O envolvimento da União Soviética no assassinato de John Kennedy
Kennedy fazendo o seu trágico desfile político.
Infelizmente, a Internet tornou-se um instrumento de propagação de teorias conspiratórias, alguns leitores caem em mentiras sobre evidências de vida alienígena, Terra Plana, a participação da CIA no assassinato de John Kennedy e muitas pessoas confundem o papel político revolucionário da Maçonaria. Todavia, decidi fazer um texto explicando como a KGB, DGI (Diretoria de Inteligência de Cuba) e o DIE (Polícia Secreta da Romênia) colaboraram neste atentado terrorista, contudo, usarei fontes primárias e sites seguros para assegurar a veracidade dos fatos, como por exemplo, os depoimentos de Ion Mihai Pacepa, Mitrokhin e Cliff Kincaid.
O homem responsável pelo assassinato de John Kennedy, cujo nome é Lee Harvey Oswald, conhecido por ser um fuzileiro naval no passado, o mesmo era um militante comunista, um dos seus passatempos favoritos era ler jornais marxistas, estudar a língua russa, visitar a URSS e ele tinha amigos que participavam do Partido Comunista Japonês, um fato curioso sobre a sua trajetória de vida trata-se de uma viagem que ele fez para a Cidade do México, onde ele visitou uma embaixada soviética e entrou em contato com um agente da KGB, o qual usava o codinome “Camarada Kostikov” (mas o seu nome verdadeiro era Valery Kostikov), essa informação foi constatada por meio de uma carta escrita por Oswald, enviada na Embaixada de Washington, onde ele frisou o seu contato com este oficial soviético.
Durante a sua estadia na Cidade do México, Oswald levou consigo um dicionário espanhol-inglês, ele comprou tíquetes para assistir uma tourada na arena da Plaza México, do mesmo modo, Oswald carregava um mapa desta cidade, ele circulou um desenho que exibia o Palácio de Belas-Artes, o qual era muito frequentado por visitantes estrangeiros e apreciadores da cultura e tradição hispânica. O encontro secreto entre Lee Harvey Oswald e Valery Kostikov ocorreu na Cidade do México entre as datas de 28 e 29 de Setembro de 1963 (no final de semana).
Antes de o assassinato ter sido consumado, Lee Harvey Oswald estava alocado no Japão enquanto trabalhava como fuzileiro, ele havia sido recrutado pela KGB e foi treinado pelas tropas soviéticas durante três anos, onde recebeu doutrinação marxista, aprendeu a usar dispositivos de comunicação e armamentos, como também, o governo soviético forneceu uma esposa para o Oswald, cujo nome é Marina, a qual recebeu a ordem para observar os passos do seu marido e ajuda-lo nesta missão, posteriormente, ela foi enviada para o Texas. Oswald gostou muito de participar desta missão, tendo em vista que ele idolatrava a URSS, no entanto, ele não gostou da forma como o ditador Nikita Kruschev foi tratado pelo Presidente Kennedy, pois o governo americano tomou drásticas medidas contra a instalação de mísseis em Cuba, denunciou o avanço de movimentos de libertação (os quais eram financiados por ditaduras comunistas como a URSS, Iugoslávia, Romênia, Tchecoslováquia e Coréia do Norte) nos países da África, Oriente-Médio e América Latina, assim como, a URSS derrubou o avião de espionagem americano U-2, utilizando o avião militar Sukhoi Su-9. Esses atos agressivos da União Soviética provocaram as sanções dos EUA contra a política expansionista do bloco comunista.
Com o término do ataque terrorista o bloco comunista internacional entrou em desespero, Nikita Kruschev contratou os seus agentes da KGB para deslocar uma campanha de desinformação no mundo Ocidental, com o objetivo de criminalizar a CIA, FBI, petroleiros do Texas, o complexo industrial-militar e a classe corrupta do governo americano, essa tática de desinformação midiática foi adotada a partir do 20° Congresso, onde o Nikita Kruschev denunciou os crimes perpetrados por Josef Stalin (todavia, inocentou o genocídio provocado por Lênin e pelo Exército Vermelho) e reformou o departamento do KGB, ao mesmo tempo, o Nikita Krushev moldou uma imagem reformadora na Rússia e iniciou uma “coexistência pacífica” com os EUA no cenário geopolítico. Para almejar essa estratégia de embuste e mentiras, o Nikita Kruschev contratou os agentes Ivan Anisimovich Fadeyev e Sakharovsky para financiar livros, revistas, periódicos e filmes no mundo Ocidental, os quais atacassem a lealdade da CIA e a política americana, com o interesse de limpar a imagem sanguinária da URSS e impedir uma futura guerra mundial que envolva o uso de armas atômicas.
Antes da propaganda de desinformação comunista ter atingido o Ocidente, era necessário remover as suspeitas de que a URSS tivesse orquestrado a morte de John Kennedy e designar o Lee Harvey Oswald como um “lobo solitário”, por conseguinte, dois agentes do FBI que participavam do Partido Comunista dos Estados Unidos da América realizaram uma grande contribuição nesta tarefa, Morris Childs e Jack Childs, ambos trabalharam como uma quinta-coluna dentro do governo americano (FBI) ao mesmo tempo em que compactuavam com a estratégia política do bloco comunista, uma prova disso foi a visita de Morris Childs ao escritório de Boris Ponomarev, o último trabalhava como diretor no Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista. Boris Ponomarev mandou Morris Childs dizer que a URSS nunca compactuou com as ações de Oswald, o governo soviético emitiu uma nota dizendo que Oswald foi desertado de seu território, tentou cometer suicídio e foi diagnosticado como um débil mental pelos psiquiatras da Rússia, e era necessário devolver este maluco para os EUA e resguardar a segurança da União Soviética. Posteriormente, os EUA aprovou essa informação e não decidiu criminalizar Nikita Kruschev, todavia, essa atitude foi uma tolice, porque o governo americano foi tapeado pelos agentes comunistas do FBI, levando-se em consideração de que Yuri Andropov, Boris Ponomarev e Leonid Brejnev comemoraram o aniversário de Morris Childs, entregando uma medalha da Ordem do Estandarte Vermelho para Morris e Jack Childs (porque eles contribuíram com a campanha de desinformação política da URSS).
