SAÚDE NÃO TEM PASSAPORTE
No romance “A Guerra dos Mundos” o autor descreve uma guerra interplanetária, na qual os marcianos invadem a terra e começam a destruí-la com terríveis armas. A humanidade está em vias de extinção, com sua população dizimada e suas cidades destruídas. Quando tudo parece perdido, os monstros marcianos começam a definhar. Em poucos dias estavam todos mortos e suas temíveis armas e máquinas paralisadas. Analisadas as causas da morte, constatou-se que eles haviam sido contaminados por bactérias, que causaram mortais infecções em seus organismos.
A única coisa no mundo que merece nossa fascinação de verdade é a vida. Deus a construiu com suas próprias armas de defesa. Por mais que nossa insensatez invente meios cada vez mais poderosos para destruí-la, ela sempre se defenderá e sobreviverá, malgrado os ataques mais devastadores que contra ela sejam dirigidos, seja por quem for. Ela é realmente fascinante. Ela é, ao mesmo tempo, a mais simples das estruturas que Deus pôs no mundo e também a mais complexa. Tão simples que todo o seu conteúdo físico cabe numa minúscula célula e tão complexa que até hoje sua estrutura não foi mapeada a contento, malgrado todo o avanço feito pela ciência. Que os nossos governantes se lembrem disso ao decidir sobre questões que envolvem a vida das pessoas. O presidente Bolsonaro, que já desdenhou da pandemia do Covit 19, tachando-a de “gripinha” sem consequências, mostra agora toda a sua indiferença para com a vida dos brasileiros ao politizar a questão da vacina contra esse vírus. E Dória não faz por menos tentando assumir o protagonismo nessa questão, unicamente pensando em suas ambições políticas.
Transformar em disputa política uma vacina que está sendo procurada desesperadamente pelo mundo inteiro é uma insensatez imperdoável. Que importa se ela for produzida pela China, Estados Unidos, Índia,Rússia, Inglaterra, ou qualquer outra nação, seja qual for a sua orientação ideológica? Saúde não tem ideologia. Qualquer vacina que nos defenda contra esse vírus que está destruindo nossas vidas e nossas economias será muito bem-vinda, venha de onde vier. Não temos que pedir passaporte para ela nem perguntar-lhe que língua ela fala. Se ela é de direita ou de esquerda.
Bolsonaro, com seu radicalismo canhestro de direita reacionária, já colocou o Brasil numa situação bastante desconfortável perante o resto do mundo. E mesmo agora, que Trump, o espelho maluco onde ele refletia sua arrogância se quebrou, ele se recusa a reconhecer a errática orientação ideológica que imprimiu ao seu governo. E Dória só quer fazer contraponto a ele, pensando nas próximas eleições.
Em a “A Guerra dos Mundos”, um pastor evangélico acha que pode deter os invasores brandindo contra eles uma Bíblia. Foi fulminado pela armas marcianas. A ciência não é uma deusa. Podemos contestá-la. Mas não é a ignorância orientada por ideologias obscurantistas que vai destroná-la.
No romance “A Guerra dos Mundos” o autor descreve uma guerra interplanetária, na qual os marcianos invadem a terra e começam a destruí-la com terríveis armas. A humanidade está em vias de extinção, com sua população dizimada e suas cidades destruídas. Quando tudo parece perdido, os monstros marcianos começam a definhar. Em poucos dias estavam todos mortos e suas temíveis armas e máquinas paralisadas. Analisadas as causas da morte, constatou-se que eles haviam sido contaminados por bactérias, que causaram mortais infecções em seus organismos.
A única coisa no mundo que merece nossa fascinação de verdade é a vida. Deus a construiu com suas próprias armas de defesa. Por mais que nossa insensatez invente meios cada vez mais poderosos para destruí-la, ela sempre se defenderá e sobreviverá, malgrado os ataques mais devastadores que contra ela sejam dirigidos, seja por quem for. Ela é realmente fascinante. Ela é, ao mesmo tempo, a mais simples das estruturas que Deus pôs no mundo e também a mais complexa. Tão simples que todo o seu conteúdo físico cabe numa minúscula célula e tão complexa que até hoje sua estrutura não foi mapeada a contento, malgrado todo o avanço feito pela ciência. Que os nossos governantes se lembrem disso ao decidir sobre questões que envolvem a vida das pessoas. O presidente Bolsonaro, que já desdenhou da pandemia do Covit 19, tachando-a de “gripinha” sem consequências, mostra agora toda a sua indiferença para com a vida dos brasileiros ao politizar a questão da vacina contra esse vírus. E Dória não faz por menos tentando assumir o protagonismo nessa questão, unicamente pensando em suas ambições políticas.
Transformar em disputa política uma vacina que está sendo procurada desesperadamente pelo mundo inteiro é uma insensatez imperdoável. Que importa se ela for produzida pela China, Estados Unidos, Índia,Rússia, Inglaterra, ou qualquer outra nação, seja qual for a sua orientação ideológica? Saúde não tem ideologia. Qualquer vacina que nos defenda contra esse vírus que está destruindo nossas vidas e nossas economias será muito bem-vinda, venha de onde vier. Não temos que pedir passaporte para ela nem perguntar-lhe que língua ela fala. Se ela é de direita ou de esquerda.
Bolsonaro, com seu radicalismo canhestro de direita reacionária, já colocou o Brasil numa situação bastante desconfortável perante o resto do mundo. E mesmo agora, que Trump, o espelho maluco onde ele refletia sua arrogância se quebrou, ele se recusa a reconhecer a errática orientação ideológica que imprimiu ao seu governo. E Dória só quer fazer contraponto a ele, pensando nas próximas eleições.
Em a “A Guerra dos Mundos”, um pastor evangélico acha que pode deter os invasores brandindo contra eles uma Bíblia. Foi fulminado pela armas marcianas. A ciência não é uma deusa. Podemos contestá-la. Mas não é a ignorância orientada por ideologias obscurantistas que vai destroná-la.