Bolsonaro não mentiu

Bolsonaro sempre defendeu a ditadura e a tortura; a sonegação de impostos. Sempre se apresentou como racista, homofóbico, xenófobo e preconceituoso.

Não tinha um plano de governo e não compareceu a um debate sequer.

Ao longo de três décadas como parlamentar, não apresentou algum projeto de lei com alguma relevância (acesse o site da Câmara e confira).

Dizia-se ser contra o nepotismo.

Disse sempre que não entendia de economia e rotulava os índios e quilombolas de vagabundos. Disse, com convicção, que se eleito, índios não teriam um centímetro de terra e que se lixava pela preservação ambiental.

Assim como, nunca teve apreço pela Democracia, ao afirmar, que fecharia o Congresso Nacional, caso chegasse à presidência.

E sempre manifestou desprezo pela liberdade de imprensa, bem como

defendia a caça de animais selvagens e a liberação dos agrotóxicos.

Defendia abertamente, que a mulher deveria receber um salário menor que o do homem.

Sempre foi explícito em sua opção preferencial pelos ricos. Prova disso são as isenções fiscais e anistia às dívidas bilionárias de grandes empresários e banqueiros com a União.

Ele sempre foi contra a educação e a saúde pública.

Sempre se apresentou servil aos interesses dos Estados Unidos, sem se preocupar se isso traria danos à nossa economia, uma vez que o Brasil importa e exporta para outros países. Seu gesto de bater continência para a bandeira estadunidense era a prova de seu alinhamento automático, subserviente.

Sempre se declarou Cristão, porém defendia e defende o uso de armas de fogo e de grupos de extermínio; durante a campanha eleitoral apontava arminha com os dedos, para todos os lados, sendo aplaudido pela turba.

Alçado à presidência por mais de cinquenta e sete milhões de brasileiros e brasileiras, cabe a pergunta: Qual é a culpa de Jair Messias Bolsonaro?

"Um inocente estúpido

Sobe pela circunstância

E espalha ignorância

Que só agrada aos súditos..."

Jacó Filho