Encerrando a fase de desinformação política, a URSS foi considerada como inocente e Lee Harvey Oswald era popularmente conhecido como um maluco, entretanto, era necessário matar Oswald com a finalidade de evitar o vazamento de informações que revelassem o conluio soviético por trás do assassinato de John Kennedy, nesta cena entra a participação de Jack Ruby, o qual recebeu ordens de Fidel Castro para assassinar Lee Harvey Oswald e concretizar a queima de arquivo, a KGB mandou Fidel Castro usar o serviço do DGI para entrar em contato com Jack Ruby, uma prova disso é o número de visitas feitas por Jack Ruby em Cuba nos dias 8 de Agosto de 1959, 11 de Setembro e 13 de Setembro. No momento em que essas viagens foram descobertas pelas forças policias e jurídicas dos EUA, Robert G. Blakey, o representante do Comitê Exclusivo para Assassinatos da Câmara, escreveu a seguinte nota sobre o assassino: “Estabelecemos além de toda a dúvida razoável que Ruby mentiu repetida e deliberadamente ao FBI e à Comissão Warren sobre o número de viagens que fez a Cuba e sobre sua duração”. Após o ditador Fidel Castro tomar conhecimento deste assassinato, ele fez um discurso público demagógico prestando tributos pela morte John Kennedy, e nesta mesma oratória, ele atacou as forças imperialistas da CIA, a ultra-direita radical americana e o complexo industrial-militar dirigido pelos generais intervencionistas, no entanto, Fidel Castro não cita o nome de nenhuma figura destacada, apenas cita alegorias e bodes expiatórios.
Pouco tempo depois, a KGB operada por Anisimovich Fadeyev e Sakharovsky iniciaram a sua campanha de desinformação no mundo artístico e intelectual dos EUA, Inglaterra, França e Israel, essa informação foi revelado após a “queda” da União Soviética em 1991 e o início das primeiras eleições democráticas na Federação Russa, o Presidente Boris Yeltsin revelou uma carta enviada ao Comitê Central escrita no dia 23 de Novembro de 1963, a qual foi assinada pelo diretor da KGB Vladimir Semichastny, o qual indicou a orientação e o financiamento de jornais e revistas progressistas em países ocidentais, com o interesse de culpar a CIA, a Direita radical e os círculos racistas e reacionários dos EUA pelo assassinato de John Kennedy, o pedido de Vladimir Semichastny ganhou a aprovação do governo soviético, posteriormente, a URSS financiou o jornal britânico Labour Monthly. Da mesma forma, o Arquivo Mitrokhin o qual armazenou mais de 25.000 documentos da KGB, explica como a URSS procurou incentivar a propagação de teorias conspiratórias e mentiras sobre a honestidade do governo americano e da CIA. Mais uma prova disso foi a operação de desinformação feita pelo General Sakharovsky, ele financiou livros e filmes que culpavam a CIA pelo assassinato de John Kennedy; o primeiro livro sobre este assunto foi “Oswald: Assassino ou bode expiatório?”, o qual foi escrito por Joachin Joesten, um antigo membro do Partido Comunista Alemão, e esta obra foi publicado por Carlo Aldo Marzani, este editor era regularmente pago pela KGB e chegou a receber $ 672.000 dólares do Comitê Central do Partido Comunista da URSS, a primeira pessoa que fez uma resenha deste livro foi Victor Perlo, outro agente da KGB, a resenha elogiava a obra e ela foi publicada no jornal esquerdista do New York Times. O escritor I.F Stone ajudou a propagar mentiras sobre o governo americano neste período, dizendo que Lee Harvey Oswald e Jack Ruby eram “direitistas fanáticos” e ambos apoiavam a campanha belicista dos EUA, entretanto, I.F Stone também era um agente da KGB. Mais uma vez, outro mentiroso participou da campanha soviética de embuste e enganação, Mark Lane, famosa esquerdista americana, produziu um best-seller acusando a extrema-direita pelo assassinato de John Kennedy, todavia, Mark Lane recebeu 2 mil dólares da KGB por intermédio do agente Genrikh Borovik, da mesma forma como Joachin Joester, ele também recebeu este investimento soviético.
Por fim, a campanha de mentiras desencadeadas por Mark Lane trouxe resultados negativos para a política de segurança interna dos EUA, o seu livro “A divergência de um cidadão (publicado em 1968) fez com que a população americana realmente acreditasse que a CIA era a responsável pelo assassinato de John Kennedy, ela viajou para diversos países ocidentais declarando que o EUA era controlado por um casta reacionária, a qual criou um Estado-Policial controlado pelo FBI, seguidamente, Lyndon Johnson, Clay Shaw (o qual foi preso injustamente) e E. Howard Hunt, foram falsamente acusados de conspirar contra a segurança do governo norte-americano e por terem orquestrado o assassinato do Presidente John. F. Kennedy, um exemplo disso foi um bilhete escrito por Lee Harvey Oswald ao Sr.Hunt (H.L. Hunt), onde tinha interesse de mostrar um conluio secreto entre este terrorista e os magnatas do petróleo americano, todavia, este bilhete era falso e a assinatura de Oswald foi manipulada pela KGB, o interesse da URSS era montar uma propaganda anti-capitalista e atacar a classe burguesa do Estado do Texas, e essa informação falsa foi anunciada na revista esquerdista Ramparts, a qual era dirigida por Penn Jones Júnior, um lunático que propagava teorias conspiratórias forjadas pela União Soviética. Contudo, o bilhete escrito ao Sr.Hunt tratava-se de uma cópia falsa, ela foi feita através de uma máquina de fotocópias criada pelo pai de Hanna Sulter, este dispositivo era capaz de manipular a caligrafia de qualquer pessoa, o objeto era utilizado pelo departamento de segurança e espionagem da Hungria (a qual era um satélite soviético no período) e a KGB chegou a utilizar este instrumento para fazer “medidas ativas” para criminalizar personalidades famosas do governo americano, como foi o caso de E. Howard Hunt e H.L. Hunt.
Nesta antiga fotografia, o assassino Lee Harvey Oswald está segurando um jornal marxista.
Mesmo que os antigos desertores romenos, russos e cubanos tenham mostrado com clareza a conexão de Lee Harvey Oswald com o bloco comunista, teremos que lidar com artigos e livros fajutos que foram financiados pela União Soviética no passado, todavia, trago-lhes um depoimento interessante escrito pelo próprio Lee Harvey Oswald, ele mesmo usava termos muito familiares da KGB, como por exemplo, “amigos” (código que denomina o escritório de auxílio) e Cruz Vermelha (código que denomina a ajuda financeira), mas a parte mais importante é a carta escrita por Oswald, este documento foi enviado para a embaixada soviética na Cidade do México, onde mostra o seu encontro com Valery Kostikov: “Isto é para informá-lo dos eventos recentes desde o meu encontro com o camarada Kostin na embaixada da União Soviética na Cidade do México. Não pude permanecer no México por tempo indefinido por conta das restrições do meu visto, que era de apenas 15 dias. Não podia requerer um novo visto a menos que utilizasse meu nome verdadeiro, então retornei para os Estados Unidos”.
