Cronologia dos criminosos
2001 – Toninho do PT, prefeito de Campinas, foi assassinado à tiros. Até aí nenhuma suspeita. Mas depois da morte de outro prefeito do PT, Celso Daniel, surgiram especulações de que tivesse também relação com o esquema de propinas montado no interior de SP, desde a conquista das primeiras prefeituras pelo PT, que financiou a campanha vitoriosa de Lula em 2002;
2002 – Celso Daniel, na época prefeito do PT foi torturado e morto. Segundo sua própria família, que admitiu que o prefeito participava do esquema de corrupção citado acima, o ex-prefeito estava indignado e disposto a denunciar a cúpula do partido de estar usando o dinheiro “arrecadado” em benefício próprio. A história sempre foi relevada pela imprensa, mas o caso está sendo novamente investigado pela Lava jato já que as informações prestadas por Marcos Valério foram confirmadas;
2002 e 2003 – Num intervalo de poucos meses, sete outras pessoas ligadas ao caso Celso Daniel vieram a ser assassinadas. São elas:
1) Antônio Palácio de Oliveira: garçom que atendeu o prefeito antes do assassinato. Assassinado em fevereiro de 2003.
2) Paulo Henrique Brito: testemunha da morte do garçom. Assassinado em março de 2003.
3) Iran Moraes Rédua: reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado em dezembro de 2003.
4) Dionízio Severo: suposto elo entre a quadrilha e Sombra, que estava com o prefeito e posteriormente foi acusado do assassinato. Assassinado em abril de 2002.
5) Sérgio Orelha: amigo de Severo. Assassinado em 2002.
6) Otávio Mercier: investigador que ligou para Severo. Morto em julho de 2003.
7) Carlos Delmonte Printes: legista encontrado morto em 12 de outubro de 2005.
2004 – Morre em um acidente de carro Luís Eduardo Saeger Malheiro, ex-presidente da Bancoop, a mesma cooperativa que lesou 3 mil mutuários do Banco do Brasil, mais tarde repassada para a OAS e que levou ao caso do tríplex do Lula. Segundo seu irmão, Hélio Malheiro, ele havia sido alertado para reforçar sua segurança pessoal. Além do ex-presidente, outros dois diretores da Bancoop morreram no mesmo acidente;
2014 – Assassinado num suposto assalto, o ex-coronel Malhães revelou na Comissão da Verdade que Lula mandou matar dois sindicalistas para conquistar o poder no sindicato. Sua morte aconteceu um mês depois. Antes ele revelou que tinha medo de ser assassinado por suas revelações.
2014 – Acidente aéreo mata Eduardo Campos no dia seguinte a uma convincente entrevista no Jornal Nacional com potencial de desbancar Dilma e Aécio, dois candidatos altamente rejeitados e que representavam a continuação da polarização que ninguém aguenta mais;
2015 – Executivos da Seguradora Bradesco, uma das principais acionistas da Vale, morrem, em queda de avião. Caixa preta é encontrada danificada, ilegível. Como veremos na sequência, pouco depois morreria o ex-presidente da Vale após escrever uma carta a Dilma contendo denúncias de corrupção.
2015 – Ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, morre ao cair do 11º andar;
2016 – Roger Agnelli, CEO da mineradora Vale, morre em um acidente aéreo. A caixa preta do avião com dados do vôo não foi encontrada;
2016 – Morre num suspeito “suicídio” o empresário que comprou avião de Eduardo Campos;
2016 – Arthur Sendas, o primeiro membro do Conselho de Administração da Petrobrás, presidido por Dilma, que autorizou a compra de Pasadena, foi assassinado em seu apartamento.
2017 – Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, morre em queda de avião às vésperas de voltar ao trabalho para homologar a delação mais importante da operação Lava-jato, que promete trazer provas documentais contra Lula e Dilma, duas das quais referentes ao terreno do Instituto Lula e ao apartamento vizinho, em São Bernardo do Campo.
Enfim, a lista é longa e certamente faltam casos que não me recordo. No caso mais nebuloso, o de Celso Daniel, existem conversas altamente comprometedoras de dirigentes do PT, porém todas elas foram invalidadas perante a justiça por terem sido obtidas de forma ilegal. Mas é importante frisar que nas conversas gravadas, em nenhum momento (mesmo com a viúva de Celso Daniel) os dirigentes do PT lamentam ou demonstram qualquer pesar em relação à morte do ex-prefeito. Todas as preocupações estão restritas a afinar o discurso que passariam à imprensa.
Embora a lista acima se refira apenas aos casos trágicos, o fato é que outras dezenas de personagens envolvidas com Lula estão enroladas até o pescoço coma Justiça. Lula, como sempre, não sabe de nada. Coincidência também?
Não acredito que a morte de Teori venha a dar uma guinada na Lava-jato, mas certamente a atrasa, e bastante. Neste caso, a quem mais interessa atrasar a Lava-jato? Quem está numa corrida contra o tempo para não ser condenado em segunda instância e vir a ter sua candidatura inviabilizada?
Vale lembrar também que poucos meses antes do acidente que matou Campos, Dilma sancionou uma lei que “protege sigilo de caixa-pretas de acidentes aéreos”. Qual o objetivo dessa lei? Transparência???
Também é estranho a existência de duas sequências de mortes em curtos intervalos de tempo separada por dez anos, justamente o período que coincide com o auge da popularidade de de Lula e Dilma, quando poucos jornalistas tinham coragem de tocar em tais feridas.
Enfim, não existe na nossa história nenhum partido que tenha algo pelo menos parecido com a sequência macabra listada acima. Também não existe nenhum partido que tenha um histórico de políticos e militantes tão violentos quanto do PT, ao ponto de ameaçarem publicamente várias autoridades (entre elas Joaquim Barbosa e Sérgio Moro) com um “tiro na testa”. Também não existe na nossa história um partido tão empenhado em denegrir seus adversários, chegando ao ponto de ter dez tentativas de dossiês falsos desmascarados.
Existem também outros casos nebulosos que envolvem violência não listados acima, mas que de alguma forma remetem ao PT como, por exemplo, o sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989 por guerrilheiros uruguaios empenhados na campanha de Lula para presidente ou as relações do PT com grupos narcoguerrilheiros como as FARC, ou ainda ditaduras que ajudou a financiar na América Latina e na África.
Pode parecer difícil de acreditar para a maioria das pessoas, mas o passado dos guerrilheiros que hoje forma a elite da esquerda brasileira já pegou em armas, já matou, roubou e sequestrou pelo ideal que julgavam ser o melhor do Brasil (inclusive Dilma). Muita gente acha que tal espírito revolucionário já é coisa do passado. Mas a julgar pela coletânea de casos estranhos ocorridos nos últimos anos (e a recente guinada do PT retomando a radicalização dos anos 80 e 90), dá para repensar tal conclusão.
Também não foi à toa que a ex-senadora Heloísa Helena pelo PT falou, mais de uma vez, que Lula é um gangster, capaz de qualquer coisa, inclusive matar. Aliás, não só ela, mas vários ex-amigos de Lula, có-fundadores do PT, o descrevem como um ser amoral.
São fatos como estes que nos fazem refletir sobre algumas frases bem simbólicas ditas por dois ex-presidentes do PT:
Dilma: “Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”
Lula: “”Vamos fazer o Diabo, mas não vamos perder a eleição”
E mais recentemente discursando para o MST, o movimento que vive ameaçando tocar fogo no Brasil:
“Eles não sabem do que somos capazes”
(Amilton Aquino)