SÓ E TÃO SOMENTE.
SÓ E TÃO SOMENTE.
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
A partir da abertura política no ano de 1985 o Brasil entrou numa divisão profunda. Principalmente no aspecto da moralidade, onde aqueles que tentaram mudar o regime político que vigorava até então, desde a proclamação da república, com um intervalo na revolução de Getúlio Vargas em 1930. Sofrendo uma ruptura maior a partir de 1964 até aquela primeira data.
Muita gente manifestou-se contrariamente ao regime militar a partir disso, acentuando o aumento de esquerdistas no país. Um dos que mais investiram nisso foi Leonel Brizola, sendo seguido algum tempo depois pelo Lula. Mas outros, como Ulisses Guimarães e Tancredo Neves
Conjuntamente, as manobras de Fernando Henrique tiveram importância fundamental na extensão da oposição, e ele ainda teve forte desempenho político de Lula, dando a parecer ser ele uma real eminência parda atuando às escondidas e por debaixo do pano para este.
E lograram um êxito forte, a ponto de a partir de 2003 assumirem a gestão maior do país com a eleição do Lula a presidente da república após duas gestões fernandista.
As gestões deste e de seu partido duraram até 2016, já num período de reeleição de Dilma Rousseff, que havia sucedido a Lula, mas que teve seu mandato cassado nesse referido ano, no mês de Setembro, o qual alguns acusaram isso de um golpe da direita.
Daí para a frente, assumindo Michel Temer, a situação começou a degringolar no âmbito econômico e social. Muita coisa errada surgiu ou foi desmascarada, dando início a uma disputa ferrenha entre a esquerda e a direita política brasileira.
Mas com muita sujeira das gestões petistas vindo à tona, tanto Temer quanto o deputado Jair Bolsonaro navegaram na crista da onda das possíveis e até desejáveis mudanças da estrutura que funcionava até então. E isso levou o segundo à vitória em 2018, tornando-se o presidente da república.
Só que este demonstrou uma total inexperiência para tal cargo. E também deixou-se acompanhar por um contingente de espertalhões, que se elegeram em seu lastro, mas que logo manifestaram ao que vieram fazer após eleitos. E a primeira coisa foi querer tirar partido dos cargos que ocuparam, bem como viraram a casaca em termos conceituais, provocando um desequilíbrio muito forte nas relações com o novo governo e seu gestor.
Tudo isso acabou por recrudescer os ânimos e as tendências políticas entre os envolvidos. E os reflexos disso estamos vivendo até os dias atuais, onde o presidente isolou-se, saindo do partido com o qual se elegeu, mas agora anda pagando um preço muito alto por essas iniciativas isoladas.
Teve contra si várias acusações aos seus filhos, com comprometimentos de ações suspeitas envolvendo funcionários legislativos, bem como uso de dinheiro suspeito em algumas transações ainda não explicadas. O presidente então começa a ceder àqueles mesmos de sempre, para garantir sua governabilidade até o fim de seu mandato, mas com perspectiva e expectativa de buscar reeleger-se nas eleições de 2022.
Mas o fato mais interessante que se pode observar é que os esquerdistas acusam o sr. Bolsonaro de um monte de ações nefastas, como se fosse possível alguém comprometido com tanta sujeira, se escorasse em falhas alheias para justificar suas próprias indecências e imoralidades. Cai-se naquela máxima da sabedoria popular que diz: "o roto falando mal do esfarrapado".
Mas há a necessidade de se relatar um fato. Até agora ninguém conseguiu provar ou comprovar nenhum ato nefasto e/ou vergonhoso, principalmente envolvendo corrupção e roubalheira, deste atual governo. É tudo um terrível e tremendo blábláblá. Só e tão somente!
E este é o país em que estamos vivendo.
*Em tempo: segundo pesquisas eleitorais, mesmo fora de tempo, dão conta da vantagem do Sr. Bolsonaro diante de todos aqueles futuros e/ou pretensos adversários para a eleição de 2022. E com a experiência do atual mandato é de esperar que ele escolha seus futuros seguidores, eliminando as corjas que dele se aproveitaram em 2018.