POPULISMO DEMAGÓGICO
Direita ou esquerda, pouco importa. Nosso problema não é ideológico. Aqui, quando a esquerda conquista o poder ela guina para a direita para cooptar empresários e políticos. Quando o poder está com a direita ela flerta com a esquerda para dar fumos de governo preocupado com questões sociais. Esse é o problema. Nossos políticos, sejam de esquerda ou de direita, só conhecem uma ideologia: o populismo demagógico. Foi assim com Getúlio, Juscelino, os generais da ditadura, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula e agora o Bolsonaro. Todos flertam com as forças políticas do momento, pensando não no povo, mas nos seus próprios projetos de poder.
Por essa e outras razões, mais essa que outras, o povo brasileiro não se organiza, não tem identidade própria, nem consegue se auto gerir. Está sempre á espera de um Messias para resolver seus problemas e lhe mostrar os caminhos que ele mesmo devia procurar e abrir.
Os bolsonaristas colocam a culpa no PT por todas as mazelas que estamos vivendo no momento. Quando o Bolsonaro sair vão culpá-lo pelas que viveremos então. Tudo bobagem. O PT é consequência da fragilidade da nossa consciência democrática, da mesma forma que o Bolsonaro. Vivemos num país onde tudo se espera do Estado. Onde tudo tem que ser organizado pelo Estado. Os ricos esperam que ele atue para defender sua parte no bolo e os pobres que ele os ajude a obter uma fatia dele. Nota-se isso até no comportamento dos nossos artistas e intelectuais, que gritam por liberdade de expressão, mas pedem um Estado patrono para financiá-los. São como filhos pródigos que querem ser livres desde que o pai os sustente.
Estado custa caro. Quanto maior a máquina burocrática a sustentar, maior será nosso dispêndio para custeá-la. O PT quebrou o país porque aumentou muito o tamanho do Estado. A maior parte dos recursos que o país gera foi desviada para sua manutenção. Sem contar a corrupção, que cresce na mesma proporção em que a máquina pública se expande. Quanto mais licenças, carimbos, alvarás, formulários, etc. tivermos que comprar, e quanto maior o número de funcionários públicos dispostos a vendê-los, mais cara torna-se a nossa vida. Não é o peso dos impostos que nos esmaga, mas a sim as patas de um Estado paquidérmico, rançoso, corrupto e inepto, que os nossos Messias, de esquerda ou de direita, sempre souberam usar muito bem.
O Brasil já fez sete constituições. Cada uma equivale à uma reforma do Estado. Nada mudou com elas porque a base da sua estrutura continua o mesmo. Essa talvez seja uma das poucas coisas ceertas que Marx falou: a cultura de um povo depende da forma como ele ganha a vida. Enquanto formos dependentes de salvadores da pátria para garantir a nossa prosperidade, ela continuará sendo uma quimera distante, por mais reformas que façamos no Estado.
Direita ou esquerda, pouco importa. Nosso problema não é ideológico. Aqui, quando a esquerda conquista o poder ela guina para a direita para cooptar empresários e políticos. Quando o poder está com a direita ela flerta com a esquerda para dar fumos de governo preocupado com questões sociais. Esse é o problema. Nossos políticos, sejam de esquerda ou de direita, só conhecem uma ideologia: o populismo demagógico. Foi assim com Getúlio, Juscelino, os generais da ditadura, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula e agora o Bolsonaro. Todos flertam com as forças políticas do momento, pensando não no povo, mas nos seus próprios projetos de poder.
Por essa e outras razões, mais essa que outras, o povo brasileiro não se organiza, não tem identidade própria, nem consegue se auto gerir. Está sempre á espera de um Messias para resolver seus problemas e lhe mostrar os caminhos que ele mesmo devia procurar e abrir.
Os bolsonaristas colocam a culpa no PT por todas as mazelas que estamos vivendo no momento. Quando o Bolsonaro sair vão culpá-lo pelas que viveremos então. Tudo bobagem. O PT é consequência da fragilidade da nossa consciência democrática, da mesma forma que o Bolsonaro. Vivemos num país onde tudo se espera do Estado. Onde tudo tem que ser organizado pelo Estado. Os ricos esperam que ele atue para defender sua parte no bolo e os pobres que ele os ajude a obter uma fatia dele. Nota-se isso até no comportamento dos nossos artistas e intelectuais, que gritam por liberdade de expressão, mas pedem um Estado patrono para financiá-los. São como filhos pródigos que querem ser livres desde que o pai os sustente.
Estado custa caro. Quanto maior a máquina burocrática a sustentar, maior será nosso dispêndio para custeá-la. O PT quebrou o país porque aumentou muito o tamanho do Estado. A maior parte dos recursos que o país gera foi desviada para sua manutenção. Sem contar a corrupção, que cresce na mesma proporção em que a máquina pública se expande. Quanto mais licenças, carimbos, alvarás, formulários, etc. tivermos que comprar, e quanto maior o número de funcionários públicos dispostos a vendê-los, mais cara torna-se a nossa vida. Não é o peso dos impostos que nos esmaga, mas a sim as patas de um Estado paquidérmico, rançoso, corrupto e inepto, que os nossos Messias, de esquerda ou de direita, sempre souberam usar muito bem.
O Brasil já fez sete constituições. Cada uma equivale à uma reforma do Estado. Nada mudou com elas porque a base da sua estrutura continua o mesmo. Essa talvez seja uma das poucas coisas ceertas que Marx falou: a cultura de um povo depende da forma como ele ganha a vida. Enquanto formos dependentes de salvadores da pátria para garantir a nossa prosperidade, ela continuará sendo uma quimera distante, por mais reformas que façamos no Estado.