VALÉRIA GUERRA REITER
Nós vivemos sim em uma contemporaneidade mais obscura. A Idade Média considerada trevosa conseguiu ser menos abjeta: como fase histórica.
A pós-modernidade possui a incipiência como ídolo. A velocidade como totem, e a cultura de massa como Deus. A vida é apenas um detalhe, para quem pensa que "viver" é se fantasiar de dinheiro, e sair por aí, na teia do youtube; no fluxo e refluxo da sociedade do espetáculo mesclada com o tempo liquido que abortou as eras culturais de ouro dos ANOS DOURADOS, ou da REVOLUÇÃO CULTURAL
Hoje, a vida segue longe da Leitura, longe da História, longe da Educação. A palavra MODERNO, significa recente, contemporâneo, porém o que se projeta além, ou seja, a pós-modernidade, se traduz em além do termo modernus. Modernus? nesse momento; em que a vida escoa por entre os dedos: É TIRANIA. Mandatários gritando e xingando, e por fim extinguindo milhões de brasileiros...No turbilhão do desamor.
Tais chefetes, se deliciam em almoços, como se estivessem salvado vidas. Infelizmente, um dos convidados de um desses, foi o líder máximo do Ministério da Saúde. O Brasil possui 180.000 almas que desceram ao pó; e o Planalto louva a cultura de massa que escraviza: na antropofagia de inocentes.
Pois é, milionários cantores ditos sertanejos, donos de vastas fazendas, são idolatrados por paupérrimos ( diariamente ) em suas faustas rotinas felizes e exploradoras; esta gente, que através das famosas lives de cativeiro: escravizam seu rebanho incauto. E dentre estes estão alunos do Estado do Rio de Janeiro, que segundo fontes seguras : estão passando fome com suas famílias.
Vivemos sob apartheid, um apartheid global, que exclui, e cancela. Que demoniza as pessoas que não idolatram os ídolos falsos, pegajosos, inescrupulosos mercadores da mídia. Os agrupados não pensam, apenas, obedecem.
A individualidade está no campo de concentração, e isso se dá em todos os âmbitos: Fóruns, Plenários, Executivo, Judiciário, Parlamento, Redações, Escolas e etc.
Há fascismo em tudo, procure e você achará...
O fascismo tem base popular, e nestes tempos tiranos: há almoços que comemoram mortes.
"AS REDES SOCIAIS SÃO UMA ARMADILHA"
ZIGMUNT BAUMAN - FILÓSOFO.