaria muito que você não tivesse entrado aqui;
2. Mas já que você entrou, gostaria que você fosse cego e surdo para não ter me visto nem escutado;
3. Já que você me viu e escutou, então eu gostaria que você saísse imediatamente e que a polícia estivesse esperando por você lá fora.
O ladrão começou a rir. “Eis aí um papagaio sincero”, disse ele. “Não duvido nem um pouco que ele esteja mesmo querendo que tudo isso aconteça.
Em respeito à sinceridade do papagaio, o ladrão deixou a residência sem levar nada.
Dedico esta fábula ao presidente Bolsonaro. E para ele, que foi um gênio, ao ganhar, sem partido e sem Rede Globo, as eleições, formulo estes três desejos:
1. Gostaria muito que outro candidato, que não fosse ele ou o Hadad, tivesse ganho a eleição;
2.Mas já que ele ganhou e agora é o presidente, gostaria de poder acreditar nele e desejar que faça um bom governo, fazendo as reformas que o país necessita, não ficando só nas promessas, como todos os outros antes dele.
3. E que, finalmente, quando sair, faça como o ladrão da fábula. Vá embora sem ter roubado nada.
Porque não basta ser gênio nem adianta ser evangélico. Pois até o Crivella, que tinha intimidade com Jesus, já está usando tornozeleira eletrônica. Desejo de povo é como praga de madrinha. Quando não é satisfeito não tem santo que cure.