JAIR BOLSONARO, O TACANHO
Não é mais possível tergiversar diante de certas situações. É inaceitável que a vítima de estupro seja colocada como culpada, que tenha seduzido ou incentivado o estuprador. É repugnante uma visão de que o índio seja indolente. É abjeta a ideia de que a mulher que apanha deve ter feito algo para isso. É revoltante a conivência com o trabalho infantil. É desprezível o preconceito com os negros.
Da mesma forma, não se pode ser contemplativo diante da exaltação da tortura e dos clichês esposados pelo presidente Jair Bolsonaro. A defesa da ditadura militar é uma falácia e não resiste aos fatos colocados pela história diante dos setores militares golpistas. Nunca existiu essa tal comunização. O país vivia sob uma das mais democráticas constituições, a de 1946, que os próprios artífices do golpe haviam jurado defender. Mas rasgaram seu compromisso para implementar um regime subserviente aos Estados Unidos. A soberania nacional foi espancada por vários interesses, como o da indústria automobilística e do setor financeiro internacional. Querem um exemplo? A dívida do país que era de cerca de 3 bilhões de dólares em março de 1964 hoje está em R$ 3,878 trilhões no total com o sistema financeiro. Baita negócio. Para eles.
Quando Jair Bolsonaro e seus acólitos investem contra a memória dos que lutaram contra a ditadura militar, conspurcam os fatos de forma ignominiosa. Esses corajosos brasileiros eram patriotas e estavam lutando contra um estamento que havia tomado o poder, rasgado a Constituição, para implantar um regime escuso e subserviente aos norte-americanos. Não é à toa que os Estados Unidos tinham uma frota pronta para intervir no Brasil se o golpe não fosse exitoso de pronto.
Jair Bolsonaro é um lídimo representante de uma corja que flerta com o crime organizado, como no caso das ligações de seu filho Flávio Bolsonaro com os milicianos; de um setor que quer entregar de vez as economias dos brasileiros ao capital financeiro, a exemplo do que defende o ministro Paulo Guedes; de um segmento que tenta reescrever a história para absolver seus amigos torturadores e autoritários, como os que estiveram envolvidos no caso da bomba no Riocentro, quando, por um detalhe, não mataram dezenas de inocentes. Seus ataques ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e à jornalista Miriam Leitão, entre outras insanidades, são elucubrações de uma visão turvada que, diante da incompetência para realizar um governo decente e produtivo, impossível para quem tem compromisso só com os ricos e poderosos, precisa criar factoides e firulas para manter animado seu auditório das redes sociais. Este segmento depende dos chavões presidenciais para manter os sinais vitais de uma mente vegetativa e pouco afeita a pensar por conta própria. Jair Bolsonaro é um tacanho que se orgulha da própria mediocridade. E a usa como se fora virtude.
Não é mais possível tergiversar diante de certas situações. É inaceitável que a vítima de estupro seja colocada como culpada, que tenha seduzido ou incentivado o estuprador. É repugnante uma visão de que o índio seja indolente. É abjeta a ideia de que a mulher que apanha deve ter feito algo para isso. É revoltante a conivência com o trabalho infantil. É desprezível o preconceito com os negros.
Da mesma forma, não se pode ser contemplativo diante da exaltação da tortura e dos clichês esposados pelo presidente Jair Bolsonaro. A defesa da ditadura militar é uma falácia e não resiste aos fatos colocados pela história diante dos setores militares golpistas. Nunca existiu essa tal comunização. O país vivia sob uma das mais democráticas constituições, a de 1946, que os próprios artífices do golpe haviam jurado defender. Mas rasgaram seu compromisso para implementar um regime subserviente aos Estados Unidos. A soberania nacional foi espancada por vários interesses, como o da indústria automobilística e do setor financeiro internacional. Querem um exemplo? A dívida do país que era de cerca de 3 bilhões de dólares em março de 1964 hoje está em R$ 3,878 trilhões no total com o sistema financeiro. Baita negócio. Para eles.
Quando Jair Bolsonaro e seus acólitos investem contra a memória dos que lutaram contra a ditadura militar, conspurcam os fatos de forma ignominiosa. Esses corajosos brasileiros eram patriotas e estavam lutando contra um estamento que havia tomado o poder, rasgado a Constituição, para implantar um regime escuso e subserviente aos norte-americanos. Não é à toa que os Estados Unidos tinham uma frota pronta para intervir no Brasil se o golpe não fosse exitoso de pronto.
Jair Bolsonaro é um lídimo representante de uma corja que flerta com o crime organizado, como no caso das ligações de seu filho Flávio Bolsonaro com os milicianos; de um setor que quer entregar de vez as economias dos brasileiros ao capital financeiro, a exemplo do que defende o ministro Paulo Guedes; de um segmento que tenta reescrever a história para absolver seus amigos torturadores e autoritários, como os que estiveram envolvidos no caso da bomba no Riocentro, quando, por um detalhe, não mataram dezenas de inocentes. Seus ataques ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e à jornalista Miriam Leitão, entre outras insanidades, são elucubrações de uma visão turvada que, diante da incompetência para realizar um governo decente e produtivo, impossível para quem tem compromisso só com os ricos e poderosos, precisa criar factoides e firulas para manter animado seu auditório das redes sociais. Este segmento depende dos chavões presidenciais para manter os sinais vitais de uma mente vegetativa e pouco afeita a pensar por conta própria. Jair Bolsonaro é um tacanho que se orgulha da própria mediocridade. E a usa como se fora virtude.