Para abordar a cumplicidade de Fidel Castro neste assassinato, traduzi o texto do jornalista americano Cliff Kincaid, onde ele usa o depoimento dos agentes da CIA e mostra o interesse dos governos marxistas latino-americanos pela morte do Presidente John F. Kennedy: O oficial da CIA Brian Latell escreveu em seu novo livro “Os Segredos de Castro” (Castro’s Secrets), mostrando a revelação de que Fidel Castro sabia que Lee Harvey Oswald mataria o Presidente Kennedy. O livro merecia mais atenção do que recebeu, a obra exibe diversas evidências de que Fidel Castro não apenas tinha um conhecimento prévio sobre o plano de assassinar John Kennedy, como também, ele estava por trás deste ataque, tendo recebido a ajuda da União Soviética.
Brian Latell trouxe informações chocantes da sua fonte cubana, Florentino Aspillaga, um alto-funcionário condecorado da inteligência cubana, ele desertou do serviço de inteligência em meados de 1987, cujo nome é Diretoria de Inteligência de Cuba (DGI). As informações incluem estes dados:
(1): Fidel Castro tinha um agente infiltrado no alto-escalão do governo americano de Washington D.C (capital dos EUA). Este agente era tão importante que “ele estava infiltrado tanto na CIA quanto no Pentágono” e talvez continue trabalhando nestes dois órgãos de defesa.
(2): Dois membros da Casa Representativa dos EUA foram recrutados pelos cubanos. O congresso americano foi “o maior alvo das operações de inteligência de Cuba”.
(3): Outro desertor cujo nome é Gerardo Peraza, anunciou que o serviço de inteligência de Cuba fez “incursões clandestinas dentro do Senado americano”, mas ele foi impedido de publicar essas informações em registro público.
(4): As forças armadas e o serviço de inteligência de Fidel Castro desencadearam um papel principal em 1979 para derrubar o governo de Anastasio Somoza na Nicarágua. Este evento aconteceu durante o governo do Democrata Jimmy Carter, o qual foi responsável por financiar os comunistas sandinistas na tomada do poder.
(5): Os terroristas comunistas chilenos responsáveis pelo assassinato de Augusto Pinochet foram treinados em Cuba, este antigo presidente que foi assassinado (um grande anticomunista) foi o responsável por depor o líder marxista Salvador Allende.
Em algumas sentenças de seu livro, como também, nos seus discursos ditos na Heritage Foundation (um think tank conservador norte-americano com sede em Washington, DC. A missão da fundação Heritage é formular e promover políticas públicas conservadoras de livre mercado, governo limitado, liberdade individual, valores tradicionais e uma forte ênfase na defesa nacional), Brian Latell trouxe as seguintes informações:
(1): Os líderes venezuelanos Hugo Chávez e seu irmão Adan provavelmente foram recrutados pelo serviço de inteligência cubano (DGI) há alguns anos atrás, isto ajuda a explicar o fato do serviço de inteligência da Venezuela ter auxiliado o DGI nos dias atuais, e este serviço é considerado como “um dos melhores do Hemisfério Ocidental”.
(2): O serviço de inteligência cubano é realmente bom e está deixando o nosso para trás em termos de inteligência bélica, essa informação foi obtida antes da deserção de Florentino Aspillaga.
(3): Dezenas de agentes cubanos foram expostos (entregues para a polícia) e neutralizados, entretanto, “ainda existem centenas de agentes cubanos trabalhando para Fidel Castro (atualmente, ele faleceu) e conspirando contra os interesses dos americanos”, eles estão infiltrados na esfera política do governo, trabalham como professores ou exercem outras atividades.
(4): A Seção de Interesses Cubanos nos EUA (órgão de representação cubana no exterior) em Washington D.C, está infestada por agentes de inteligência muito bem treinados e preparados.
(5): Alan Gross, um estrangeiro americano que trabalha como assistente social e foi mantido como refém em Cuba não é um espião (acusação falsa feita pelo governo cubano).
Em artigos anteriores, nós discutimos os relatórios de Brian Latell os quais comentavam sobre um professor de uma universidade americana que participou da Brigada Venceremos (um órgão político da esquerda internacional, fundado no ano de 1969 por membros do grupo estudantil “Estudantes por uma Sociedade Democráticas” e oficiais da República de Cuba, esta entidade mostrava interesse pela Revolução Cubana e apoiava a classe trabalhadora deste país) de Cuba e recrutou um dos estudantes para trabalhar no DGI. Os veteranos deste grupo comunista conseguiram almejar cargos de alta posição na AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais).
Os comunistas Nikita Kruschev e Fidel Castro dando um abraço fraterno de "camaradagem".
O papel de Fidel Castro no assassinato de John F. Kennedy foi matéria de discussão por décadas. Em 2009, durante um programa de entrevista nos dias de Domingo, o correspondente do programa da ABC News, conhecido pelo nome de Sam Donaldson, disse que ele queria fazer a seguinte pergunta ao Fidel Castro antes dele morrer: “Você é o responsável por ter feito isso? No que diz respeito a data do dia 22 de Novembro de 1963”. Esta foi a data em que Lee Harvey Oswald assassinou John Kennedy.
A resposta no livro do agente Brian Latell foi bem clara, ele mostra que John Kennedy foi considerado como um inimigo da revolução comunista em Cuba, porque os irmãos Kennedy tentaram matar Fidel Castro. Por sua parte, Lee Harvey Oswald era um ativista marxista pró-Castro, o qual viajou para a União Soviética e visitou o consulado cubano na Cidade do México em três ocasiões, entre o dia 27 de Setembro e o dia 2 de Outubro de 1963, onde ele tentou pegar um visto com o intuito de viajar para Cuba. Durante essas três visitas, ele disse abertamente: “Eu quero matar o Kennedy”.
Brian Latell trabalhou como Oficial Nacional de Inteligência na Central de Inteligência da América Latina, cita evidências de várias fontes, inclusive de outros desertores e um agente do FBI que trabalhou para o Partido Comunista dos Estados Unidos da América (um ativista infiltrado no órgão de defesa).
Ele cita evidências de que Oswald escutava ondas de rádio na língua inglesa, as quais eram transmitidas de Havana, na mesma época, ele tinha o costume de ler o jornal oficial do “Partido Comunista dos EUA”, o jornal do “Trabalhador e do Partido dos Socialistas Trabalhadores” e o jornal “O Militante”. Esses jornais atacavam os EUA, pelo fato dele conspirar contra o governo de Fidel Castro. Algumas páginas do diário pessoal de Oswald foram reproduzidas no livro de Brian Latell, as quais exibem o contato de Lee Harvey Oswald com a embaixada de Cuba e da União Soviética na Cidade do México.
