Meningite no Regime Militar e COVID19 no Regime Fascista.

(Milton Pires)

Na década de 1970, ainda cursando o primeiro grau numa escola pública do interior do Rio Grande do Sul, eu tive colegas que apresentavam sequelas de meningite.

Ontem o ex-Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, comparou o fascismo de Jair Bolsonaro, ao esconder ou tentar modificar dados sobre as mortes na COVID19, com a suposta tentativa do Regime Militar, em 1975, de ocultar informações sobre a Epidemia de Meningite que, então, assolava o Brasil.

Sobre mais esta mentira da Esquerda Brasileira contra os Bandidos Fascistas, vamos fazer aqui, ao leitor, as seguintes considerações:

1. Em 1975, o Presidente da República era o General Ernesto Geisel, mas o Ministro da Saúde era um médico chamado Paulo de Almeida Machado, formado pela Faculdade Nacional de Medicina (RJ) em 1938; não um General de Divisão, da Logística, sem absolutamente nenhum conhecimento técnico na área de saúde como é, atualmente, o General Eduardo Pazuello.

2. Em 1975 não existia Internet, não havia telefone celular e nem mesmo computadores para transmissão de dados na velocidade que há hoje.

3. Em 1975, não havia SUS – Sistema Único de Saúde; o que havia era o INAMPS - - Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social – fundado em 74 e desgraçadamente extinto pelo incansável e nojento trabalho de médicos comunistas corruptos a partir de 1988.

4. Nenhum Presidente do Regime Militar disse, em absolutamente nenhuma situação, que “o destino de todos nós é a morte”, como disse o líder fascista Jair Bolsonaro quando foi perguntado por uma repórter sobre o que diria aos familiares das vítimas, daquelas pessoas que morreram, por COVID19.

5. O Regime Militar jamais permitiu, nem poderia permitir, que falsos médicos cubanos trazidos por Vagabundos Petistas, do PSOL e PC do B ao Brasil, permanecessem no país atendendo casos de meningite como o Regime Fascista de Bolsonaro tornou, por uma questão de conveniência política, plenamente possível.

“Ah, mas havia fraudes dentro do INAMPS e por isso ele foi extinto como diz a própria imagem que você escolheu para ilustrar seu texto”

Claro que havia fraudes! Daí a concluir que o INAMPS foi extinto “por causa delas” vai uma distância gigantesca.

As fraudes no INAMPS, durante o Regime Militar, foram provocadas por médicos corruptos, por religiosas ligadas à Área da Saúde Pública (irmãs donas de hospitais de "Caridade" e Santas Casas) e por gente de Brasília ligada ao Regime; jamais por uma constelação inteira, por uma galáxia de governadores, prefeitos e secretários da saúde que se apoiam em conceitos comunistas, que usam aquilo que eu chamei de "Religião do SUS" para roubar TUDO que podem da Saúde Pública.

As fraudes que existiam no INAMPS eram coisa de criança perto do que acontece hoje no SUS e o INAMPS foi extinto para que ele, Sistema Único, fosse criado e os comunistas obtivessem controle absoluto da Saúde Pública no Brasil (como tem até hoje dentro de cada postinho de saúde e UPA nojentos que existem no Brasil mesmo com um General apoiador do Fascismo no Ministério da Saúde de Bolsonaro).

Considere-se tudo isso antes de tomar como verdade as acusações feitas por um médico que deixou a profissão para entrar para Política e servir ao Fascismo da Família Bolsonaro e, como gostam de dizer os juizecos do Brasil - PUBLIQUE-SE. INTIMEM-SE AS PARTES.

Porto Alegre, 7 de junho de 2020.

cardiopires
Enviado por cardiopires em 07/06/2020
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