A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... "A Magnífica História do 'Magnânimo' IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL". - (2ª parte de três).

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... “A Magnífica História do ‘Magnânimo’ IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL!” – (2ª parte de três).

PATRONO das ARTES e das CIÊNCIAS.

“Foto: - Pedro II por volta dos 32 anos de idade, c. 1858”.

Na década de 1850, LIVROS começaram a ser representados de maneira proeminente em seus RETRATOS, uma referência a seu papel como DEFENSOR da EDUCAÇÃO.

"Nasci para consagrar-me às LETRAS e às CIÊNCIAS", comentou o IMPERADOR em seu diário pessoal em 1862.

Ele sempre teve prazer em LER e encontrou nos LIVROS um refúgio para a sua posição.

Sua habilidade para relembrar trechos que havia lido no passado era notável. Os interesses de Dom PEDRO II eram diversos, e incluíam Antropologia, Geografia, Geologia, Medicina, Direito, Estudos Religiosos, Filosofia, Pintura, Escultura, Teatro, Música, Química, Poesia e Tecnologia.

No final de seu Reinado, havia três Livrarias em São Cristóvão contendo mais de 60.000 Livros.

Sua paixão pela Linguística o levou a dedicar-se toda a sua vida ao estudo de novas línguas, chegando a Falar e Escrever não só em Português, mas também em Latim, Francês, Alemão, Inglês, Italiano, Espanhol, Grego, Árabe, Hebraico, Sânscrito, Chinês, Provençal e Tupi.

Tornou-se o primeiro brasileiro FOTÓGRAFO quando adquiriu uma CÂMERA de DAGUERREÓTIPO em março de 1840.

Criou um Laboratório Fotográfico em São Cristóvão e outro de Química e Física. Ele também construiu um Observatório Astronômico no Paço.

A erudição do IMPERADOR surpreendeu o FILÓSOFO Prussiano Friedrich Nietzsche quando ambos se conheceram. O ESCRITOR Francês Victor Hugo falou dele: - "Senhor, és um grande cidadão, és o neto de Marco Aurélio" (IMPERADOR Romano), e Alexandre Herculano (ROMANCISTA Português – 1810-1877) o chamou de um "Príncipe cuja opinião geral o considera como o primeiro de sua era graças à sua mente dotada, e devido à sua constante aplicação desse dom para as CIÊNCIAS e CULTURA."

Tornou-se membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana.

Em 1875 foi eleito membro da Académie des Sciences Francesa, uma honra dada anteriormente a somente dois outros Chefes de Estado: - CZAR e IMPERADOR Russo Pedro, o Grande (1672-1725) e o IMPERADOR Francês Napoleão Bonaparte (militar e político – 1769-1821).

O IMPERADOR Dom PEDRO II do BRASIL trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais.

Muitos de seus correspondentes se tornaram seus amigos, incluindo o MAESTRO Alemão Richard Wagner, o QUÍMICO Francês Louis Pasteur, o GEÓLOGO Suíço Louis Agassiz (1807-1873), o ADVOGADO Estadunidense John Greenleaf Whittier (também poeta), o QUÍMICO Francês Michel Eugène Chevreul (1786-1889), o INVENTOR Escocês Alexander Graham Bell, o POETA Estadunidense Henry Wadsworth Longfellow, o FILÓSOFO Francês Arthur de Gobineau (também diplomata – 1807-1882), o ESCRITOR Francês Frédéric Mistral (também poeta – 1830-1914), o ESCRITOR Italiano Alessandro Manzoni (1785-1873), o ROMANCISTA Português Alexandre Herculano (1810-1877), o ROMANCISTA Português Camilo Castelo Branco (1825-1890) e o RELIGIOSO Estadunidense James Cooley Fletcher.

O IMPERADOR Dom PEDRO II do BRASIL cedo percebeu que tinha a oportunidade para utilizar seu conhecimento que havia acumulado em uso prático para o benefício do Brasil.

O IMPERADOR considerava a EDUCAÇÃO como de importância nacional e era ele mesmo um exemplo do valor do aprendizado. Ele comentou: - "Se não fosse IMPERADOR, gostaria de ser um PROFESSOR. Não conheço tarefa mais nobre do que direcionar as jovens mentes e preparar os homens de amanhã."

A educação também colaborou no seu objetivo de criar um sentimento de identidade nacional brasileira. Seu Reino viu a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para promover pesquisa e preservação nas ciências históricas, geográficas, culturais e sociais.

A Imperial Academia de Música e Ópera Nacional e o Colégio Pedro II também foram fundados, o último servindo como modelo para escolas por todo o Brasil.

A Imperial Escola de Belas Artes, estabelecida por seu pai, recebeu maior apoio e fortalecimento.

