Dizem os Evangelhos que Jesus, antes de iniciar seu ministério, foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E ali jejuou durante quarenta dias.
Assim, Jesus também passou por uma quarentena. Aliás, quarentenas são próprias de experiências religiosas e praticamente todas são precedidas de uma. Moisés viveu anos no deserto antes de ser escolhido por Deus para libertar seu povo da escravidão no Egito. Os próprios israelitas passaram quarenta anos no deserto antes de conquistar a terra prometida.
Parece que quarentenas fazem parte de um glossário arquetípico que o inconsciente coletivo da humanidade consagrou. Toda vez que a nossa história está para entrar em uma nova fase, sempre existe a precedê-la um retiro espiritual que lhe serve de preparação. Não raramente essas quarentenas são forçadas por alguma catástrofe social que ocorre anteriormente, ou depois, ou concomitante a ela. É o caso da peste negra, por exemplo, que aconteceu durante a Guerra dos Cem Anos e precedeu a chamada Renascença. Ou a gripe espanhola que devastou o mundo ocidental entre 1918 e 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial. E também a chamada Praga de Cipriano, pandemia de varíola que devastou a Europa em fins do terceiro século, que segundo o historiador Cipriano de Cartago, foi a principal responsável pela vitória do cristianismo entre os romanos e a queda do império.
A Bíblia diz que Jesus foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo e lá permaneceu por 40 dias em oração e jejum. Parece que o Tinhoso anda mesmo solto durante certos períodos da vida da humanidade. Estamos tendo uma percepção desse fato durante esta nossa quarentena forçada pelo estranho vírus que a China nos mandou. Teologicamente se explica que o diabo foi feito para marcar oposição entre o princípio do mal e o princípio do bem. Ele é a força opositora que se propõe a subverter tudo o que Deus faz. Não podemos deixar de pensar que é o que está acontecendo agora. Principalmente aqui no Brasil. Ao invés de se unirem para combater esse vírus que está levando embora um monte de gente, os nossos governantes, líderes políticos e formadores de opinião ficam fazendo política partidária e alimentando discórdias pelas redes sociais.E a imprensa pelas mídias oficiais.
Jesus venceu o demônio que lhe prometia pão, água e poder, se ele o adorasse e emergiu da sua quarentena com uma nova luz para a humanidade. A nossa vai durar muito mais que isso. Bom seria se o nosso Messias (estranha coincidência) e seus opositores aproveitassem esse período de crise e dificuldades para buscar soluções para as dores que afligem a nossa sofrida população ao invés de ficarem brigando pelo poder. Mas do jeito que os políticos estão jogando, nem o Flamengo vai impedir que ele ganhe desta vez. E a nossa quarentena não terá passado de uma inútil e dolorosa purgação.
Assim, Jesus também passou por uma quarentena. Aliás, quarentenas são próprias de experiências religiosas e praticamente todas são precedidas de uma. Moisés viveu anos no deserto antes de ser escolhido por Deus para libertar seu povo da escravidão no Egito. Os próprios israelitas passaram quarenta anos no deserto antes de conquistar a terra prometida.
Parece que quarentenas fazem parte de um glossário arquetípico que o inconsciente coletivo da humanidade consagrou. Toda vez que a nossa história está para entrar em uma nova fase, sempre existe a precedê-la um retiro espiritual que lhe serve de preparação. Não raramente essas quarentenas são forçadas por alguma catástrofe social que ocorre anteriormente, ou depois, ou concomitante a ela. É o caso da peste negra, por exemplo, que aconteceu durante a Guerra dos Cem Anos e precedeu a chamada Renascença. Ou a gripe espanhola que devastou o mundo ocidental entre 1918 e 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial. E também a chamada Praga de Cipriano, pandemia de varíola que devastou a Europa em fins do terceiro século, que segundo o historiador Cipriano de Cartago, foi a principal responsável pela vitória do cristianismo entre os romanos e a queda do império.
A Bíblia diz que Jesus foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo e lá permaneceu por 40 dias em oração e jejum. Parece que o Tinhoso anda mesmo solto durante certos períodos da vida da humanidade. Estamos tendo uma percepção desse fato durante esta nossa quarentena forçada pelo estranho vírus que a China nos mandou. Teologicamente se explica que o diabo foi feito para marcar oposição entre o princípio do mal e o princípio do bem. Ele é a força opositora que se propõe a subverter tudo o que Deus faz. Não podemos deixar de pensar que é o que está acontecendo agora. Principalmente aqui no Brasil. Ao invés de se unirem para combater esse vírus que está levando embora um monte de gente, os nossos governantes, líderes políticos e formadores de opinião ficam fazendo política partidária e alimentando discórdias pelas redes sociais.E a imprensa pelas mídias oficiais.
Jesus venceu o demônio que lhe prometia pão, água e poder, se ele o adorasse e emergiu da sua quarentena com uma nova luz para a humanidade. A nossa vai durar muito mais que isso. Bom seria se o nosso Messias (estranha coincidência) e seus opositores aproveitassem esse período de crise e dificuldades para buscar soluções para as dores que afligem a nossa sofrida população ao invés de ficarem brigando pelo poder. Mas do jeito que os políticos estão jogando, nem o Flamengo vai impedir que ele ganhe desta vez. E a nossa quarentena não terá passado de uma inútil e dolorosa purgação.