INVEJOSOS E CIUMENTOS
Quem tem um monte de gente com ciúmes do Ministro Sérgio Moro, todo mundo sabe. O sucesso incomoda, principalmente quando é dos outros e não nosso. Especialmente na comunidade jurídica, no meio político e na Corte Suprema. Toda essa gente está se comportando como verdadeiros Otelos ciumentos. Cada um tem sua razão particular para isso, mas no geral, o que não perdoam mesmo é o fato de um juiz de primeira instância se tornar protagonista de um filme cujos atores principais deveriam ser eles.
Ciúme de homem é pior que ciúme de mulher. Mulher ciumenta arranha o rosto da outra, arranca-lhe os olhos, puxa os cabelos, estapeia. Homem, quando não agride, calunia, desqualifica o outro, procura, de toda forma diminuir o rival. É um ciúme mais mesquinho e perigoso.
Um dos mais invejosos é o Ministro Marco Aurélio Mello. Uma das últimas pérolas desse boquirroto magistrado é que a corrupção não deve ser combatida a ferro e fogo, por que isso, segundo ele, ofende o Estado de Direito. É o fim da picada ouvir isso da boca de um Ministro da Suprema Corte. De Gilmar Mendes nem se fala. O ciúme que ele tem do Moro e dos procuradores da Lava a Jato é uma doença entranhada que faz com que ele destile fel toda vez que fala do assunto.
Eles não conseguem conviver com o fato de um juiz de primeira instância ter assumido a tarefa de passar o Brasil a limpo, enquanto eles e mais alguns dos seus pares do Supremo dormem sobre processos e levam anos e anos para prolatar uma simples decisão de alçada.
Não haveria tanta corrupção e impunidade no país se alguns dos membros do Supremo Tribunal Federal não fossem tão lenientes com os criminosos do colarinho branco. Vale lembrar que o Dr. Joaquim Barbosa se aposentou precocemente do seu cargo no Supremo ao ver que entre seus pares havia ministros que não compartilhavam da sua justa revolta contra corruptos e corruptores encastelados na máquina pública.
O Dr. Marco Aurélio não devia ficar tão incomodado com o sucesso do Ministro Moro. Devia sim, imitá-lo. Não é ilegal nem imoral mandar para a prisão os larápios que assaltam o erário público. Ilegal e imoral é deixá-los soltos para que eles continuem desviando para seus bolsos os recursos que deveriam ir para a saúde, a educação, saneamento básico, e outras necessidades públicas que estão na base de um Estado próspero, com um povo saudável. O Dr. Sérgio Moro não é um deus vivo. Ele é apenas um homem corajoso que assumiu um protagonismo que a muito tempo o país estava esperando que alguém assumisse. Tivéssemos mais magistrados como ele, este país não precisaria sofrer a vergonha que está passando agora. Para esses ciumentos ministros recomendo a fala de um personagem de Schiller, na peça Fiesco: “O Mouro cumpriu seu dever, o Mouro pode ir.” Deixem o homem trabalhar, seus invejosos mesquinhos!
Quem tem um monte de gente com ciúmes do Ministro Sérgio Moro, todo mundo sabe. O sucesso incomoda, principalmente quando é dos outros e não nosso. Especialmente na comunidade jurídica, no meio político e na Corte Suprema. Toda essa gente está se comportando como verdadeiros Otelos ciumentos. Cada um tem sua razão particular para isso, mas no geral, o que não perdoam mesmo é o fato de um juiz de primeira instância se tornar protagonista de um filme cujos atores principais deveriam ser eles.
Ciúme de homem é pior que ciúme de mulher. Mulher ciumenta arranha o rosto da outra, arranca-lhe os olhos, puxa os cabelos, estapeia. Homem, quando não agride, calunia, desqualifica o outro, procura, de toda forma diminuir o rival. É um ciúme mais mesquinho e perigoso.
Um dos mais invejosos é o Ministro Marco Aurélio Mello. Uma das últimas pérolas desse boquirroto magistrado é que a corrupção não deve ser combatida a ferro e fogo, por que isso, segundo ele, ofende o Estado de Direito. É o fim da picada ouvir isso da boca de um Ministro da Suprema Corte. De Gilmar Mendes nem se fala. O ciúme que ele tem do Moro e dos procuradores da Lava a Jato é uma doença entranhada que faz com que ele destile fel toda vez que fala do assunto.
Eles não conseguem conviver com o fato de um juiz de primeira instância ter assumido a tarefa de passar o Brasil a limpo, enquanto eles e mais alguns dos seus pares do Supremo dormem sobre processos e levam anos e anos para prolatar uma simples decisão de alçada.
Não haveria tanta corrupção e impunidade no país se alguns dos membros do Supremo Tribunal Federal não fossem tão lenientes com os criminosos do colarinho branco. Vale lembrar que o Dr. Joaquim Barbosa se aposentou precocemente do seu cargo no Supremo ao ver que entre seus pares havia ministros que não compartilhavam da sua justa revolta contra corruptos e corruptores encastelados na máquina pública.
O Dr. Marco Aurélio não devia ficar tão incomodado com o sucesso do Ministro Moro. Devia sim, imitá-lo. Não é ilegal nem imoral mandar para a prisão os larápios que assaltam o erário público. Ilegal e imoral é deixá-los soltos para que eles continuem desviando para seus bolsos os recursos que deveriam ir para a saúde, a educação, saneamento básico, e outras necessidades públicas que estão na base de um Estado próspero, com um povo saudável. O Dr. Sérgio Moro não é um deus vivo. Ele é apenas um homem corajoso que assumiu um protagonismo que a muito tempo o país estava esperando que alguém assumisse. Tivéssemos mais magistrados como ele, este país não precisaria sofrer a vergonha que está passando agora. Para esses ciumentos ministros recomendo a fala de um personagem de Schiller, na peça Fiesco: “O Mouro cumpriu seu dever, o Mouro pode ir.” Deixem o homem trabalhar, seus invejosos mesquinhos!