Utilizando sua Lista Civil (uma espécie de salário), Pedro II providenciou bolsas de estudo para brasileiros freqüentarem universidades, escolas de arte e conservatórios musicais na Europa.

Ele também financiou a criação do Instituto Pasteur (na França), assim como a casa de ópera Bayreuth Festspielhaus (na Alemanha) de Wagner, além de outros projetos semelhantes.

Seus esforços foram reconhecidos tanto em casa quanto no exterior. O CIENTISTA e NATURALISTA Inglês Charles Darwin (autor do livro “A Origem das Espécies” – é agnóstico) falou dele: - "O IMPERADOR faz tanto pela CIÊNCIA, que todo sábio é obrigado a demonstrar a ele o mais completo respeito."

POPULARIDADE e QUESTÃO CHRISTIE.

“Foto: - Desembarque de Pedro II no Recife, Província de Pernambuco, em 1859, uma década após o fim da Revolução Praieira. O píer foi construído no Rio Capibaribe visando ao conforto da Família Imperial”.

No fim de 1859, Pedro II partiu em viagem as províncias ao norte da capital, visitando Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba.

Observações do escriba:

1ª - Aqui em Aracaju existe até hoje a PONTE do IMPERADOR Dom Pedro II, na verdade um ancoradouro, que foi construído para receber a FAMÍLIA IMPERIAL e sua comitiva em 1860.

2ª - A Ponte fica defronte da Praça Fausto Cardoso (ADVOGADO Sergipano), no centro de Aracaju, local também onde ficava o antigo Palácio Provincial do Governo, visitado pelo IMPERADOR Pedro II e sua comitiva em 10 de janeiro de 1860, quando ainda estava em construção.

3ª - Posteriormente o Palácio do Governo recebeu o nome de Palácio MONSENHOR Olympio de Souza Campos. Hoje abriga o Museu MONSENHOR Olympio Campos.

4ª – Por querelas políticas, as duas personalidades citadas acima, o ADVOGADO Sergipano Fausto Cardoso e o MONSENHOR Sergipano Olympio Campos, terminaram assassinados em 1906.

Após quatro meses, ele retornou em fevereiro de 1860. A viagem foi um grande sucesso, com o IMPERADOR sendo alegre e calorosamente recepcionado em todos os lugares.

Na primeira metade dos anos 1860 viu-se Paz e Prosperidade no BRASIL. Liberdades Civis foram mantidas. Liberdade de Expressão existia desde a INDEPENDÊNCIA do BRASIL e continuou a ser defendida com veemência pelo IMPERADOR Dom Pedro II.

O IMPERADOR encontrou em jornais da capital e das províncias uma forma ideal de manter conhecimento da opinião pública e da situação em geral da nação.

Outra maneira de monitorar o IMPÉRIO foi através de contato direto com seus súditos. Uma oportunidade para isto era durante as audiências públicas regulares nas terças e sábados, onde qualquer pessoa de qualquer classe social (inclusive escravos) poderia ser admitida e apresentar suas petições e estórias.

Visitas a escolas, colégios, prisões, exibições, fábricas, quartéis, e outras aparições públicas apresentavam mais oportunidades a ele de reunir informação em primeira mão.

A tranquilidade desapareceu quando o Cônsul Britânico no Rio de Janeiro, William Dougal Christie (1816-1874), quase iniciou uma guerra entre a INGLATERRA e o BRASIL.

William Dougal Christie, que acreditava na Diplomacia das Canhoneiras, enviou um ultimato contendo exigências abusivas provenientes de dois incidentes menores ocorridos no fim de 1861 e começo de 1862.

O primeiro foi o Naufrágio de uma Barca Comercial na costa do Rio Grande do Sul que resultou no Saque de sua Carga pela população local.

O segundo foi a prisão de Dois Oficiais Britânicos Embriagados que causavam distúrbios nas Ruas do Rio de Janeiro.

Uma História Apócrifa conta que, um dia, um Marinheiro Inglês perguntou a um rapaz que achava estranho o fato do IMPERADOR passear sem qualquer Guarda-Costas. Aparentemente, o rapaz teria respondidoː - "Todo o IMPÉRIO BRASILEIRO é o Guarda-Costas dele."

O governo brasileiro se recusou a ceder, e William Christie enviou ordens para que Navios de Guerra Britânicos capturassem Embarcações Mercantes Brasileiras como Indenização.

A Marinha do Brasil foi preparada para o conflito iminente, e foi ordenada a compra de Artilharia Costeira, assim como de Encouraçados e as Defesas nas Costas tiveram permissão para atirar contra qualquer Navio de Guerra Britânico que tentasse capturar Embarcações Mercantes Brasileiras.

O IMPERADOR Pedro II foi a maior razão da Resistência do Brasil. Ele rejeitou qualquer sugestão para que o País cedesse.

