ELEIÇÕES PARA PREFEITO 
JÁ ESCOLHEU SEU CANDIDATO?

Nair Lúcia de Britto


Graças ao ex-Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, hoje a Igreja tem uma importante participação social nos períodos eleitorais. Por isso eu acho que o Arcebispo merecia maior reconhecimento por parte da própria Igreja, inclusive do Papa Francisco, não só por esta iniciativa, como também pelas importantes obras de caridade.
Hoje mesmo (11/11/20) no Jornal Boa Notícia, da TV Pai Eterno, um religioso discursou muito bem sobre as próximas Eleições. Cada vez mais a Igreja Católica está se colocando a favor da sociedade, prevenindo eleitores de não caírem na lábia de maus candidatos.
A orientação dos padres interessados em formar bons cidadãos e construir uma sociedade mais justa não é bem-vista pelos que trabalham no interesse próprio em detrimento da população.
Daí a enxurrada de ataques contra padres, como foi o caso do Padre Robson. A população deve ficar atenta para não acreditar em falatórios maldosos, sem nenhum conhecimento de causa.
Os conselhos do saudoso Arcebispo dizem que o eleitor, antes de votar, deve pesquisar sobre a trajetória de vida do seu candidato. Atentar para  as melhores propostas oferecidas tanto do candidato como as do seu respectivo partido.
Verificar se o candidato defende a dignidade da Vida e da Família. Família, que eu digo, não depende da orientação sexual, porque não é o sexo que faz uma família. Uma verdadeira família se constrói em primeiro lugar pelo amor; aliado à lealdade e ao respeito.
“Escolha quem promova o bem da coletividade, gerando oportunidades de inclusão social. E não aqueles que fazem da Política um balcão de negócios.”, diz.
Por que a Igreja deve supervisionar as ações da Política?
O papel da Igreja é Evangelizar e servir seus fiéis, ajudando-os em suas dificuldades. Não toma partido de ninguém. Isso cabe aos cabos eleitorais. O que cabe à Igreja é apenas orientar o eleitor a saber votar certo.
“A garantia de inclusão social depende do processo de Ensino, do político oferecer um bom aprendizado aos jovens e habilitá-los a exercer uma profissão, conforme a aptidão de cada um."
Basta de “Esmolas”. O que é preciso é uma política de oportunidades de trabalho e de Estudo, que possam garantir no mínimo as necessidades básicas do cidadão brasileiro.  
“Abstenha-se de políticos que costumam cercar-se de amigos ou protegidos para assessorá-los, em vez de escolherem especialistas capacitados e habilitados para ocuparem as respectivas Pastas da Prefeitura. Abstenha-se também de políticos que denigrem a imagem dos outros candidatos. Isto não é correto.”
“Todo político deve prestar contas de suas atividades junto à população. E esta deve cobrar as promessas que não forem cumpridas.”
“A exclusão social além de penalizar a população, acarreta impostos muito elevados. Um bom político é aquele que dá prioridade para a Educação; beneficiando os dois polos: o do ensino e o do aprendizado, ou seja, Professor e Aluno.”
Ser prefeito de uma cidade grandiosa como São Paulo é uma grande responsabilidade; pois, assim como o presidente e o governador, o prefeito é responsável pelo planejamento das obras e suas execuções, de acordo com com as Leis e o Orçamento.
O ideal é que o prefeito seja também um bom cristão que valorize a vida, haja com honestidade e socorra primeiramente os menos afortunados.
Uma mudança que se faz necessária, a meu ver, é sobre o processo de reintegração de posse das terras que até agora tem sido violento e desumano.
“É preciso, primeiramente, que a Prefeitura providencie um local adequado para onde encaminhar os invasores, sem lhes causar nenhuma agressão física, nem danos aos seus pertences, adquiridos com trabalho duro.“
“A invasão da propriedade alheia é um erro de quem comete a invasão. Mas que acontece por falha de políticos que não souberam fazer uma boa administração.”               


 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 12/11/2020
Reeditado em 12/11/2020
Código do texto: T7109612
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