MANIPULAÇÃO EM MASSA
            Para ser construído o Reino de Deus conforme Jesus anunciou, o egoísmo deve ser vencido dentro dos nossos corações. As forças instintivas da natureza animal são muito fortes e tendem a se organizar para os poucos que dominam o poder, manter afastado do ideal humano a grande maioria. Termina ambos os grupos, poderosos e explorados, afastados da condição de Família Universal que caracteriza o Reino de Deus.
            Irei apresentar as 10 estratégias de manipulação em massa, conforme idealizado pelo francês Sylvain Timsit, com base em Noam Chomsky, que dizia o seguinte: “Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-la pela força usando cassetetes. Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia” (Chomsky, N., 1993)
            Essas estratégias utilizadas diariamente pelas elites servem para afastar o rebanho de Deus do seu aprisco. Cabe a nós, cristãos mais esclarecidos, conhecer essas manobras, denunciá-las e partir para a construção do Reino de Deus, a partir do Brasil, sob o comando do anjo Ismael, como tal foi designado pelo Cristo, nosso governador sideral.
1. A Estratégia da Distração
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais.
2. Criar problemas e depois oferecer soluções
Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar. Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade. Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3. A estratégia da gradualidade
Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes comunistas.  E comumente utilizada pelos grandes meios de comunicação.
4. A estratégia de diferir
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como crianças
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade. ”
6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade
Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto. Introduzir a ideia de que quem argumenta demais e pensa demais é chato e mal-humorado, que lhe falta humor de sorrir das mazelas da vida. Assim as pessoas vivem superficialmente, sem se aprofundar em nada e sempre ter uma piadinha para se safar do aprofundamento necessário a questões maiores. A ideia é tornar qualquer aprofundamento como sendo desnecessário. Pois qualquer aprofundamento sério e lúcido sobre um assunto pode derrubar sistemas criados para enganar a multidão.
9. Reforçar a auto culpabilidade
Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!
10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que dos indivíduos sobre si mesmos.
Nós do Yogui.co acreditamos que para se manter desperto e apto a tomar decisões sem sermos massa de manobra devemos nos autoconhecer, o caminho mais profundo de autoconhecimento é a meditação (ao nosso ver).
A simples tarefa de olharmos internamente para cada nuance de nosso ser e questionar cada célula, cada pensamento é o caminho básico para quem deseja despertar de toda essa manipulação que foi pensada para nos manter dispersos.
Quanto mais disperso o ratinho. Mais facilmente cai na ratoeira
Observamos assim que o embate prioritário que existe na sociedade envolve principalmente os aspectos materialistas do poder. As elites querem se manter onde estão e a massa, manipulada por essas técnicas, ficam longe do poder e mais ainda das lições do Mestre Jesus. Cabe a nós, espiritualistas de todos os credos, que respeitamos a Deus como nosso Criador e que queremos seguir as lições do Cristo, sair dessa dicotomia e construir a sociedade do Reino de Deus, conforme Ele nos ensinou, praticando inicialmente a Reforma Íntima em nossos corações.