A resposta veio como surpresa para Christie, que mudou seu tom e propôs um acordo pacífico através de Arbitragem Internacional.

O governo brasileiro apresentou suas demandas e, ao ver a recusa do Governo Britânico, cortou Relações Diplomáticas com o Reino Unido em junho de 1863.

GUERRA do PARAGUAI.

PRIMEIRO VOLUNTÁRIO da PÁTRIA.

“Foto: - Pedro II aos 39 anos de idade, 1865”.

Com a Ameaça de Guerra com a Grã-Bretanha, o Brasil teve que dirigir suas atenções para suas fronteiras ao sul.

Outra guerra civil havia começado no Uruguai jogando seus Dois Partidos Políticos um contra o outro.

O conflito interno levou ao Assassinato de Brasileiros e ao Saque de suas Propriedades no Uruguai.

O governo brasileiro decidiu intervir, temeroso de aparentar fraqueza frente à possibilidade de conflito com os britânicos.

Um Exército Brasileiro invadiu o Uruguai em dezembro de 1864, iniciando a breve Guerra do Uruguai, que terminou em 20 de fevereiro de 1865.

Enquanto isso, em dezembro de 1864 o Ditador do Paraguai, o MARECHAL Francisco Solano López (1827-1870) se aproveitou da situação para estabelecer seu país como poder regional.

Observação do escriba: - Enquanto para o Governo Brasileiro Francisco Solano López é um DITADOR, para o Governo Paraguaio o MARECHAL Francisco Solano López é um Herói Nacional. Dizem que nessa guerra tem o dedinho e o dinheiro da Inglaterra. Entendem?

O Exército Paraguaio invadiu a província brasileira do Mato Grosso (atual estado do Mato Grosso do Sul), resultando na Guerra do Paraguai.

Quatro meses depois, tropas paraguaias invadiram o território argentino como um prelúdio de uma invasão à província brasileira do Rio Grande do Sul.

O IMPERADOR do Brasil deixa o Porto do Rio de Janeiro a bordo do Santa Maria, para o front da Guerra do Paraguai.

A par da anarquia reinante no Rio Grande do Sul e da incapacidade e incompetência de seus Chefes Militares em resistirem ao Exército Paraguaio, o IMPERADOR Pedro II decidiu ir à frente de batalha pessoalmente.

Tanto o GABINETE quanto a ASSEMBLEIA GERAL se recusaram a aquiescer ao desejo do IMPERADOR.

Após receber também a recusa do CONSELHO de ESTADO, o IMPERADOR Pedro II fez o seu memorável pronunciamento: - "Se os POLÍTICOS podem me impedir que siga como IMPERADOR, vou ABDICAR e seguir como Voluntário da Pátria" - uma alusão aos brasileiros que se voluntariaram para ir a guerra e que ficaram conhecidos por toda a nação como "VOLUNTÁRIOS da PÁTRIA".

O próprio MONARCA foi chamado popularmente de "Voluntário Número Um".

“Foto: - O IMPERADOR Dom Pedro II com os seus dois genros, o ENGENHEIRO Fluminense Duque de Saxe-Coburgo-Gota ou Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança (1866-1934) e o MILITAR Francês Conde D'Eu (1842-1922), em Alegrete, durante a Guerra do Paraguai”.

O IMPERADOR Pedro II partiu para o sul em julho de 1865. Desembarcou no Rio Grande do Sul poucos dias depois e seguiu de lá por terra.

A jornada foi realizada montada a cavalo e por carretas, e à noite o IMPERADOR dormia em tenda de campanha.

O IMPERADOR Dom Pedro II alcançou Uruguaiana, uma cidade brasileira ocupada pelo Exército Paraguaio, em 11 de setembro. Quando de sua chegada, a força paraguaia já se encontrava cercada.

“Foto: - Vestido com o Uniforme de Almirante aos 44 anos de idade - os anos de guerra envelheceram prematuramente o IMPERADOR”.

O IMPERADOR cavalgou a uma distância de um tiro de rifle de Uruguaiana para demonstrar sua coragem, mas os paraguaios não o atacaram.

Para evitar mais derramamento de sangue, ele ofereceu os termos de rendição ao Comandante Paraguaio, que os aceitou.

A Coordenação das Operações Militares por Pedro II e seu exemplo pessoal teve um papel decisivo na repulsa à invasão paraguaia do território brasileiro.

Havia uma crença generalizada de que a guerra estava próxima de seu fim e que a rendição do MARECHAL Solano López era iminente.

Antes de partir de Uruguaiana, ele recebeu o Embaixador Britânico Edward Thornton (1817-1906), que se desculpou publicamente em nome da Rainha Vitória do Reino Unido – (1819-1901) e do Governo Britânico pela crise entre os dois IMPÉRIOS.

