A Experiência de quase morte vai ter que passar e virar filme.
A EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE
VAI TER QUE PASSAR E VIRAR FILME.
VALÉRIA GUERRA REITER
O cinema é uma arte à parte: ele se popularizou e até hoje permanece (do seu lugar de fala) exercendo a força necessária de alcance, seja pela web, ou não. O mundo clama pela chamada Sétima Arte: Do Cult ao pastiche.
Ricciotto Canudo não teve tempo de assistir a filmes como: O Médico e o Monstro. Uma adaptação fragmentária dos respectivo livro homônimo; porém ele já vislumbrava que à lista de Hegel deveria ser acrescentado o "Cinema", logo após a "Poesia".
A palavra “experiência” significa prova, ensaio. E o nosso país se transformou em um imenso calabouço de dores, já que há uma experiência em curso: uma experiência implementada por Organismos nacionais e internacionais. Uma colônia de bactérias patogênicas foi colocada em uma placa de Petri. E o controle sobre o desenvolvimento de este agrupamento de micro-organismo fora perdido.
Então a colônia bacteriana se expandiu e invadiu o Estado; golpeando a polis. Hoje, incontroláveis; como o Sr. Hyde, muitos tiram a própria vida; que julgam sem futuro: em meio a um quadro desolador e desconexo, que deixa seu rastro de destruição no Ecossistema natural e social. Temos 70 milhões de brasileiros que não possuem acesso à internet, e, portanto não podem usufruir de seus prós.
A informação que se traduz em “formar mentes” navega esquecida no barco da desigualdade que assola nosso Brasil.
Beberam a fórmula que transforma religiosos em monstros; ou youtubers em deputados reacionários (que perseguem padres dedicados à causa do bem comum) com objetivo precípuo de dividir nossa sociedade em: conglomerado e aglomerado.
O Pantanal queima. A educação geme. A população de rua cresce. E ninguém sabe ainda quem tirou a vida de uma vereadora chamada Marielle Franco e de seu motorista no centro da cidade (maravilhosa) e desgovernada do Rio de Janeiro...
A fome campeia. E a vida titubeia. A experiência é de quase morte, mas não aquela que leva aos Céus: o paciente em coma, e, sim, aquela que transporta a um INFERNO tórrido, que enclausura e tortura ad eternum. Toda experiência se constitui em um processo com início, meio e fim; e nós pessoas benfazejas: desejamos que na luta do Sr. Hyde com o Dr. Jekyll sobreviva a virtude do amor sobre o ódio.
Enquanto isso, embalados por “Sofia” (fé) e “Virgílio” (razão) vamos resistindo diuturnamente num brado uníssono e progressista que diz: VAI TER QUE PASSAR…
#LeiaBrazilevireBrasil
#voltaasaulaségenocídio