Justiça

As eleições municipais de domingo, também a de 2018 para presidente, demarcou dois “quadrados” – o da direita, o da esquerda.

É saudável. Uma polarização construtiva. Seja de que lado for, é essencial, crucial, necessário, que o governante administra fazendo justiça.

Sendo justo.

Não sacrificando os fracos, os pobres, para privilegiar os ricos. Aí é injustiça.

Isso é concentrar a renda, nefasto para a sociedade, para o país. Claro, menos para os ricos.

Gestores, não tratem os desiguais de forma igual. Não.

Veja, um cidadão tem uma renda mensal de R$ 30 mil.

Outro, de R$ 1.200. Este deve pagar menos impostos – até ser isentado. Não pode ser penalizado tanto.

O dos R$ 30 mil tem de pagar mais. Taxar as grandes fortunas, aplicando corretamente o que é arrecadado.

Direita ou esquerda, o governante deve priorizar os mais frágeis, na educação, saúde, moradia, transporte. As crianças pobres.

Não cortar recursos dos setores essenciais. Há necessidade de se adotar uma política salarial de promoção da dignidade humana.

O salário mínimo é indigno, apenas R$ 1.045. Injusto.

Também é injusto muitos estarem na estrema pobreza.

Justiça é um bem de Deus. Ele é justo, justíssimo. Jesus veio à Terra, ficou do lado dos desvalidos. Deu bom exemplo.

Se os eleitos, da direita ou esquerda, governarem com justiça, bem, as coisas avançam.

Jamais privilegiar uma minoria de canalhas. Não.

Não ficar discutindo se fulano é ateu, católico, evangélico, espírita, umbandista, taoísta.

Nada disso. Mas pratique a justiça.

Se gostam da cor rosa, amarelo, azul, roxo. É irrelevante. “Correr atrás do vento”.

Se gosta ou não do Trump. Se é fã (ou não) do Biden, ou do mandatário chinês – bem, não sei escrever o nome dele.

Coxinhas ou petralhas (direita ou esquerda), bem, sejam justos na gestão. Na divisão das riquezas.

O governo não é dono de um centavo do dinheiro público. Tudo vem dos impostos pagos pela sociedade.