O IMPERADOR considerou suficiente esta Vitória Diplomática sobre a Mais Poderosa Nação do Mundo e reatou Relações Amistosas entre as duas NAÇÕES.

Ele retornou ao Rio de Janeiro e foi recebido com enormes celebrações.

CONCLUSÃO da GUERRA.

Contra todas as expectativas, a guerra prosseguiu por cinco anos. Durante este período, o tempo e a energia de Pedro II foram dedicados ao conflito.

Ele se ocupou no Recrutamento e Equipamento de Tropas para Reforçar as Linhas de Frente de Batalha, e na construção de Novos Navios de Guerra.

Ao mesmo tempo procurou impedir que querelas entre os Partidos Políticos prejudicassem o Esforço de Guerra.

Sua recusa em aceitar qualquer resultado que não a total vitória sobre o inimigo foi essencial para o resultado final da guerra.

Sua tenacidade foi recompensada com a notícia de que o MARECHAL Francisco Solano López morrera em batalha em 1º de março de 1870, levando ao fim do conflito bélico.

Mais de 50.000 soldados brasileiros morreram e os custos da guerra foram equivalentes a ONZE VEZES a Receita Anual do Governo.

No entanto, o país se encontrava tão próspero que o Governo Pôde Quitar o Débito em apenas DEZ ANOS.

Observação do escriba: - Se a guerra terminou em 1870, e o pagamento foi realizado em DEZ anos, significa que, em 1880 estava tudo pago. Pago a quem? Provavelmente aos Banqueiros Britânicos. Ou não?

O conflito foi um estímulo para a produção e para o crescimento econômico nacional.

O IMPERADOR Dom Pedro II recusou a proposta da ASSEMBLEIA GERAL de erguer uma Estátua Eqüestre sua para comemorar a Vitória e ao invés preferiu utilizar o dinheiro necessário para construir Escolas de Ensino Primário.

APOGEU.

ABOLICIONISMO.

“Foto: - Pedro II aos 46 anos de idade e vestido com a Regalia Imperial do Brasil durante a Fala do Trono, em 1872”.

A Vitória Diplomática sobre o IMPÉRIO BRITÂNICO e a Vitória Militar sobre o Uruguai em 1865, seguida da bem-sucedida conclusão da guerra com o Paraguai em 1870, resultou no que foi chamado de "Era Dourada" e o apogeu do IMPÉRIO BRASILEIRO.

A década de 1870 foram bons anos para o Brasil, e, a popularidade do IMPERADOR era maior do que nunca.

Progressos foram feitos tanto na Esfera Política quanto na Social e todos os segmentos da sociedade foram beneficiados com as reformas e pela Prosperidade Nacional Crescente.

A Reputação Internacional do Brasil melhorou consideravelmente graças a sua estabilidade política e potencial de investimento.

O IMPÉRIO BRASILEIRO era visto como uma nação moderna e progressiva sem equivalente nas Américas, com a única exceção dos Estados Unidos.

A economia começou rapidamente a crescer e a imigração floresceu. ESTRADAS de FERRO, NAVEGAÇÃO e outros Projetos de Modernização foram adotados.

Com "a escravidão fadada à extinção e outras reformas projetadas, as perspectivas de 'avanços morais e materiais' pareciam vastas".

Em 1870, poucos brasileiros eram contrários à escravidão, e ainda menos brasileiros opunham-se publicamente a ela.

O IMPERADOR Pedro II era um dos poucos que o faziam, considerando a escravidão "Uma Vergonha Nacional".

O IMPERADOR Pedro II NUNCA POSSUIU ESCRAVOS. Em 1823, escravos formavam 29% da população brasileira, mas essa porcentagem caiu para 15,2% em 1872.

A Abolição da Escravatura era um assunto delicado no Brasil. Escravos eram usados por todos, do mais rico ao mais pobre.

O IMPERADOR Dom Pedro II desejava pôr fim à escravidão gradualmente para pouco impactar a economia nacional.

Ele conscientemente ignorava o crescente prejuízo político à sua IMAGEM e à MONARQUIA em consequência de seu suporte à escravidão.

O IMPERADOR não tinha AUTORIDADE CONSTITUCIONAL para diretamente intervir e pôr um fim na escravidão.

Precisaria usar todos seus esforços para convencer, influenciar e ganhar suporte entre os POLÍTICOS para atingir sua meta.

Seu primeiro movimento público contra a escravidão ocorreu em 1850, quando Ameaçou Abdicar a menos que a ASSEMBLEIA GERAL declarasse o Tráfico Negreiro no Atlântico Ilegal.

Após a fonte estrangeira do fornecimento de novos escravos ter sido eliminada, o IMPERADOR Pedro II dedicou sua atenção no começo dos anos 1860 em remover a fonte restante: - A escravidão de crianças nascidas como escravos.

