A Independência do Brasil (1822)

Na realidade, tudo começou em 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro I, o príncipe regente, influenciado por José Bonifácio de Andrada e Silva, proclamou a independência do Brasil às margens do riacho Ipiranga (SP).

É importante lembrar que a vinda da família real para o Brasil, em 1808, dá início ao nosso processo de separação política.

Ou seja, o país conquistou autonomia política, mas não econômica.

Mais ainda, é fato que a independência foi obra da elite dominante, que queria a manutenção de seus interesses e privilégios.

E em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro I é coroado imperador do Brasil.

E para reconhecer a independência da ex-colônia, Portugal exigiu o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas.

O empréstimo foi feito a Inglaterra por D. Pedro.

E assim, em 1825, por meio do Tratado do Rio de Janeiro, Portugal reconheceu a nossa independência.

A verdade dos fatos é que a independência custou muito caro ao país, e o pior é que passamos a ser dependentes da Inglaterra.

Inicialmente, os EUA e o México foram os primeiros países a reconheceram nossa independência.

Pois bem, o Brasil foi o único império das Américas governado por um imperador.

Diante dos fatos analisados, é fato que o país permaneceu unido e não se fragmentou como os demais países vizinhos.

Sobre o quadro de Pedro Américo, ''Independência ou Morte'', ele coloca Dom Pedro I como o protagonista maior do processo de independência e deixa claro com a exclusão da população.

Em conclusão, o projeto de separação, do Brasil de Portugal, foi realizado para atender os interesses classe dominante, que manteve a escravidão e a monarquia como forma de governo.

ATENÇÃO! Neste ano (2022), o Brasil comemora dois séculos de sua independência de Portugal. Vale lembrar que uma série de eventos, ao longo do ano, estão programados para comemorar o bicentenário da independência.

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Livro - 1808, de Laurentino Gomes.