Durante a manhã na qual ocorreu a morte do Presidente Kennedy, Florentino Aspillaga estava operando na interceptação de um equipamento cubano que estava focalizado em Miami, o lar dos cubanos que odiavam o governo de Fidel Castro, e estavam monitorando os quarteis da CIA em Langley. Foi-lhe dito para redirecionar as antenas em direção ao Texas. Isso foi feito em cerca de quatro horas após os tiros soarem em Dallas (a cidade onde Kennedy foi assassinado).
Florentino Aspillaga disse para Brian Latell: “Eles sabiam que o Kennedy seria morto... Fidel sabia”.
Como sempre, Saul Landau (comunista) e os ativistas esquerdistas do Instituto Marxista de Estudos Políticos, criticaram Latell por recusar o fato de que Fidel Castro negou qualquer tipo de envolvimento ou conhecimento no plano de assassinar John Kennedy.
Brian Latell informou que este desertor tem um impecável registro de reportagem, no que se refere as evidências e intenções dos planos de Cuba. Ele disse que as negações proferidas por Fidel Castro não passa de “propaganda” e “campanhas de medidas ativas” do DGI. Mesmo assim, Fidel Castro denunciou a CIA pelo assassinato de John Kennedy.
Ameaçadoramente, ele disse que “uma interessante história sobre o governo americano foi esquecida”, aparentemente, porque ela poderia ter liderado um “pedido popular por ações punitivas” contra o governo de Fidel Castro.
Isso foi confirmado por Herman O. Bly, um agente aposentado do FBI, ele foi responsável por escrever um livro em 1998 “Comunismo, a Guerra Fria e a conexão do FBI” (Communism, the Cold War, and the FBI Connection). Herman O. Bly escreveu a seguinte nota: “Eu acreditava que os líderes do FBI, CIA e o Presidente Johnson queriam que o caso de Kennedy chegasse a uma conclusão da maneira mais rápida possível, porque eles não queriam outra crise com a União Soviética tão cedo após a Crise dos Mísseis de Cuba”.
Como informa as anotações de Brian Latell, o DGI trabalhou de maneira muito próxima com o Serviço de Inteligência Soviético, a famosa KGB. Isso mostra o quanto é interessante a informação de Herman O. Bly sobre uma possível conexão entre os oficiais de inteligência da KGB na Cidade do México terem feito uma aliança com Lee Harvey Oswald.
Herman O. Bly aposentou-se do FBI em 1963, após ter trabalhado em seu escritório por 23 anos, e ele foi contratado pelo Dr. Lothar Metzle, ele foi responsável por dirigir a unidade da CIA conhecida como o “Grupo Internacional Comunista” (CIG).
Herman O. Bly informou que: “Durante a primavera de 1965, eu fui enviado para a Cidade do México para analisar todos os arquivos a respeito dos oficiais soviéticos no México, os quais estavam localizados na Embaixada Americana... Durante o percurso da minha análise, eu fui em busca de informações que correlacionavam a participação de Lee Harvey Oswald com o assassinato do Presidente Kennedy em Novembro de 1963. Eu fiquei um pouco assustado ao descobrir que a partir do momento em que Oswald foi preso na cidade de Dallas em Novembro de 1963, ele foi questionado se queria receber um advogado. Oswald alegou afirmativamente: “Sim, eu quero ser defendido pelo advogado John Abt”. Acontece que Oswald sabia que John Abt era um dos poucos advogados de Nova York que participava do conselho do Partido Comunista dos EUA. Todavia, John Abt não respondeu o pedido de Lee Harvey Oswald. (O advogado estava ocupado naquela semana).
Seguidamente, Herman O. Bly deu mais uma explicação: “O Coronel Rudolf Abel era um agente suspeito de colaborar com a KGB, ele chegou a ser preso na cidade de Nova York no dia 21 de Junho de 1957”. Na época de sua prisão, muitas evidências de espionagem foram localizadas no seu quarto no Hotel Latham. Durante a sua prisão, Rudolf Abel também pediu que John Abt atuasse como o seu advogado de defesa. O Coronel Rudolf Abel foi condenado por espionagem e cumpriu a sua sentença prisional até o ano de 1962, quando ele foi trocado pelo piloto do avião U-2, reconhecido como Francis Gary Powers, depois de longas negociações com o advogado James Donovan.
“Quando Oswald visitou a embaixada soviética na Cidade do México em 1963”, Herman O. Bly continuou a sua explicação: “O homem que ele queria encontrar era um oficial soviético, o qual era responsável pela emissão de vistos de viagens”. Isso realmente é razoável como uma desculpa feita por Oswald para visitar a embaixada e obter um visto para visitar Cuba. A ironia desta situação é que o oficial responsável pela emissão de vistos também era um agente do órgão de espionagem da KGB, o qual participava do 13° Departamento, onde era feito assassinatos, sequestros e perseguições políticas.
Provavelmente, pelo fato deles terem imaginado de que alguém suspeitasse das ligações do governo soviético neste assassinato, junto com a colaboração de Fidel Castro e do DGI, os soviéticos tentaram disfarçar a sua ligação com Lee Harvey Oswald, utilizando-se de uma empresa de fachada que foi manipulada pela KGB, a Editora Marzani and Munsell, esta editora publicou o livro “Oswald: Assassino ou Bode Expiatório?” (Oswald, Assassin or Fall Guy). O livro culpava a Direita pelo assassinato do Presidente John F. Kennedy.
Uma análise deste livro foi feita pelo jornalista americano Victor Perlo no jornal esquerdista New York Times, onde ele “refutou” o fato de Oswald ter sido um comunista. Depois foi descoberto que Victor Perlo era um membro do Partido Comunista dos Estados Unidos, assim como, ele trabalhou como um agente soviético (KGB). A sua nora, cujo nome é Joelle Fishman, era uma participante ativa do partido comunista, nos dias atuais, ela é considerada como uma figura de liderança do movimento progressista, ela foi uma das notáveis apoiadoras do Presidente Barack Obama.
REFERÊNCIAS:
PACEPA, Ion Mihai. DESINFORMAÇÃO. 1ª Edição. 2015.
https://www.amazon.com/Castros-Secrets-Cubas-Intelligence-Machine/dp/0230621236
http://www.conservativetruth.org/article.php?id=3081
https://veja.abril.com.br/mundo/assassino-de-kennedy-pode-ter-contactado-agente-da-kgb/
Kennedy fazendo o seu trágico desfile político.
