Simples dedução
A época em que nós vivemos testemunha uma situação inusitada, que há poucos meses nem poderia ser imaginada: a proibição, no Brasil e no mundo, dos direitos de trabalhar e de ir e vir. Razão ou pretexto, o coronavirus.
Ninguém é contra o isolamento social para evitar contagios. Que se usem máscaras, luvas, álcool, distanciamento, que se evitem aglomerações, que se façam testes, enfim todas as precauções razoáveis. Mas fechar os negócios, impedir o trabalho com excessão das atividades consideradas essenciais? Ora, todas as profissões honestas são essenciais e se algumas forem proibidas, pelo efeito dominó todas as demais serão atingidas, no mundo econômico tudo se liga. É só pensar um pouco e ver o resultado prático e até inevitável desse procedimento:
1) a quebra, o fechamento de centenas de milhares ou milhões de empresas do mundo, principalmente as micro, pequenas e médias; a prazo mais longo as grandes também poderão falir.
2) Consequentemente milhões de pessoas ficarão sem emprego.
3) A estas acrescentemos trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e informais de todo tipo como ambulantes, camelôs, engraxates, diaristas; sem trabalho, tais pessoas equivalem a desempregados.
4) As famílias de tais pessoas, crianças inclusive, também são atingidas.
5) Sem trabalho não há dinheiro e não se espere do governo ajuda suficiente e muito menos permanente; aliás o povo não pode viver de esmola.
6) Sem dinheiro não há comida. Nem vou falar em roupa, remédios, escola, aluguel, pagamento das contas.
7) Sem comida - é onde eu queria chegar - morre-se de fome. Além é claro de doenças e da violência que virá.
Na verdade as pessoas já estão em grande número passando fome, pelo mundo afora já tem gente morrendo de fome em consequência dessa estupidez arbitrária e louca. Os conflitos, como saques, já começaram e tenderão a se multiplicar em consequência lógica da fome, desespero e revolta.
O Presidente Jair Bolsonaro tem razão. O direito ao trabalho é sagrado e políticos demagogos como João Dória não irão salvar da miséria e da morte as vítimas desta situação. Ninguém aqui é "bolsonarista", reconheço os erros do presidente mas neste caso a razão está com ele. Não vejo na Rede Globo sensibilidade diante da dramática situação, que a mídia às vezes mostra, de mães que não têm comida a dar aos filhos, é por aí. Já houve notícia de que o Brasil entrará este ano no "mapa da fome" e é preciso entender claramente o que isso quer dizer. Não é justo submeter uma população já tão sofrida a opressão de tiranetes locais que pouco se importam com os pobres. É preciso reabrir todas as profissões e que a única excessão, enquanto houver epidemia, sejam os casos de aglomeração, como espetáculos musicais ou teatrais, e só nesses casos específicos precisaria haver socorro.
Assim como está, no Brasil e no mundo, entraremos, ou já entramos, numa era de FOME UNIVERSAL, e milhões ou dezenas de milhões de seres humanos MORRERÃO DE FOME nos próximos anos. E como se poderá recuperar tantos empregos e tantas empresas?
Vai morrer muito mais gente de fome que da pandemia! Valerá isso a pena?
"E sem o seu trabalho um homem não tem honra."
(Gonzaguinha, "Guerreiro menino", sucesso na voz de Fagner)
A época em que nós vivemos testemunha uma situação inusitada, que há poucos meses nem poderia ser imaginada: a proibição, no Brasil e no mundo, dos direitos de trabalhar e de ir e vir. Razão ou pretexto, o coronavirus.
Ninguém é contra o isolamento social para evitar contagios. Que se usem máscaras, luvas, álcool, distanciamento, que se evitem aglomerações, que se façam testes, enfim todas as precauções razoáveis. Mas fechar os negócios, impedir o trabalho com excessão das atividades consideradas essenciais? Ora, todas as profissões honestas são essenciais e se algumas forem proibidas, pelo efeito dominó todas as demais serão atingidas, no mundo econômico tudo se liga. É só pensar um pouco e ver o resultado prático e até inevitável desse procedimento:
1) a quebra, o fechamento de centenas de milhares ou milhões de empresas do mundo, principalmente as micro, pequenas e médias; a prazo mais longo as grandes também poderão falir.
2) Consequentemente milhões de pessoas ficarão sem emprego.
3) A estas acrescentemos trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e informais de todo tipo como ambulantes, camelôs, engraxates, diaristas; sem trabalho, tais pessoas equivalem a desempregados.
4) As famílias de tais pessoas, crianças inclusive, também são atingidas.
5) Sem trabalho não há dinheiro e não se espere do governo ajuda suficiente e muito menos permanente; aliás o povo não pode viver de esmola.
6) Sem dinheiro não há comida. Nem vou falar em roupa, remédios, escola, aluguel, pagamento das contas.
7) Sem comida - é onde eu queria chegar - morre-se de fome. Além é claro de doenças e da violência que virá.
Na verdade as pessoas já estão em grande número passando fome, pelo mundo afora já tem gente morrendo de fome em consequência dessa estupidez arbitrária e louca. Os conflitos, como saques, já começaram e tenderão a se multiplicar em consequência lógica da fome, desespero e revolta.
O Presidente Jair Bolsonaro tem razão. O direito ao trabalho é sagrado e políticos demagogos como João Dória não irão salvar da miséria e da morte as vítimas desta situação. Ninguém aqui é "bolsonarista", reconheço os erros do presidente mas neste caso a razão está com ele. Não vejo na Rede Globo sensibilidade diante da dramática situação, que a mídia às vezes mostra, de mães que não têm comida a dar aos filhos, é por aí. Já houve notícia de que o Brasil entrará este ano no "mapa da fome" e é preciso entender claramente o que isso quer dizer. Não é justo submeter uma população já tão sofrida a opressão de tiranetes locais que pouco se importam com os pobres. É preciso reabrir todas as profissões e que a única excessão, enquanto houver epidemia, sejam os casos de aglomeração, como espetáculos musicais ou teatrais, e só nesses casos específicos precisaria haver socorro.
Assim como está, no Brasil e no mundo, entraremos, ou já entramos, numa era de FOME UNIVERSAL, e milhões ou dezenas de milhões de seres humanos MORRERÃO DE FOME nos próximos anos. E como se poderá recuperar tantos empregos e tantas empresas?
Vai morrer muito mais gente de fome que da pandemia! Valerá isso a pena?
"E sem o seu trabalho um homem não tem honra."
(Gonzaguinha, "Guerreiro menino", sucesso na voz de Fagner)