Um Norte para o Futuro

As Incertezas que nos cercam

A cada dia que passa a apreensão e o medo toma conta cada vez mais do cotidiano das pessoas, exceto uma parcela que deve passar por isso da maneira mais emocionalmente forte possível, e, ainda, os que negam o momento dificultoso pelo qual passamos. Nada disso está empregado em seu sentido particular como uma diferenciação de atitudes certas ou erradas, pois, cada um está correto seguindo sua cabeça e sua agenda de pensamentos pessoais, mesmo que isso custe a sua sanidade e exponha um risco iminente.

Tudo parece ter se tornado uma questão dicotômica, de um lado a crise política, do outro a crise sanitária causada pela COVID-19 ainda em crescimento exponencial em território brasileiro. Enquanto algumas celebridades se regozijam por poderem desfrutar de seu isolamento social regado de conforto e tranquilidade, uma parcela enorme do povo sofre com medo do iminente colapso que virá, e que, a grosso modo, afetará de maneira ainda mais drástica que o próprio motivo inicial, que seria a pandemia.

O senso comum indica uma crise já em ação, em estado de deflagração a favor e contra quem governa o país, conturbada pela mídia que encabeça um medo provocativo que afeta o lado emocional, e que é fundamentada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro que só restou dizer a si mesmo que é o capitão-mor desse barco em naufrágio, pois nem seu círculo de apoiadores manteve o senso de pensamento autocrítico, perdem-se nos mesmos erros que cometeu a oposição a seu governo no então ano de 2018, ano de eleição.

Estamos nos aproximando do pior, de momentos obscuros que nem temos concepção do que irá nos causar como sociedade, em como esses momentos irão afetar a compreensão de realidade, concepção do próximo, sobre o que entendemos de liberdade. É latente que hoje somos vítimas de um vírus que tem um potencial de transmissão fortíssimo, não bastasse isso, devemos carregar nas costas o peso de sofrer como prisioneiros do medo e da apreensão causada por medidas tão drásticas impostas pelos governadores e prefeitos que impossibilita de, no mínimo, conseguir o pão de cada dia para aqueles que precisam. Esse fator não é nem de longe discutido, pois o foco da roda de conversa entre os poderes é o avanço do vírus e somente, não se enxerga a elucubração que a economia e pequeno empreendedor irão sofrer, isso que na verdade já estão sofrendo, pois, dentro de alguns dias entraremos no terceiro mês de medidas severas.

Com isso, buscamos um norte para mais a frente. Uns buscam refúgio temporário com o entretenimento barato e vazio proporcionado pelos programas de TV, outros se utilizam das limitações para se libertar de seu status quo, aderindo a cursos, interações mais profundas, e exercícios que vão desde o físico até o mental. Deve-se prescrever para si mesmo o melhor medicamento que se pode usar em tempos de crise, a sensatez.

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@oleonardofr

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