Infelizmente, a Internet tornou-se um instrumento de propagação de teorias conspiratórias, alguns leitores caem em mentiras sobre evidências de vida alienígena, Terra Plana, a participação da CIA no assassinato de John Kennedy e muitas pessoas confundem o papel político revolucionário da Maçonaria. Todavia, decidi fazer um texto explicando como a KGB, DGI (Diretoria de Inteligência de Cuba) e o DIE (Polícia Secreta da Romênia) colaboraram neste atentado terrorista, contudo, usarei fontes primárias e sites seguros para assegurar a veracidade dos fatos, como por exemplo, os depoimentos de Ion Mihai Pacepa, Mitrokhin e Cliff Kincaid.
O homem responsável pelo assassinato de John Kennedy, cujo nome é Lee Harvey Oswald, conhecido por ser um fuzileiro naval no passado, o mesmo era um militante comunista, um dos seus passatempos favoritos era ler jornais marxistas, estudar a língua russa, visitar a URSS e ele tinha amigos que participavam do Partido Comunista Japonês, um fato curioso sobre a sua trajetória de vida trata-se de uma viagem que ele fez para a Cidade do México, onde ele visitou uma embaixada soviética e entrou em contato com um agente da KGB, o qual usava o codinome “Camarada Kostikov” (mas o seu nome verdadeiro era Valery Kostikov), essa informação foi constatada por meio de uma carta escrita por Oswald, enviada na Embaixada de Washington, onde ele frisou o seu contato com este oficial soviético.
Durante a sua estadia na Cidade do México, Oswald levou consigo um dicionário espanhol-inglês, ele comprou tíquetes para assistir uma tourada na arena da Plaza México, do mesmo modo, Oswald carregava um mapa desta cidade, ele circulou um desenho que exibia o Palácio de Belas-Artes, o qual era muito frequentado por visitantes estrangeiros e apreciadores da cultura e tradição hispânica. O encontro secreto entre Lee Harvey Oswald e Valery Kostikov ocorreu na Cidade do México entre as datas de 28 e 29 de Setembro de 1963 (no final de semana).
Antes de o assassinato ter sido consumado, Lee Harvey Oswald estava alocado no Japão enquanto trabalhava como fuzileiro, ele havia sido recrutado pela KGB e foi treinado pelas tropas soviéticas durante três anos, onde recebeu doutrinação marxista, aprendeu a usar dispositivos de comunicação e armamentos, como também, o governo soviético forneceu uma esposa para o Oswald, cujo nome é Marina, a qual recebeu a ordem para observar os passos do seu marido e ajuda-lo nesta missão, posteriormente, ela foi enviada para o Texas. Oswald gostou muito de participar desta missão, tendo em vista que ele idolatrava a URSS, no entanto, ele não gostou da forma como o ditador Nikita Kruschev foi tratado pelo Presidente Kennedy, pois o governo americano tomou drásticas medidas contra a instalação de mísseis em Cuba, denunciou o avanço de movimentos de libertação (os quais eram financiados por ditaduras comunistas como a URSS, Iugoslávia, Romênia, Tchecoslováquia e Coréia do Norte) nos países da África, Oriente-Médio e América Latina, assim como, a URSS derrubou o avião de espionagem americano U-2, utilizando o avião militar Sukhoi Su-9. Esses atos agressivos da União Soviética provocaram as sanções dos EUA contra a política expansionista do bloco comunista.
Com o término do ataque terrorista o bloco comunista internacional entrou em desespero, Nikita Kruschev contratou os seus agentes da KGB para deslocar uma campanha de desinformação no mundo Ocidental, com o objetivo de criminalizar a CIA, FBI, petroleiros do Texas, o complexo industrial-militar e a classe corrupta do governo americano, essa tática de desinformação midiática foi adotada a partir do 20° Congresso, onde o Nikita Kruschev denunciou os crimes perpetrados por Josef Stalin (todavia, inocentou o genocídio provocado por Lênin e pelo Exército Vermelho) e reformou o departamento do KGB, ao mesmo tempo, o Nikita Krushev moldou uma imagem reformadora na Rússia e iniciou uma “coexistência pacífica” com os EUA no cenário geopolítico. Para almejar essa estratégia de embuste e mentiras, o Nikita Kruschev contratou os agentes Ivan Anisimovich Fadeyev e Sakharovsky para financiar livros, revistas, periódicos e filmes no mundo Ocidental, os quais atacassem a lealdade da CIA e a política americana, com o interesse de limpar a imagem sanguinária da URSS e impedir uma futura guerra mundial que envolva o uso de armas atômicas.
Antes da propaganda de desinformação comunista ter atingido o Ocidente, era necessário remover as suspeitas de que a URSS tivesse orquestrado a morte de John Kennedy e designar o Lee Harvey Oswald como um “lobo solitário”, por conseguinte, dois agentes do FBI que participavam do Partido Comunista dos Estados Unidos da América realizaram uma grande contribuição nesta tarefa, Morris Childs e Jack Childs, ambos trabalharam como uma quinta-coluna dentro do governo americano (FBI) ao mesmo tempo em que compactuavam com a estratégia política do bloco comunista, uma prova disso foi a visita de Morris Childs ao escritório de Boris Ponomarev, o último trabalhava como diretor no Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista. Boris Ponomarev mandou Morris Childs dizer que a URSS nunca compactuou com as ações de Oswald, o governo soviético emitiu uma nota dizendo que Oswald foi desertado de seu território, tentou cometer suicídio e foi diagnosticado como um débil mental pelos psiquiatras da Rússia, e era necessário devolver este maluco para os EUA e resguardar a segurança da União Soviética. Posteriormente, os EUA aprovou essa informação e não decidiu criminalizar Nikita Kruschev, todavia, essa atitude foi uma tolice, porque o governo americano foi tapeado pelos agentes comunistas do FBI, levando-se em consideração de que Yuri Andropov, Boris Ponomarev e Leonid Brejnev comemoraram o aniversário de Morris Childs, entregando uma medalha da Ordem do Estandarte Vermelho para Morris e Jack Childs (porque eles contribuíram com a campanha de desinformação política da URSS).
