Avesso

Para combater a Esquerda, é necessário fazer frente em todos os campos. Intelectuais e candidatos eleitos em cargos institucionais são importantes? Sim. Os primeiros são os alicerces, os segundos a cereja do bolo. Entre eles, há toda uma militância que tem de ser capaz de se mobilizar em massa para fazer frente aos coletivos também de massa dos Esquerdos (como CUT, UNE, MST, MTST) - uma massa que não tem necessariamente de ser o suprassumo da polidez, pelo contrário, que combata no mesmo fronte e nos mesmos termos. Para isso é necessário que ela tenha, sim, um forte vetor ideológico. Querer que todos tenhamos um posicionamento asséptico, neutro, é dar à Esquerda o monopólio da ideologia. Este foi o método usado pelos militares durante o Regime Militar; o método usado pelos liberais nas últimas décadas: foi proibida uma ideologia "de Direita"; e tanto o discurso quanto a administração tinham de ser estritamente "técnicos", "não políticos". Resultado: a Direita asséptica que foge do combate mais importante (que é o político/cultural) foi engolida e nós amargamos uma hegemonia de Esquerda que não só derrotou militares e liberais como os humilhou, ao ponto de ser quase crime usar uma farda ou se dizer de Direita.

Portanto, ser o "PT ao contrário" não só é permitido como também é uma obrigação, se quisermos ocupar os espaços que eles ocuparam. É só você não roubar, não matar, não ter um discurso de justificação de roubo e não ser bandidólatra que você não vai ser IGUAL a eles, porr@, acabou! Não pode ser igual, mas ser o OPOSTO - o PT ao contrário, como está na moda dizer - está liberado. É nossa obrigação! (RM)

Gary Burton
Enviado por Gary Burton em 24/05/2019
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