A LEGISLAÇÃO foi feita através de sua iniciativa, mas o Conflito com o Paraguai atrasou a discussão da proposta na ASSEMBLEIA GERAL.

O IMPERADOR Pedro II abertamente pediu a gradual erradicação da escravidão na Fala do Trono em 1867.

Foi pesadamente criticado, e seu movimento foi condenado como "suicídio nacional".

OPOSITORES frequentemente diziam que "a abolição era seu desejo pessoal e não o desejo da NAÇÃO".

Por fim, foi Decretada a "Lei do Ventre Livre" em 28 de setembro de 1871, sob a qual todas as crianças nascidas de mulheres escravas após aquela data eram consideradas livres.

VIAGEM a EUROPA e NORTE da ÁFRICA.

“Foto: - Um grande grupo rodeia o IMPERADOR (sentado, à direita) e Auguste Mariette – (a-1) - (sentado, à esquerda), durante a visita à Necrópole de Gizé (a-2) e à Esfinge de Gizé (a-3), no fim de 1871”.

(a-1) – Auguste Mariette – EGIPTÓLOGO Francês (1821-1881). (a-2) – Necrópole de Gizé – Ou Pirâmide de Gizé, que fica localizada nos arredores de Cairo (Egito). (a-3) – Esfinge de Gizé – Uma Estátua que representa uma Criatura Mítica com Corpo de Leão e uma Cabeça Humana (Egito).

Em 25 de maio de 1871 o IMPERADOR Dom Pedro II do Brasil e Dona Isabel Cristina Leopoldina de Bragança (sua esposa) viajaram à Europa. Ele há tempo ansiava por férias no exterior.

Quando chegou a notícia de que sua filha mais nova, a PRINCESA LEOPOLDINA, então com 23 anos, havia morrido de TIFO em Viena, ele finalmente encontrou um motivo forte para partir.

Ao chegar em Lisboa, imediatamente dirigiu-se ao Palácio das Janelas Verdes, onde encontrou-se com sua MADRASTA, a Italiana Maria Amélia de Leuchtenberg ou Maria Amélia do Brasil que não via há quarenta anos.

O encontro foi emocionante e Pedro escreveu no seu diário: - "Eu chorei de felicidade e também de dor por ver minha mãe tão afetuosa para comigo, mas também por vê-la tão idosa e doente".

Em seguida ele visitou a Espanha, a Grã-Bretanha, a Bélgica, a Alemanha, Áustria, Itália, Egito, Grécia, Suíça e França.

Em Coburgo (a-4) visitou a tumba de sua filha Leopoldina (a-5). Sua impressão sobre a viagem foi de um tempo de "alívio e liberdade".

(a-4) – Uma cidade pertencente ao Estado Alemão da Baviera. (a-5) – Princesa Leopoldina do BRASIL, ou seja, Dona Leopoldina Teresa Cristina de Boubon-Duas Sicílias.

Viajando com o nome de "PEDRO de ALCÂNTARA", insistia em ser tratado informalmente e em parar apenas em HOTÉIS.

Passava seus dias em passeios e encontrando com CIENTISTAS e outros INTELECTUAIS com quem partilhava interesses.

A viagem foi um sucesso, e suas maneiras nobres e sua curiosidade valeram-lhe notícias respeitosas nas nações que visitou.

Este prestígio aumentou quando chegaram à Europa as notícias sobre a aprovação da Lei do Ventre Livre.

Ele e sua comitiva voltaram em triunfo ao Brasil em 31 de março de 1872.

A QUESTÃO RELIGIOSA.

Ver artigo principal: - Questão Religiosa. Observação do escriba: - Por ser uma temática complexa, importante e longa na História do Brasil, será alvo de um texto em separado, a ser publicado posteriormente.

“Foto: - Pedro II aos 49 anos de idade, 1875”.

Logo após retornar ao Brasil Pedro II enfrentou uma crise inesperada.

Por muito tempo o Clero Brasileiro fora mal preparado e Indisciplinado, além de sofrer com a falta de membros suficientes, levando a uma Grande Perda de Prestígio à Igreja Católica.

O Governo Imperial realizou um programa de reformas com o intuito de corrigir essas deficiências, seguindo uma Tendência Liberal.

Como o CATOLICISMO era a RELIGIÃO do ESTADO, o Governo exercia um Grande Controle sobre os Assuntos da IGREJA, pois pagava os Salários dos CLÉRIGOS, nomeava PÁROCOS e BISPOS, ratificava BULAS PAPAIS e supervisionava Seminários.

O Governo selecionava BISPOS que satisfizessem seus critérios quanto ao Preparo Intelectual, o apoio às Reformas Liberais e à Adequação Moral.