Encerrando a fase de desinformação política, a URSS foi considerada como inocente e Lee Harvey Oswald era popularmente conhecido como um maluco, entretanto, era necessário matar Oswald com a finalidade de evitar o vazamento de informações que revelassem o conluio soviético por trás do assassinato de John Kennedy, nesta cena entra a participação de Jack Ruby, o qual recebeu ordens de Fidel Castro para assassinar Lee Harvey Oswald e concretizar a queima de arquivo, a KGB mandou Fidel Castro usar o serviço do DGI para entrar em contato com Jack Ruby, uma prova disso é o número de visitas feitas por Jack Ruby em Cuba nos dias 8 de Agosto de 1959, 11 de Setembro e 13 de Setembro. No momento em que essas viagens foram descobertas pelas forças policias e jurídicas dos EUA, Robert G. Blakey, o representante do Comitê Exclusivo para Assassinatos da Câmara, escreveu a seguinte nota sobre o assassino: “Estabelecemos além de toda a dúvida razoável que Ruby mentiu repetida e deliberadamente ao FBI e à Comissão Warren sobre o número de viagens que fez a Cuba e sobre sua duração”. Após o ditador Fidel Castro tomar conhecimento deste assassinato, ele fez um discurso público demagógico prestando tributos pela morte John Kennedy, e nesta mesma oratória, ele atacou as forças imperialistas da CIA, a ultra-direita radical americana e o complexo industrial-militar dirigido pelos generais intervencionistas, no entanto, Fidel Castro não cita o nome de nenhuma figura destacada, apenas cita alegorias e bodes expiatórios.
Pouco tempo depois, a KGB operada por Anisimovich Fadeyev e Sakharovsky iniciaram a sua campanha de desinformação no mundo artístico e intelectual dos EUA, Inglaterra, França e Israel, essa informação foi revelado após a “queda” da União Soviética em 1991 e o início das primeiras eleições democráticas na Federação Russa, o Presidente Boris Yeltsin revelou uma carta enviada ao Comitê Central escrita no dia 23 de Novembro de 1963, a qual foi assinada pelo diretor da KGB Vladimir Semichastny, o qual indicou a orientação e o financiamento de jornais e revistas progressistas em países ocidentais, com o interesse de culpar a CIA, a Direita radical e os círculos racistas e reacionários dos EUA pelo assassinato de John Kennedy, o pedido de Vladimir Semichastny ganhou a aprovação do governo soviético, posteriormente, a URSS financiou o jornal britânico Labour Monthly. Da mesma forma, o Arquivo Mitrokhin o qual armazenou mais de 25.000 documentos da KGB, explica como a URSS procurou incentivar a propagação de teorias conspiratórias e mentiras sobre a honestidade do governo americano e da CIA. Mais uma prova disso foi a operação de desinformação feita pelo General Sakharovsky, ele financiou livros e filmes que culpavam a CIA pelo assassinato de John Kennedy; o primeiro livro sobre este assunto foi “Oswald: Assassino ou bode expiatório?”, o qual foi escrito por Joachin Joesten, um antigo membro do Partido Comunista Alemão, e esta obra foi publicado por Carlo Aldo Marzani, este editor era regularmente pago pela KGB e chegou a receber $ 672.000 dólares do Comitê Central do Partido Comunista da URSS, a primeira pessoa que fez uma resenha deste livro foi Victor Perlo, outro agente da KGB, a resenha elogiava a obra e ela foi publicada no jornal esquerdista do New York Times. O escritor I.F Stone ajudou a propagar mentiras sobre o governo americano neste período, dizendo que Lee Harvey Oswald e Jack Ruby eram “direitistas fanáticos” e ambos apoiavam a campanha belicista dos EUA, entretanto, I.F Stone também era um agente da KGB. Mais uma vez, outro mentiroso participou da campanha soviética de embuste e enganação, Mark Lane, famosa esquerdista americana, produziu um best-seller acusando a extrema-direita pelo assassinato de John Kennedy, todavia, Mark Lane recebeu 2 mil dólares da KGB por intermédio do agente Genrikh Borovik, da mesma forma como Joachin Joester, ele também recebeu este investimento soviético.
Por fim, a campanha de mentiras desencadeadas por Mark Lane trouxe resultados negativos para a política de segurança interna dos EUA, o seu livro “A divergência de um cidadão (publicado em 1968) fez com que a população americana realmente acreditasse que a CIA era a responsável pelo assassinato de John Kennedy, ela viajou para diversos países ocidentais declarando que o EUA era controlado por um casta reacionária, a qual criou um Estado-Policial controlado pelo FBI, seguidamente, Lyndon Johnson, Clay Shaw (o qual foi preso injustamente) e E. Howard Hunt, foram falsamente acusados de conspirar contra a segurança do governo norte-americano e por terem orquestrado o assassinato do Presidente John. F. Kennedy, um exemplo disso foi um bilhete escrito por Lee Harvey Oswald ao Sr.Hunt (H.L. Hunt), onde tinha interesse de mostrar um conluio secreto entre este terrorista e os magnatas do petróleo americano, todavia, este bilhete era falso e a assinatura de Oswald foi manipulada pela KGB, o interesse da URSS era montar uma propaganda anti-capitalista e atacar a classe burguesa do Estado do Texas, e essa informação falsa foi anunciada na revista esquerdista Ramparts, a qual era dirigida por Penn Jones Júnior, um lunático que propagava teorias conspiratórias forjadas pela União Soviética. Contudo, o bilhete escrito ao Sr.Hunt tratava-se de uma cópia falsa, ela foi feita através de uma máquina de fotocópias criada pelo pai de Hanna Sulter, este dispositivo era capaz de manipular a caligrafia de qualquer pessoa, o objeto era utilizado pelo departamento de segurança e espionagem da Hungria (a qual era um satélite soviético no período) e a KGB chegou a utilizar este instrumento para fazer “medidas ativas” para criminalizar personalidades famosas do governo americano, como foi o caso de E. Howard Hunt e H.L. Hunt.
Nesta antiga fotografia, o assassino Lee Harvey Oswald está segurando um jornal marxista.
Mesmo que os antigos desertores romenos, russos e cubanos tenham mostrado com clareza a conexão de Lee Harvey Oswald com o bloco comunista, teremos que lidar com artigos e livros fajutos que foram financiados pela União Soviética no passado, todavia, trago-lhes um depoimento interessante escrito pelo próprio Lee Harvey Oswald, ele mesmo usava termos muito familiares da KGB, como por exemplo, “amigos” (código que denomina o escritório de auxílio) e Cruz Vermelha (código que denomina a ajuda financeira), mas a parte mais importante é a carta escrita por Oswald, este documento foi enviado para a embaixada soviética na Cidade do México, onde mostra o seu encontro com Valery Kostikov: “Isto é para informá-lo dos eventos recentes desde o meu encontro com o camarada Kostin na embaixada da União Soviética na Cidade do México. Não pude permanecer no México por tempo indefinido por conta das restrições do meu visto, que era de apenas 15 dias. Não podia requerer um novo visto a menos que utilizasse meu nome verdadeiro, então retornei para os Estados Unidos”.
