O último grito de liberdade.
Atenção: em outro texto, disse que nunca mais escreveria sobre política. Mas vou escrever.
A situação é tristíssima, principalmente no Brasil. As pessoas estão morrendo e, como se a morte não bastasse, o energúmeno do presidente não faz nada. Quer dizer, faz, mas faz para prejudicar a população.
Antigamente eu não citava o nome dele em meus textos por medo de rejeição. Mas agora cito, preciso citar.
jair messias bolsonaro* é o pior político da história brasileira pós-ditadura. Um demagogo. Digo isto sem usar de metáforas ou de eufemismos toscos; digo desta maneira porque não quero segundas interpretações.
Sou um cidadão e, como cidadão, tenho o direito de criticar a depravação que vivemos. Sou poeta(um tanto ruim, adimito) e, como poeta, tenho o dever de escraxar os políticos ruins; repito, tenho o dever de escraxar os políticos ruins(principalmente o presidente). Sem artifícios da linguagem, sem usar de retórica manipuladora.
Vocês podem dizer que eu estou sendo desrespeitoso, mas só faço isto porque desrespeitaram meu povo, minha gente; só faço isto porque desrespeitaram o povo brasileiro. Enganaram, mentiram, inflamaram o ódio, inflamaram a intolerância. Voltaire dizia que a única coisa não tolerável é a intolerância, por isso, seguindo o conselho de Voltaire, não tolero o presidente e sua corja de aliados políticos.
A extrema-direita está nos levando para a guilhotina, é questão de tempo até nos matarem. A extremização do discurso destrói, a falta de empatia mata e o silêncio enforca. Não fiquem calados!
Esses políticos que inflamam o ódio contra alguma ideologia, partido, pessoa estão nos levando para a anomia social(conceito de Durkheim), estão banalizando o ódio e a violência. Não deixem que façam isto, por favor!
Escrevo sabendo das reprimendas que sofrerei. Ainda sim, lutarei até meu último suspiro pelo meu país.
*Não escrevo com letras maiúsculas o nome de pessoas minúsculas.
Ps: se você é um(a) apoiador(a) do governo, tente, por favor, entender o que estou dizendo. Este é, talvez, meu último grito por um Brasil melhor. Digo "último grito" porque, do jeito que as coisas estão, talvez amanhã eu não tenha mais o direito de gritar.
Um grande abraço,
Pedro Lino.