No entanto, à medida que mais homens fiéis ao ESTADO vieram a preencher as fileiras CLERICAIS, maior se tornou o ressentimento quanto ao Controle do GOVERNO sobre a IGREJA.

Os BISPOS de Olinda e Belém (nas Províncias de Pernambuco e Pará, respectivamente) eram dois membros da nova geração de CLÉRIGOS zelosos e bem preparados.

Eles haviam sido influenciados pelas decisões e a situação que envolvia o PAPADO e os CATÓLICOS na época, especialmente a Ênfase Antiliberal do CONCÍLIO VATICANO I.

Em 1872, eles Ordenaram a Expulsão dos MAÇONS das IRMANDADES LEIGAS.

Embora a MAÇONARIA EUROPEIA tenha frequentemente tendido para o ATEÍSMO e o ANTICLERICALISMO, as coisas eram diferentes na Vertente Brasileira onde a Adesão às Ordens Maçônicas era comum, embora o IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL NÃO TENHA SIDO MAÇOM.

O MINISTÉRIO chefiado pelo VISCONDE do RIO BRANCO tentou em duas ocasiões distintas convencer os BISPOS a revogar suas ordens, mas eles se recusaram.

Isto levou a seu julgamento pelo SUPREMO TRIBUNAL de JUSTIÇA (STJ) – que após a Proclamação da REPÚBLICA receberia o nome de Supremo Tribunal Federal -, (STF).

Em 1874, eles foram condenados a QUATRO ANOS de PRISÃO com Trabalho Forçado, embora o IMPERADOR tenha imediatamente comutado para Prisão Simples.

O IMPERADOR Pedro II teve uma participação decisiva na crise ao Apoiar inequivocamente o Governo.

Ele era um Adepto CONSCIENTE do CATOLICISMO, o qual enxergava como um importante difusor de VALORES CIVILIZATÓRIOS e CÍVICOS.

Conquanto evitasse qualquer coisa que pudesse vir a ser considerado pouco ortodoxo, ele nunca se sentiu restringido em pensar e agir livremente.

O IMPERADOR aceitou ideias novas, tais como a Teoria da Evolução de Charles Darwin, sobre a qual ele afirmara que "as leis que ele (Darwin) descobrira ENGRANDECEM o CRIADOR".

Foi Moderado em suas CRENÇAS RELIGIOSAS, mas não TOLERAVA o Desrespeito às LEIS e à AUTORIDADE do GOVERNO.

Como ele afirmou a seu genro: - "(O GOVERNO) tem que garantir que a CONSTITUIÇÃO seja OBEDECIDA. Nesses procedimentos não há desejo de proteger a MAÇONARIA. Mas sim defender os Direitos do Poder Civil."

A crise foi resolvida em setembro de 1875, após o IMPERADOR, a CONTRAGOSTO, ter concordado com a ANISTIA COMPLETA aos BISPOS e após a SANTA SÉ ter Anulado as Interdições.

VIAGEM aos EUA, EUROPA e ORIENTE MÉDIO.

“Foto: - Pedro II (sentado, à direita) nas Cataratas do Niágara (a-6), 1876”.

(a-6) – Cachoeiras localizadas no leste da América do Norte, nas proximidades de Toronto (Canadá).

“Foto: - D. Pedro II, em retrato do PINTOR Fluminense Delfim da Câmara (1834-1916) em 1875, no período das viagens diplomáticas internacionais”. Observação do escriba: - Na realidade Delfim Câmara era PINTOR e lidava com fotografias.

Mais uma vez o imperador viajou para o exterior, desta vez indo aos Estados Unidos.

Ele foi acompanhado por seu leal criado o Negro RAFAEL, que o criou na infância. Pedro II chegou à Nova Iorque em 15 de abril de 1876, e de lá viajou pelo interior do país.

Indo até São Francisco no oeste, Nova Orleães no sul, Washington, D.C, no noroeste, e Toronto, no Canadá.

Sua viagem foi um "triunfo completo", tendo Pedro II causado uma profunda impressão no povo americano por sua simplicidade e gentileza.

Depois atravessou o Atlântico, onde visitou a Dinamarca, Suécia, Finlândia, Rússia, o Império Otomano e a Grécia.

Em sequência foi para a Terra Santa, Egito, Itália, Áustria, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Países Baixos, Suíça e Portugal. Ele voltou ao Brasil em 22 de setembro de 1877.

Em sua estadia nos Estados Unidos, o IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL visitou o Presidente e GENERAL Estadunidense Ulysses Simpson Grant. Nesse mesmo período, abre, em Filadélfia, Pensilvânia, a primeira Exposição Mundial dos EUA, para comemorar o centenário da assinatura da Declaração de Independência que aconteceu em 1776, também em Filadélfia. Observação do escriba: - Oficialmente a Exposição foi aberta pelo Presidente e GENERAL Estadunidense Ulysses Simpson Grant e pelo IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL.

