AGUARDEMOS
AGUARDEMOS
sábado, 20 de junho de 2020
A um cidadão comum desse país só lhe ocorre uma coisa: espanto. Sim, porque de tudo o que vê acontecer nestes últimos tempos envolvendo a política nacional, não cabe outra expressão.
Já foi dito muitas vezes que o brasileiro não possui memória. Isso quer se referir às lembranças das coisas e dos fatos ocorridos em nossa nação. Em longo ou curto período, sendo que neste último, com os desgovernos petistas, não há como deixar passar em branco tudo de ruim que aconteceu nas quase quatro gestões completas do Lula e da Dilma.
Os muitos escândalos criados por esses governos parecem não terem sido bastante para conscientizar o povão tupiniquim. Têm-se a impressão que os fatos não foram assim tão terríveis quanto os noticiados em muitos destaque pela imprensa nesses períodos.
O atual Presidente tem enfrentado uma oposição extrema de seus adversários, que podem muito bem serem classificados como verdadeiros inimigos. E em seu histórico de vida não há horrores como os de seus antecessores. Pelo menos por enquanto.
No entanto, tem contra si as performances negativas de um ou dois filhos, que são suspeitos de manobras escusas em seus mandatos legislativos, o que ainda, também, nem foram devidamente comprovadas. Mas há uma mistura de ações que visam açambarcar o Presidente aos possíveis e/ou prováveis crimes desses filhos.
Alguns chegam a afirmar que há um verdadeiro conluio que anda tratando disso. Querem por que querem desestabiliza-lo e impedi-lo de governar. E, pelo jeito, são capazes de pagar qualquer preço para isso.
Infelizmente o Presidente demonstrou pouca experiência para lidar com essas coisas. Primeiro que fala pelos cotovelos, coisas que não deveria nem poderia fazer. Segundo, permite aos filhos tomarem frente à muitas situações que nem lhes caberiam.
Mas é importante ressaltar que a sua inexperiência maior nesse processo foi permitir a acoplagem de gente sem a menor condição de participar de uma campanha política, bem como de um governo federal, como a maioria dos que a ele se acoplaram.
E as escolhas de seus auxiliares também contiveram um extremo de equívocos e erros. Gente que caiu de paraquedas em sua campanha, bem como verdadeiros espertalhões circunstanciais. E nem é pequeno esse contingente. O pior exemplo disso foi o do próprio Sérgio Moro.
Daí que tudo isso, somado e multiplicado, tem lhe causado mais prejuízos e transtornos do que outras coisas. E é nessa circunstância que teremos que aguardar seu desfecho, para ver como o Presidente se sairá dela. Se vitorioso ou derrotado. Aguardemos.