Precário entendimento
Dá dó dos estudantes.
Primeiro, por tentarem militar, sem conhecer, ao menos, o funcionamento do orçamento da União. Segundo por serem universitários e não terem a capacidade de diferenciar CORTE de CONTINGENCIAMENTO. Terceiro por, em consequência disso, serem usados como massa de manobra por professores CANALHAS.
EDUCAÇÃO NÃO É O MOTIVO. É O PRETEXTO.
O objetivo é utilizar de números fictícios, para manipular a opinião pública e desestabilizar o governo. Quando Lula e Dilma fizeram CORTES na educação, NENHUM DESTES PELEGOS foi para as ruas. Ao contrário.
Pra começar, contingenciar 30% do orçamento é IMPOSSÍVEL, porque 88% dele é composto por gastos OBRIGATÓRIOS. Sobram, então, 12% de gastos discricionários. E são ESTES que sofrerão o contingenciamento.
Logo, não são 30% do orçamento, mas 30% sobre 12%. Ou seja, 3,5% DO TOTAL.
Estes não entenderam, também, que o orçamento de 2019 foi aprovado pelo governo TEMER, baseado em uma estimativa de crescimento de 2,5%, que não aconteceu. Longe disso, o crescimento real não atingiu 1,5%.
Uma coisa que a esquerda não aprendeu, ainda, é que dinheiro não nasce em árvores, muito menos é "produzido" pelo Estado. Não basta imprimir, como sugere o Ciro, ou "pedalar", como fez a Dilma. A riqueza tem que ser criada.
Os mesmos que esbravejam pelo contingenciamento na educação, também são contra a reforma da previdência que, hoje, consome 50% do orçamento e é um gasto OBRIGATÓRIO.
Ou serão feitas as reformas, para estimular o crescimento, desafogar a iniciativa privada, aliviar o orçamento e equilibrar os gastos públicos, ou o país vai quebrar, o desemprego vai aumentar, os gastos vão explodir e o arrocho tronar-se-á cada vez mais frequente.
Está na hora de decidirem o que querem. Gritar não paga as contas. (FF)