BASTA
Precisamos rever nossos conceitos políticos, gerais e irrestritos, para não ficarmos no particular, casuístico, polarizado.
Tudo que foi bom do passado fora criticado e destruído, em defesas da igualdade de direitos e obrigações, género, religião, politica, cultura, profissão, assistência social, etc.
Agora tudo é permitido até prova em contrário, ou juízo de valor sem paradigma, pessoalizando o gozo, à vontade, o amor-próprio, a diferença racial, etc.
Conceituado os Direitos Humanos englobando os animais, foi-lhe dado o direito civil, como se civilista fora no contexto social. As crianças passam a ser vítimas em detrimento dos animais de estimação, atendidos em clínicas veterinárias com aportes pecuniários, porquanto os familiares são atendidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS. A ração balanceada tem mais valor nutriente do que a refeição operária e estudantil. O número de indigentes nas ruas urbanas, hoje em dia na terceira geração, não tem guarida governamental nem social dos partidos políticos, das igrejas, das Organizações Não Governamentais – ONG’s, etc. Como se os maus não nos bastassem ainda deparamos com os imigrantes com suas justas reivindicações imigratórias. Sem falarmos no povo carcerário, sem julgamento, diplomados na escola do crime, que podem sair por “ene” razões jurídicas, a atormentar a insegurança social. Esse judiciário que julga mal, em conluio com o suborno, a propina, se torna suspeito das suas jurisprudências, verdadeira máfia oficial, se é que existe algo oficial, contribui para os reclamos da revisão dos conceitos urbanos, sociais, políticos, democráticos, morais, pervertidos.
É preciso que haja uma basta comportamental, que seja visto por apartidários, de todos os matizes, por juízo internacional conceituado com os princípios basilares da Justiça ampla e irrestrita.
Tenho dito.
Chico Luz