Para abordar a cumplicidade de Fidel Castro neste assassinato, traduzi o texto do jornalista americano Cliff Kincaid, onde ele usa o depoimento dos agentes da CIA e mostra o interesse dos governos marxistas latino-americanos pela morte do Presidente John F. Kennedy: O oficial da CIA Brian Latell escreveu em seu novo livro “Os Segredos de Castro” (Castro’s Secrets), mostrando a revelação de que Fidel Castro sabia que Lee Harvey Oswald mataria o Presidente Kennedy. O livro merecia mais atenção do que recebeu, a obra exibe diversas evidências de que Fidel Castro não apenas tinha um conhecimento prévio sobre o plano de assassinar John Kennedy, como também, ele estava por trás deste ataque, tendo recebido a ajuda da União Soviética.
Brian Latell trouxe informações chocantes da sua fonte cubana, Florentino Aspillaga, um alto-funcionário condecorado da inteligência cubana, ele desertou do serviço de inteligência em meados de 1987, cujo nome é Diretoria de Inteligência de Cuba (DGI). As informações incluem estes dados:
(1): Fidel Castro tinha um agente infiltrado no alto-escalão do governo americano de Washington D.C (capital dos EUA). Este agente era tão importante que “ele estava infiltrado tanto na CIA quanto no Pentágono” e talvez continue trabalhando nestes dois órgãos de defesa.
(2): Dois membros da Casa Representativa dos EUA foram recrutados pelos cubanos. O congresso americano foi “o maior alvo das operações de inteligência de Cuba”.
(3): Outro desertor cujo nome é Gerardo Peraza, anunciou que o serviço de inteligência de Cuba fez “incursões clandestinas dentro do Senado americano”, mas ele foi impedido de publicar essas informações em registro público.
(4): As forças armadas e o serviço de inteligência de Fidel Castro desencadearam um papel principal em 1979 para derrubar o governo de Anastasio Somoza na Nicarágua. Este evento aconteceu durante o governo do Democrata Jimmy Carter, o qual foi responsável por financiar os comunistas sandinistas na tomada do poder.
(5): Os terroristas comunistas chilenos responsáveis pelo assassinato de Augusto Pinochet foram treinados em Cuba, este antigo presidente que foi assassinado (um grande anticomunista) foi o responsável por depor o líder marxista Salvador Allende.
Em algumas sentenças de seu livro, como também, nos seus discursos ditos na Heritage Foundation (um think tank conservador norte-americano com sede em Washington, DC. A missão da fundação Heritage é formular e promover políticas públicas conservadoras de livre mercado, governo limitado, liberdade individual, valores tradicionais e uma forte ênfase na defesa nacional), Brian Latell trouxe as seguintes informações:
(1): Os líderes venezuelanos Hugo Chávez e seu irmão Adan provavelmente foram recrutados pelo serviço de inteligência cubano (DGI) há alguns anos atrás, isto ajuda a explicar o fato do serviço de inteligência da Venezuela ter auxiliado o DGI nos dias atuais, e este serviço é considerado como “um dos melhores do Hemisfério Ocidental”.
(2): O serviço de inteligência cubano é realmente bom e está deixando o nosso para trás em termos de inteligência bélica, essa informação foi obtida antes da deserção de Florentino Aspillaga.
(3): Dezenas de agentes cubanos foram expostos (entregues para a polícia) e neutralizados, entretanto, “ainda existem centenas de agentes cubanos trabalhando para Fidel Castro (atualmente, ele faleceu) e conspirando contra os interesses dos americanos”, eles estão infiltrados na esfera política do governo, trabalham como professores ou exercem outras atividades.
(4): A Seção de Interesses Cubanos nos EUA (órgão de representação cubana no exterior) em Washington D.C, está infestada por agentes de inteligência muito bem treinados e preparados.
(5): Alan Gross, um estrangeiro americano que trabalha como assistente social e foi mantido como refém em Cuba não é um espião (acusação falsa feita pelo governo cubano).
Em artigos anteriores, nós discutimos os relatórios de Brian Latell os quais comentavam sobre um professor de uma universidade americana que participou da Brigada Venceremos (um órgão político da esquerda internacional, fundado no ano de 1969 por membros do grupo estudantil “Estudantes por uma Sociedade Democráticas” e oficiais da República de Cuba, esta entidade mostrava interesse pela Revolução Cubana e apoiava a classe trabalhadora deste país) de Cuba e recrutou um dos estudantes para trabalhar no DGI. Os veteranos deste grupo comunista conseguiram almejar cargos de alta posição na AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais).
Os comunistas Nikita Kruschev e Fidel Castro dando um abraço fraterno de "camaradagem".
O papel de Fidel Castro no assassinato de John F. Kennedy foi matéria de discussão por décadas. Em 2009, durante um programa de entrevista nos dias de Domingo, o correspondente do programa da ABC News, conhecido pelo nome de Sam Donaldson, disse que ele queria fazer a seguinte pergunta ao Fidel Castro antes dele morrer: “Você é o responsável por ter feito isso? No que diz respeito a data do dia 22 de Novembro de 1963”. Esta foi a data em que Lee Harvey Oswald assassinou John Kennedy.
A resposta no livro do agente Brian Latell foi bem clara, ele mostra que John Kennedy foi considerado como um inimigo da revolução comunista em Cuba, porque os irmãos Kennedy tentaram matar Fidel Castro. Por sua parte, Lee Harvey Oswald era um ativista marxista pró-Castro, o qual viajou para a União Soviética e visitou o consulado cubano na Cidade do México em três ocasiões, entre o dia 27 de Setembro e o dia 2 de Outubro de 1963, onde ele tentou pegar um visto com o intuito de viajar para Cuba. Durante essas três visitas, ele disse abertamente: “Eu quero matar o Kennedy”.
Brian Latell trabalhou como Oficial Nacional de Inteligência na Central de Inteligência da América Latina, cita evidências de várias fontes, inclusive de outros desertores e um agente do FBI que trabalhou para o Partido Comunista dos Estados Unidos da América (um ativista infiltrado no órgão de defesa).
Ele cita evidências de que Oswald escutava ondas de rádio na língua inglesa, as quais eram transmitidas de Havana, na mesma época, ele tinha o costume de ler o jornal oficial do “Partido Comunista dos EUA”, o jornal do “Trabalhador e do Partido dos Socialistas Trabalhadores” e o jornal “O Militante”. Esses jornais atacavam os EUA, pelo fato dele conspirar contra o governo de Fidel Castro. Algumas páginas do diário pessoal de Oswald foram reproduzidas no livro de Brian Latell, as quais exibem o contato de Lee Harvey Oswald com a embaixada de Cuba e da União Soviética na Cidade do México.
