PRESIDENTE É TRANSFORMADO EM UM BONECO DE OLINDA
Nunca antes na história deste meu País varonil se viu uma situação como esta que vivemos em tempos de pandemia provocada pelo vírus da China. Os prefeitos se tornaram donos e proprietários dos municípios, onde ditam as ordens que bem entendem e os governadores, por sua vez, também são donos e proprietários dos estados nos quais estão inseridos.
O presidente da nação não manda em nada. Foi transformado num boneco de Olinda e a ele cabe apenas a responsabilidade de repassar os recursos necessário, a fim de que os mandatários espalhados pelo Brasil à fora paguem as contas feitas, em grande parte, sem licitação, conforme várias denúncias feitas e divulgadas na Internet.
O presidente perdeu seu posto para o STF, que é o dono do poder de fato e de direito e ainda é quem determina aquilo que ele pode ou não fazer, baseado apenas em pensamentos ou meras suposições. Sem qualquer fundamento constitucional. Tudo na base do achismo, com o claro objetivo de dificultar a vida do presidente.
Isto porque, tudo aquilo que o Presidente da República pretende fazer, alguém dos outros poderes, completamente apodrecidos, acaba entravando a ideia, de forma que Bolsonaro, hoje, não passa de uma figura decorativa dentro do Planalto, um verdadeiro boneco de Olinda, cuja responsabilidade é única e simplesmente enviar dinheiro para prefeitos e governadores.
No momento em que o presidente escolheu um substituto para a vaga deixada pelo pupilo do ex-ministro Sérgio Moro, Maurício Valeixo, por exemplo, o ministro Alexandre de Morais logo tratou de barrar a indicação sob o argumento de que Ramagem seria amigo da família Bolsonaro, deixando claro, mais uma vez, que o presidente não passa de um boneco de Olinda. Até parece que o ministro Alexandre de Morais tem razões pessoais para não querer Ramagem no cargo.
O ministro, porém, não viu qualquer impedimento, quando Lularápio indicou a ele próprio e ao presidente do STF, José Antônio Dias Toffoli para compor a bancada do STF. Os urubus de toga se sentem estar acima da lei que eles julgam de acordo com o seu interesse. Aos amigos todas as jurisprudências possíveis, imagináveis, cabíveis ou não. Aos inimigos, os rigores da lei. E assim a vida segue.
Sempre imaginei que vivia em uma democracia: aquele regime no qual o povo exerce a soberania; sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas; regime onde há liberdade de associação e de expressão e no qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários.
Ledo engano. O que se vê na realidade é uma verdadeira bagunça, onde os poderes constituídos neste meu Brasil lindo e trigueiro desconhecem completamente o desejo do povo, que está nas ruas gritando sem que ninguém escute. O povo, aliás, já está rouco de tanto gritar: deixem o presidente trabalhar, Ele foi escolhido por nós.
O desejo do povo é apenas um: Que se permita ao Capitão governar o País. Ele foi eleito para isto contando com mais 57 milhões de votos. Ele foi escolhido porque o Zé Povinho acreditou na sua honestidade. E porque ele jamais se envolveu em escândalos por roubo de dinheiro público. Porém, os Inimigos da Pátria estão transformando o presidente democraticamente escolhido pelo povo em um simples boneco de Olinda.