PROVOCAÇÕES.
A pergunta que faço: O Coronavírus veio pra nos fazer refletir ou para acirrar o cenário das provocações?
E digo mais: É hora de apontar culpado ou culpados?
Existe um dogma doutrinário com o qual se diz; SE O SER HUMANO NÃO EVOLUIR PELO AMOR VAI EVOLUIR PELA DOR.
Tenho pensado muito nisso.
Aí me deparo com este momento de cataclisma de versões onde as pessoas estão se filiando a conceitos de acordo com a sua postura politica ou com a sua realidade econômica .
Não seria um momento de harmonia e solidariedade?
Então por que tomamos partido sobre as soluções apenas com base na sua origem? Ou seja, com base de onde ela vem e não com suporte no que ela representa como ingrediente da solidariedade humana?
Pra mim o fato de a doença estar atacando idosos e pessoas com imunidade baixa (por causa de doenças preexistente) não muda nada a letalidade do vírus. Ora, a realidade que deve ser vista é o aspecto humanitário. O jovem ou o velho são partes do mundo e devem ser respeitados com as mesmas garantias vitais.
Estamos no epicentro de um dilema de ordem espiritual, visto que o coronavirus nos leva a uma postura inarredável : QUAL É A NOSSA PRIORIDADE?
Evidente que daí vieram as fórmulas de solução: isolamento – horizontal ou vertical?
Por tudo que se viu até agora a orientação científica aponta que o isolamento horizontal é o mais eficiente. Por quê? Por que os mais jovens mesmo não estando no grupo de risco pra morrer são hospedeiros ė, como tal, vão levar o vírus pra dentro de casa ė contaminar o grupo de risco.
Já o isolamento vertical tem eficiência relativa. Por quê? Por que no começo esses jovens podem até se cuidar, mas como se trata de um mal invisível as pessoas tendem a relaxar.
Exemplo dessa relatividade é visualizado nos Estados Unidos que adotaram esse medida e o vírus tem ocasionado a morte de milhares de pessoas.
Entretanto, embora filiado à hipótese mais eficiente respeito aos que se posicionam ao isolamento de maior risco. Cada um sabe aonde sua conduta pode lhe atingir. É uma questão de opção.
Só o que não entendo é a onda desenfreada de pessoas se provocando. O Brasil está em um momento de transição e de ajustes. Já temos inúmeros problemas de ordem moral e econômico. Assim, não é hora de acusações ou provocações mútuas.
Temos que respeitar mutuamente as decisões das autoridades. Nosso papel não é dizer quem errou. É de fazer a nossa parte.
Falo isso a nível Federal, Estadual e Municipal. Se estão decidindo de formas diferentes é Por que cada um vê o problema com visões diferentes, mas todos querem o bem do Brasil, com objetivos em resultados que agradam a uns ė não agradam a outros.
Isso é democracia.
Então para quê ficar trocando farpas? Cada um que exponha o seu ponto de vista. Que debata com sabedoria, mas jamais haja com soberba. Perante Deus as pessoas são iguais e nós temos o nosso livre arbítrio.
Isso é lei Universal.
Proponho uma aliança Nacional. Vamos parar com as provocações. Vamos agir Unidos e de mãos dadas procurando ajudar os que são atingidos com maior gravidade.