CORAGEM, O CÃO COVARDE. E O POVO BRASILEIRO...

                         CORAGEM, O CÃO COVARDE. E O POVO BRASILEIRO...

 

POR VALÉRIA GUERRA REITER

 

 

 

 

Vivemos sob intenso estado de colonialidade, ou seja, somos filhos de um hediondo colonialismo; portanto todo o resultado político, religioso e ético, que nos abarca: se faz em função da evolução de este estado quase inato de baixa autoestima histórica.

 

                  O termo referido aqui como “baixa autoestima histórica" desde já, afirmo: ser de minha autoria..

 

                  Nossa história é de resistir, porém também é de "vendar os olhos"; somos feitos de sentimentos e emoções. A quarta Revolução industrial está lutando para modelar a sua massa, de maneira radical: excluir os resistentes, ou melhor, os criativos...

 

                   Falando em criatividade, me lembrei do desenho "Coragem, o cão covarde", que em minha opinião esbanja criatividade. A frase do poeta e escritor Fernando Pessoa já demonstra o quanto a arte (que é criativa) é uma aliada forte do ser humano, principalmente, no que tange a liberdade de expressão. Ele disse que a arte é autoexpressão lutando para ser absoluta.

 

                   O ser humano possui a inteligência artística, que é uma das oito inteligências psicológicas múltiplas atribuídas aos indivíduos, vídeos estudos de Howard Gardner.  E voltando a Coragem, o cãozinho afável que ama sua dona Muriel, ele não poupa esforços para salvaguardar a compreensiva e altruísta senhora.

 

                   E o canino com nome de galhardia, na verdade oferta ao espectador um terremoto de emoções contrárias ao comportamento destemido que o personagem demonstra. Mas, existe algo que move CORAGEM, O CÃO COVARDE: o amor.

 

                  A filosofia, que é a busca pela sabedoria, tenta explicar o comportamento humano, e isso é milenar. A práxis, precisa da ética, e ambas necessitam da liberdade de escolha para equilibrar o convívio mútuo nas sociedades.

 

                  O livre-arbítrio é fundamental nesta hora. As diferenças existem entre nós, mas o que nos une é a capacidade cognitiva. O inatismo é genético, e define nossa altura, cor-dos-olhos, cor-da-tez; no entanto possuir intelecção e amor, são virtudes que podem ser adquiridas ao longo da história do Homem.

 

                   Afinal, é a dúvida, e não certeza que sempre será a mola propulsora do conhecimento humano. Quem descobriu a pólvora? foram os chineses, e a pax (que é a ausência de conflito): foram os romanos. A paz real requer coragem, àquela coragem de resistir, como o filósofo alemão Dietrich BONHOEFFER resistiu até a morte.             

 

                      "Inteligência é uma coisa, adestramento é outra"

 

VALÉRIA GUERRA REITER

                  

 

                  

 

                 

 

                  

 

 

 

 

 

 

                     

        

 

 

 

 

 

 

                    

                    

 

             

 

 

 

                    

 

             

 

 

 

 

                  

          

 

                  

          

          

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/11/2020
Reeditado em 12/11/2020
Código do texto: T7109624
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