O IMPERADOR Dom Pedro II do BRASIL conheceu Thomas Edison (a-7) e Graham Bell (a-8), que havia inventado o que no futuro viria a ser o TELEFONE, e junto ao inventor teria testado a nova invenção.

(a-7) – Thomas Edison (1847-1931) foi um INVENTOR e EMPRESÁRIO Norte-Americano que patenteou centenas de invenções. Entre as inúmeras invenções destaca-se a LÂMPADA ELÉTRICA INCANDESCENTE e o CINEMATÓGRAFO. Foi um dos grandes estimuladores da Indústria Cinematográfica.

(a-8) – Alexander Graham Bell (1847-1922) foi um INVENTOR Escocês considerado por muito tempo o inventor do TELEFONE. Em 11 de junho de 2002, o Congresso dos Estados Unidos, através da Resolução nº 269, reconheceu que foi o INVENTOR Italiano Antonio Meucci (1808-1889) o verdadeiro inventor do TELEFONE. Antonio Meucci vendeu o protótipo do aparelho a Graham Bell nos anos 1870. Ao que tudo indica Graham Bell está envolvido com a invenção do TELÉGRAFO.

Companhia Telefônica Bell.

A Bell Telephone Company foi fundada em 1877, pelo SOGRO de Alexander Graham Bell, cujo nome é Gardiner Greene Hubbard, que também ajudou a organizar a New England Telephone and Telegraph Company.

Em 1879, a Bell Company comprou da Western Union as patentes do Microfone de Carbono (grafite ou antracite), criado por Thomas Edison. Isto tornou o telefone mais eficiente para chamadas de longa distância - não era mais necessário gritar para ser ouvido.

Dom Pedro II, IMPERADOR do BRASIL, foi a primeira pessoa a comprar AÇÕES da Bell Telephone Company. Um dos primeiros TELEFONES em Residência Privada foi instalado no PALÁCIO IMPERIAL de PETRÓPOLIS, sua Residência de Verão, a quarenta milhas do Rio de Janeiro.

Na exposição, o experimento de Graham Bell era ignorado pelos observadores, porém tudo mudara com a aparição do Imperador Brasileiro.

Separados por salas diferentes, ao ouvir a voz de Bell no aparelho, Pedro II profere sua célebre frase: - "Meu Deus, isto fala!".

Admirado com o mecanismo, Pedro fez questão de que o Brasil fosse um dos primeiros países do mundo a possuir um TELEFONE - os primeiros modelos foram instalados em Petrópolis e no Rio de Janeiro em 1877.

As viagens de Pedro II ao exterior causaram um profundo impacto psicológico nele. Enquanto viajava, estava praticamente livre das restrições impostas pelo seu cargo.

Sob o pseudônimo "Pedro de Alcântara", ele aproveitava a satisfação de se mover como uma pessoa comum, até mesmo viajando por TREM apenas com sua esposa.

Apenas quando viajava para fora era que o Imperador podia se desvencilhar das formalidades e exigências da vida que conhecia no Brasil.

Tornou-se mais difícil se readaptar às suas rotinas como CHEFE de ESTADO ao retornar.

Com a morte prematura de seus Filhos do Sexo Masculino, a fé do Imperador no futuro da Monarquia se evaporara.

Suas viagens para o exterior agora o tornaram ressentido do peso que o destino colocara em seus ombros quando era apenas uma criança de cinco anos de idade.

Se antes ele não tinha interesse em assegurar o trono para a próxima geração, agora ele não tinha interesse sequer em mantê-lo em seu tempo de vida.

DECLÍNIO e QUEDA.

Ver artigo principal: - Declínio e Queda de Pedro II do Brasil.

DECADÊNCIA.

“Foto: - Pedro II em 1887, com 61 anos: - Um IMPERADOR cansado de sua Coroa e resignado quanto ao fim da Monarquia”.

Na década de 1880 o Brasil continuou a prosperar e a diversidade social aumentou notavelmente, testemunhando inclusive o primeiro movimento pelos Direitos da Mulher.

Por outro lado, as cartas que Pedro II escreveu neste período revelam um homem cansado do mundo, cada vez mais alienado e pessimista.

Ele permanecia fiel às suas obrigações como CHEFE de ESTADO e era meticuloso em seu cumprimento, apesar de frequentemente sem entusiasmo.

Por causa da crescente "indiferença do Imperador pela sorte do destino do Regime" e por sua falta de atitude em defesa do Sistema Imperial quando ele começou a ser questionado, historiadores têm atribuído a "principal, talvez única, responsabilidade" pela Queda da Monarquia a Pedro II.

