Aos católicos que ainda buscam ser fiéis aos ensinamentos de Cristo
A única diferença entre a homilia feita na missa do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Aparecida e um comício do PT, foi o acréscimo das bandeiras do ambientalismo, encarnado no sínodo da amazônia, e da imigração indiscriminada. De resto, temos a mesma ladainha de sempre: um desfile de pobrismo, luta de classes, rebaixamento da Igreja à mera assistente social (quando na verdade a caridade cristã é uma consequência periférica do amor a Deus e do serviço a Ele) etc., etc. É um discurso de Esquerda tão crasso e desavergonhado que o Arcebispo disse com todas as letras: "A Direita é violenta e injusta" Aos católicos que ainda buscam ser fiéis aos ensinamentos de Cristo e aos dogmas da Igreja, o Arcebispo tachou-os como a "besta apocalíptica do tradicionalismo". Uma besta que tem que ser combatida e vencida, é claro. Enfim, um show de Esquerdismo e militância progressista. A "busca do Reino de D'us e sua justiça", a qual Cristo preconizava, passou longe, MUITO longe do santuário de Aparecida. (RM)
Dom Orlando Brandes, ao fazer seu sermão hoje diante de mais de 40 mil pessoas, em Aparecida do Norte, acabou novamente misturando religiosidade com ideologia barata.
Dom Orlando chamou a direita de "violenta e injusta", criticou a corrupção e cometeu outros esquerdismos.
Tique nervoso recorrente dos dirigentes católicos alienados, que desconfio não representarem mais -nem de longe- os verdadeiros católicos.
No mesmo discurso, em que atabalhoadamente acusa a direita e a mistura com a corrupção -que é a marca incontestável da esquerda- ele ainda defende a "preservação da natureza" (alusão óbvia, simplória e crítica ao caso da Amazônia, que a esquerda explora, inventa fake e adora), e ainda pede para que "as crianças não morram mais de bala perdida" (outra alusão óbvia ao caso Ágatha no Rio, que acusa a polícia e por tabela o governo Bolsonaro).
Representante dos dirigentes dessa igreja que, seguindo seu líder, passa a mão na cabeça de tiranetes assassinos como Maduro, não poderia ter discurso diferente.
Ao acusar a direita de violenta, o homem do sermão ignora covardemente que o atual presidente sofreu, pelas mão de seus amigos comunistas, uma enorme violência: foi esfaqueado em praça pública e quase perdeu a vida.
E que não se ouviu um pio sequer nem dele e muito menos de seu papa, Francisco, que se calaram convenientemente.
Esquece também da violência sofrida pelas crianças violentadas frequentemente pelos padres católicos, fato sempre abafado e "esquecido".
E da corrupção no Vaticano exercida pelos cardeais, especialmente na disputa pelo poder dentro de uma organização milionária e recheada de "políticos da fé".
Ou da posição reacionária da igreja católica em relação ao aborto e ao uso de anticoncepcionais.
Essa igreja de dirigentes atrasados, não à toa, perde terreno para os evangélicos cada vez mais.
Inclusive na Amazônia, onde tem atuação pífia como organização.
Evidentemente, existem esforços isolados -e elogiáveis- de padres católicos, nada a ver com a organização em si.
Entretanto, Bolsonaro foi à Aparecida às quatro da tarde.
Foi ovacionado pelo povo como sempre, e como sempre a imprensalha, em chamadas combinadas, afirmou que houve "aplausos e vaias".
Quem assiste ao vídeo percebe claramente a real: duas vaias dos câmeras da globo e milhares do povaréu de verdade.
Dom Orlando fez outro discurso, agora ao lado de Bolsonaro.
Não atacou como antes a direita, que havia acabado de chamar de "dragão do tradicionalismo".
Desta vez, firme como uma rocha em suas convicções, atenuou suas falas sobre a direita.
Educação, falta de fé em suas próprias palavras ou simplesmente aquele esquerdismo enrustido que conhecemos tão bem?
A cúpula da igreja católica vai mal.
Como seria diferente, com essa atitude alienada e covarde, que preserva uma organização milionária e que na verdade faz muito pouco pelos infortunados, pobres e esquecidos?
A citação infeliz a respeito dos tais dragões foi um tiro no pé do ilustre arcebispo.
Porque são eles os verdadeiros dragões.
Os dragões da fé. (MAF)