O reino das traíras e das moscas azuis

O REINO DAS TRAÍRAS E DAS MOSCAS AZUIS
Miguel Carqueija

Quando Sérgio Moro reuniu a imprensa para sua fatídica coletiva, ainda era Ministro da Justiça. Utilizou a dependência do próprio Ministério da Justiça para atacar o Presidente Jair Bolsonaro com uma série de acusações, como se Bolsonaro não tivesse autoridade para substituir um diretor.
Mais tarde Bolsonaro reagiu e também lançou acusações contra Moro.
Um mínimo senso de decência diria a Moro que primeiro ele teria de se desencompatibilizar com seu cargo e aí sim, lançar suas acusações que diga-se de passagem, salvo melhor juízo são inconsistentes.
Moro tinha grande prestígio junto ao povo brasileiro como herói nacional, que teve a coragem de bater de frente com o sinistro Lula e quebrar o seu poder e do PT. E foi muito cogitado para suceder Bolsonaro. Eu mesmo votaria nele. Confesso a minha grande decepção com esse homem, que agora vejo como um traíra e mosca azul, que fez uma jogada baixa, obviamente pretendendo com isso dividendos políticos, como provavelmente candidatar-se a presidente em 2022. Não irá simplesmente pendurar as chuteiras, na minha modesta opinião. O futuro dirá.
Outra demonstração do caráter tortuoso do ex-juiz é a maneira como reagiu à medida a meu ver correta do Procurador Geral da República, o Sr. Aras. Este resolveu pedir investigação abrangendo os dois envolvidos, o presidente e o ministro. Moro pulou, acusando Aras de estar querendo intimidá-lo. Ora essa, somente Bolsonaro pode ser investigado? Existem acusações contra Moro também. Vai ser na base de dois pesos e duas medidas?
Aras deu uma boa resposta, uma antanagoge, declarando que não aceita intimidações.
Quem está querendo intimidar quem afinal?
Para piorar Moro ainda revelou publicamente conversa particular, pelo zap, com sua afilhada de casamento, a deputada Carla Zambelli. Uma autêntica baixaria. Deputada, que padrinho você arranjou!



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