Após a sua experiência com os perigos e obstáculos de governo, as figuras políticas que surgiram na década de 1830 olharam para o Imperador como provedor de uma fonte fundamental de autoridade essencial tanto para governar quanto para a sobrevivência nacional.

Estes Velhos Estadistas Morreram ou se retiraram da vida pública até que, nos anos 1880, eles haviam sido quase todos substituídos por uma Geração Mais Nova de Políticos que não haviam experienciado os primeiros anos do reinado de Pedro II, quando perigos internos e externos ameaçaram a existência da nação.

Eles haviam apenas conhecido uma Administração Estável e Prosperidade. Em grande contraste com aqueles da era anterior, a nova geração não via razão para manter e defender a Instituição Imperial como força benéfica unificadora para a nação.

O papel de Pedro II em atingir uma era de unidade nacional, estabilidade e bom governo eram agora ignorados e desconsiderados pelas Elites Dirigentes. Por seu sucesso, o Imperador havia tornado sua posição desnecessária.

A falta de um Herdeiro que pudesse prover de forma possível uma nova direção para a nação também diminuiu as perspectivas a longo termo para a continuação da Monarquia Brasileira.

O Imperador amava sua filha ISABEL, mas ele considerava a ideia de uma Sucessora Feminina como contrária ao papel requerido de um Governante do Brasil.

Ele enxergava a morte de seus dois filhos homens como um sinal de que o Império estava destinado a ser suplantado.

A resistência a aceitar uma mulher governante também era compartilhada pela CLASSE POLÍTICA.

Apesar de a CONSTITUIÇÃO permitir a Sucessão Feminina ao Trono, o Brasil ainda era um País Bastante Tradicional, e apenas um sucessor masculino era percebido como capaz de ser um CHEFE de ESTADO.

O REPUBLICANISMO era um CREDO ELITISTA que nunca floresceu no Brasil, e que tinha pouco apoio nas PROVÍNCIAS.

Mas uma ameaça séria à MONARQUIA foi a combinação de ideias REPUBLICANAS e a disseminação do POSITIVISMO entre os Oficiais de Baixa e Média Patente no Exército, o que levou a Indisciplina nas Tropas.

Eles sonhavam com uma REPÚBLICA DITATORIAL que acreditavam ser superior a Monarquia Democrática Liberal.

ABOLIÇÃO e GOLPE de ESTADO.

“Foto: - A última fotografia da FAMÍLIA IMPERIAL no Brasil, de 1889”.

Em junho de 1887, a Saúde do Imperador havia declinado consideravelmente, e seus Médicos sugeriram que ele buscasse Tratamento na Europa.

Enquanto em Milão, passou duas semanas entre a vida e a morte, recebendo até mesmo a extrema-unção. Em 22 de maio de 1888, acamado e ainda se recuperando, recebeu a notícia de que a Escravidão havia sido Abolida no Brasil.

Com voz fraca e lágrimas nos olhos, murmurou: - "Demos graças a Deus. Grande povo! Grande povo!" e desatou a chorar copiosamente.

Pedro II retornou e desembarcou no Rio de Janeiro em 22 de agosto de 1888. O "país inteiro o recebeu com um entusiasmo jamais visto. Da capital, das províncias, de todos os lugares, chegaram provas de afeição e veneração."

Com a devoção expressada pelos brasileiros com o retorno do Imperador e da Imperatriz da Europa, a Monarquia aparentava gozar de apoio inabalável e parecia estar no ápice de sua popularidade.

A nação brasileira desfrutava de grande prestígio no exterior durante os anos finais do Império, e havia se tornado uma Potência Emergente no Cenário Internacional.

Previsões de perturbações na Economia e na Mão de Obra causadas pela Abolição da Escravatura não se realizaram e a colheita de café de 1888 foi bem-sucedida.

Contudo, o fim da escravidão desencadeou em uma transferência explícita do apoio ao REPUBLICANISMO pelos Grandes FAZENDEIROS de Café.

Detentores de grande Poder Político, Econômico e Social no País, os FAZENDEIROS consideraram a Abolição como CONFISCO de PROPRIEDADE PRIVADA.

Para evitar uma REAÇÃO REPUBLICANA, o governo aproveitou o crédito fácil disponível no Brasil como resultado de sua prosperidade e disponibilizou grandes empréstimos a juros baixos aos CAFEICULTORES, além de distribuir fartamente TÍTULOS de NOBREZA e outras Honrarias a figuras políticas influentes que haviam se tornado descontentes.

O governo também tomou medidas indiretas para administrar a crise com os MILITARES revivendo a Moribunda GUARDA NACIONAL, que então existia praticamente apenas no papel. – (fim da 2ª parte).

Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!

Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...

Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?

Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.

Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.

Aracaju, quinta-feira, 19 de dezembro de 2019.

JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.