Entre a Comida e o Vômito - Parte Três

ENTRE A COMIDA E O VÔMITO

Parte Três

A LUTA PELAS DIFERENÇAS – em se falando de humanos, entre a comida e o vômito, diferenças existem e ninguém precisa se furtar disso, todavia, nas veias o mesmo sangue, o mesmo humano. Porque insistir tanto pelas diferenças entre brancos e negros, se somos todos geneticamente iguais? Toda vez que o Estado invade a privacidade e tenta determinar valores que não lhes pertencem, acabam incentivando as diferenças – se constituindo num prato cheio para a mídia marrom; oportunidade para os políticos hipócritas e sem princípios cristãos. Quanta motivação errada se tem produzido em favor das diferenças. Por exemplo as cotas para pessoas negras alcançarem a Universidade. Caso eu fosse negro, recusaria tais “favores” do Estado, preferia estudar muito (como fazem alguns) e dar prova da minha capacidade, por que não? “Dia da Consciência Negra”, não teríamos consciência em admitir que negros, pardos, brancos compõe uma sociedade harmônica? Com isso, insinuam os de raça negra a que se promovam separadamente, e com isso distancie mais ainda de necessária unidade, uma vez que somos da mesma raça – a raça humana. Não existe raça negra, existe uma única raça – a raça humana. Na verdade, essa propagando separatista só favorece aos poderosos, pois fazem com que as diferenças sejam normais e necessárias – separação entre ricos e pobres; facilitação ao trabalho escravo; submissão da classe menos favorecida em relação aos que precisam do emprego – salários injustos e injustificáveis, um disparate, um desdenho à inteligência alheia. Quanto ganha um Juiz, um desembargador? Uma fábula, não é? Nem se promovem justiça, desavergonhadamente ainda precisam vender sentenças, soltar criminosos com a chancela de políticos que são dependentes do crime organizado para se auto promoverem politicamente. Nada disso é novidade, são como porcos, são capazes de comer na mesa do lado, mesmo que um pobre esteja vomitando a farinha com água da janta do dia passado. As diferenças? Essas ficam por nossa conta, ainda bem que existem cristãos verdadeiros tem trabalhado diuturnamente para manter o status quo da igualdade da raça humana. É o que se diz: entre o padre e a missa, a reza. Explico: a reza nada mais é do que uma repetição.

UMA REPETIÇÃO – a política no Brasil não muda, é uma repetição de eleição a eleição. Desde que foi loteado entre os partidos, o Brasil tem pertencido aos políticos, enquanto os brasileiros continuam vivendo nas periferias. Falam-se nos “Três Poderes”, literalmente “Poderes”, não pela força da sua missão institucional e política, mas “os mandantes da Nação”, talvez se permitisse escrever na língua brasileira: poderes “danação” – promotores danando o país, produzindo o maior dano moral que a história até então não conhecia – um dano de difícil reparação – a construção de um sistema maquiavélico que por tantos anos tem prevalecido, massacrando um povo bom e trabalhar já por tantas gerações. Discípulos de Maquiavel, dissimulares da paz e do bem comum – bastando o pão e a diversão, auxiliados pela mídia noveleira e a falsa alegria promovida pelo futebol que consegue alcançar grande parte de brasileiros, que por falta de opção, acabam sendo aprisionados em frente a uma televisão, perdendo boas horas de suas vidas. Enquanto isso, os palacianos, de deleitando às custas do dinheiro do povo, promovendo as orgias noites adentro, sem pensar em família, no povo, sem mesmo temer a Deus. Os conchavos da madrugada, tecidos aos olhos do mal, embevecidos pelas benesses intocáveis do vil metal sem o menor escrúpulo – quando não a mala cheia de dinheiro, o pouco vai na cueca mesmo, e mesmo à luz do dia, ninguém vê, ninguém pune – por isso o cognome de “Pais da Impunidade”. Anos e mais anos sempre repetindo a mesma história. Dizia meu amigo: “se nada muda, nada muda”. Isso é muito ruim, a perda dos sonhos, a desesperança de ter um país melhor. Em todos os dias nos roubam, é apenas uma repetição na história política do país – é uma reza sem fim. Melhor orar, na oração se conta tudo, aos ouvidos de Quem pode ouvir, e, que realmente gosta da gente. “Até quando, Senhor!”, quando o mal parece prevalecer sobre o bem, o nosso coração sofre, a nossa alma geme. Até quando? O clamor de quem deseja um país próspero em que haja comida e não vômito.