Bolsonaro: a verdadeira tragédia vivida pelo Brasil

Incompetência e negligência com a política alimentar.

Incompetência e negligência na gestão do Covid-19, cujas as mortes e números de contaminados são reflexos de sua teimosia em liderar a política de saúde relativizando a doença, indicando remédios ineficazes, incentivando comportamentos de riscos para o Covid, sabotando as políticas de isolamento...

Incompetência e negligência com as queimadas na Amazônia e meio ambiente. Cometendo ingerências contra servidores zelosos com a fiscalização, fazendo vistas grossas crimes contra o meio ambiente, nomeando alguém sem compromisso e interessado em "passar a boiada" para relaxar leis ambientais...

Incompetência e negligência com a política internacional, que nos renderá retaliações e boicotes em nossas exportações.

Incompetência e negligência com a educação: não fazem nada além de guerrinhas ideológicas e medidas estapafúrdias.

Incompetência e negligência com a segurança pública: pressões para facilitar o acesso a armas, para dificultar a punição de motoristas psicopatas e incompetentes.

Incompetência e negligência com a gestão das políticas para minorias sociais: o Brasil ranqueia números de violência contra mulher, LGBTQ+, racismo, violência contra negros, etc. E o presidente nomeia para ministro pessoas cujos viés ideológicos são hostis, incompetentes ou indiferentes a estas vítimas. Fora as manifestações como presidente em relação a isto.

Incompetência e negligência quanto a laicidade do Estado e o Estado democrático de Direito: desrespeito às instituições necessárias a Democracia como STF, Congresso, imprensa livre, Direitos Humanos. Defesa da Ditadura Militar e de torturadores e segundo a jornalista jornalista Monica Gugliano tentou articular em reunião com militares um golpe de Estado - evitado pela relativa oposição entre os mesmos a tal iniciativa, pois:

"A ideia do golpe foi descartada pelos ministros durante a reunião com base em dois argumentos: não havia ordem de apreensão do celular do presidente , apenas uma consulta foi feita e logo depois Celso de Mello arquivou o pedido, e ficou combinado que o ministro Augusto Heleno seria responsável por redigir uma nota pública de resposta ao STF sobre os supostos excessos . Texto que ficou conhecido como "Nota à Nação Brasileira", que causou comoção na época pelas frases ameaçadoras e pelo forte apelo a uma ruptura institucional.

Incompetência e negligência quanto a moralidade da gestão pública: reforma administrativa, tentativa de interferência em investigações contra seus filhos e aliados, pressão sobre ministros ( justiça e saúde) para que ajam contra seus princípios profissionais e éticos.

Se apropriou de um programa de auxílio emergencial, ao qual acredita que esquecemos que se dependesse dele não passaria de 300 reais e teria deixado que outra tragédia ocorresse.

Se apropriou de obras, inaugurando obras de governos anteriores do qual não participou de nada em termos de planejamento, condução e discussão política.

>> Nosso novo normal existe desde que este homem foi eleito presidente e é possível que o Covid-19 se torne inofensivo antes mesmo que os efeitos deste governo sobre a vida do brasileiro e nossa imagem no exterior sejam revertidos.

*Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2020-08-05/bolsonaro-tentou-dar-um-golpe-militar-em-maio-revela-revista.html