Durante a manhã na qual ocorreu a morte do Presidente Kennedy, Florentino Aspillaga estava operando na interceptação de um equipamento cubano que estava focalizado em Miami, o lar dos cubanos que odiavam o governo de Fidel Castro, e estavam monitorando os quarteis da CIA em Langley. Foi-lhe dito para redirecionar as antenas em direção ao Texas. Isso foi feito em cerca de quatro horas após os tiros soarem em Dallas (a cidade onde Kennedy foi assassinado).
Florentino Aspillaga disse para Brian Latell: “Eles sabiam que o Kennedy seria morto... Fidel sabia”.
Como sempre, Saul Landau (comunista) e os ativistas esquerdistas do Instituto Marxista de Estudos Políticos, criticaram Latell por recusar o fato de que Fidel Castro negou qualquer tipo de envolvimento ou conhecimento no plano de assassinar John Kennedy.
Brian Latell informou que este desertor tem um impecável registro de reportagem, no que se refere as evidências e intenções dos planos de Cuba. Ele disse que as negações proferidas por Fidel Castro não passa de “propaganda” e “campanhas de medidas ativas” do DGI. Mesmo assim, Fidel Castro denunciou a CIA pelo assassinato de John Kennedy.
Ameaçadoramente, ele disse que “uma interessante história sobre o governo americano foi esquecida”, aparentemente, porque ela poderia ter liderado um “pedido popular por ações punitivas” contra o governo de Fidel Castro.
Isso foi confirmado por Herman O. Bly, um agente aposentado do FBI, ele foi responsável por escrever um livro em 1998 “Comunismo, a Guerra Fria e a conexão do FBI” (Communism, the Cold War, and the FBI Connection). Herman O. Bly escreveu a seguinte nota: “Eu acreditava que os líderes do FBI, CIA e o Presidente Johnson queriam que o caso de Kennedy chegasse a uma conclusão da maneira mais rápida possível, porque eles não queriam outra crise com a União Soviética tão cedo após a Crise dos Mísseis de Cuba”.
Como informa as anotações de Brian Latell, o DGI trabalhou de maneira muito próxima com o Serviço de Inteligência Soviético, a famosa KGB. Isso mostra o quanto é interessante a informação de Herman O. Bly sobre uma possível conexão entre os oficiais de inteligência da KGB na Cidade do México terem feito uma aliança com Lee Harvey Oswald.
Herman O. Bly aposentou-se do FBI em 1963, após ter trabalhado em seu escritório por 23 anos, e ele foi contratado pelo Dr. Lothar Metzle, ele foi responsável por dirigir a unidade da CIA conhecida como o “Grupo Internacional Comunista” (CIG).
Herman O. Bly informou que: “Durante a primavera de 1965, eu fui enviado para a Cidade do México para analisar todos os arquivos a respeito dos oficiais soviéticos no México, os quais estavam localizados na Embaixada Americana... Durante o percurso da minha análise, eu fui em busca de informações que correlacionavam a participação de Lee Harvey Oswald com o assassinato do Presidente Kennedy em Novembro de 1963. Eu fiquei um pouco assustado ao descobrir que a partir do momento em que Oswald foi preso na cidade de Dallas em Novembro de 1963, ele foi questionado se queria receber um advogado. Oswald alegou afirmativamente: “Sim, eu quero ser defendido pelo advogado John Abt”. Acontece que Oswald sabia que John Abt era um dos poucos advogados de Nova York que participava do conselho do Partido Comunista dos EUA. Todavia, John Abt não respondeu o pedido de Lee Harvey Oswald. (O advogado estava ocupado naquela semana).
Seguidamente, Herman O. Bly deu mais uma explicação: “O Coronel Rudolf Abel era um agente suspeito de colaborar com a KGB, ele chegou a ser preso na cidade de Nova York no dia 21 de Junho de 1957”. Na época de sua prisão, muitas evidências de espionagem foram localizadas no seu quarto no Hotel Latham. Durante a sua prisão, Rudolf Abel também pediu que John Abt atuasse como o seu advogado de defesa. O Coronel Rudolf Abel foi condenado por espionagem e cumpriu a sua sentença prisional até o ano de 1962, quando ele foi trocado pelo piloto do avião U-2, reconhecido como Francis Gary Powers, depois de longas negociações com o advogado James Donovan.
“Quando Oswald visitou a embaixada soviética na Cidade do México em 1963”, Herman O. Bly continuou a sua explicação: “O homem que ele queria encontrar era um oficial soviético, o qual era responsável pela emissão de vistos de viagens”. Isso realmente é razoável como uma desculpa feita por Oswald para visitar a embaixada e obter um visto para visitar Cuba. A ironia desta situação é que o oficial responsável pela emissão de vistos também era um agente do órgão de espionagem da KGB, o qual participava do 13° Departamento, onde era feito assassinatos, sequestros e perseguições políticas.
Provavelmente, pelo fato deles terem imaginado de que alguém suspeitasse das ligações do governo soviético neste assassinato, junto com a colaboração de Fidel Castro e do DGI, os soviéticos tentaram disfarçar a sua ligação com Lee Harvey Oswald, utilizando-se de uma empresa de fachada que foi manipulada pela KGB, a Editora Marzani and Munsell, esta editora publicou o livro “Oswald: Assassino ou Bode Expiatório?” (Oswald, Assassin or Fall Guy). O livro culpava a Direita pelo assassinato do Presidente John F. Kennedy.
Uma análise deste livro foi feita pelo jornalista americano Victor Perlo no jornal esquerdista New York Times, onde ele “refutou” o fato de Oswald ter sido um comunista. Depois foi descoberto que Victor Perlo era um membro do Partido Comunista dos Estados Unidos, assim como, ele trabalhou como um agente soviético (KGB). A sua nora, cujo nome é Joelle Fishman, era uma participante ativa do partido comunista, nos dias atuais, ela é considerada como uma figura de liderança do movimento progressista, ela foi uma das notáveis apoiadoras do Presidente Barack Obama.
REFERÊNCIAS:
PACEPA, Ion Mihai. DESINFORMAÇÃO. 1ª Edição. 2015.
https://www.amazon.com/Castros-Secrets-Cubas-Intelligence-Machine/dp/0230621236
http://www.conservativetruth.org/article.php?id=3081
https://veja.abril.com.br/mundo/assassino-de-kennedy-pode-ter-contactado-agente-da-kgb/