Livre Mercado
No Brasil, os intelectuais mais influentes sempre enalteceram um poeta marxista que reverenciava Stálin: Bertolt Brecht.
Na década de 70, era impossível não achar uma peça de teatro de Brecht em algum teatro de Porto Alegre, São Paulo ou Rio de Janeiro.
Brecht contribuiu enormemente para disseminar algumas falácias que confundiam a mente de jovens inocentes.
Em uma delas Brecht dizia:
“se eu não fosse pobre, tu não serias rico”.
Em outra, demonstrava sua ignorância a respeito dos fundamentos econômicos do capitalismo:
“Precisa-se de capital inicial.
Se a grana, porém, faltar,
onde obtê-la sem roubar?”
Essa ideia de que a economia, em um livre mercado, é um jogo de soma zero está disseminada e é totalmente equivocada.
No livre mercado, ninguém tira do outro sem dar nada em troca melhorando a vida de ambos.
Por outro lado, como todo mundo, de vez em quando Brecht também acertava.
É dele um aforismo que serve como luva para os socialistas de iPhone, pequenos burgueses do mundo ,que torcem o nariz para a realidade e não vêem o esforço que a população chinesa, que vivia até pouco tempo atrás escravizada pelo comunismo, está fazendo para deixar a miséria:
“Para quem tem uma boa posição social,
falar de comida é coisa baixa.
É compreensível: eles já comeram.”
Bertolt Brecht foi mais um daqueles que se deixaram seduzir pelo marxismo.
Jovens idealistas que enxergaram a fotografia retórica tirada por Karl Marx da sociedade inglesa que dava ênfase às criancinhas trabalhando exaustivamente, a uma imensa maioria de pessoas que pareciam exploradas por desalmados capitalistas.
Brecht, como Marx, não conseguiu ver o filme da transformação de uma sociedade rural miserável com baixa longevidade, com inexistente mobilidade, em uma complexa e instigante era de modernidade.
Não percebeu que para alguém sair da miséria é preciso criar valor e que quanto mais valor para os outros alguém cria mais rico fica e menos pobre ficam os que desse valor se beneficiam.
Jogo de soma zero é o que produz o comunismo, só no capitalismo ocorre o milagre da multiplicação: 1 + 1 = 3. (WL)