A DESEDUCAÇÃO PRESIDENCIAL
Em 24 de agosto de 1954 eu tinha 5 anos e lembro quando meu irmão, voltando da escola, surgiu no começo da nossa rua com outros meninos, gritando: “Getúlio morreu, antes ele do que eu”. Essa foi a primeira manifestação política que vi. Após o “suicídio” do ditador, vieram presidentes impostos e eleitos. Ater-nos-emos nos eleitos: Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira, médico, de 1956 a 1960; Dr. Jânio Quadros, advogado, de fevereiro a agosto de 1961; Dr. Fernando Affonso Collor de Mello, economista, de 1990 a 1992; Dr. Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, de 1995 a 2002; Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalista, de 2003 a 2011; Dra. Dilma Vana Rousseff, economista, de 2011 a 2016; e Jair Messias Bolsonaro, Oficial da reserva, de 2019 em diante. O povo segue os seus líderes. A educação do povo é o reflexo da educação dos líderes. Juscelino incentivou o povo ao conhecimento e construiu Brasília, Jânio ensinou o povo a varrer a corrupção mas, perdeu-se nas “forças ocultas”. Collor propiciou a abertura de academias de ginástica, confiscou o dinheiro do povo e foi atropelado por um Fiat/Elba. FHC estabilizou a moeda, vendeu bens nacionais no mercado externo, elevou nosso nome perante organismos internacionais, tornando-se verdadeiro estadista. Lula e Dilma patrocinaram a desconstrução nacional, da mesma forma daquele ladrão que invade a arrumada e bem edificada casa alheia, rouba o que pode, come a comida e, antes de sair, defeca dentro da panela. Conta-se que um homem rico indagou a um sábio quais as três melhores coisas que ele poderia deixar para o seu filho. O sábio lhe respondeu: A primeira coisa é exemplo. A segunda coisa é exemplo. A terceira coisa é exemplo. Por fim, Bolsonaro com um repertório de palavrões capaz de corar a velhinha mais sapeca do eixo monumental. O povo só não está com prejuízo educacional maior por causa da intervenção militar, de 1964 a 1984. Esta é a minha opinião.