AGORA, SIM, O BNDES VAI FALIR !
Transcrevo, e depois comento, texto compilado da revista Veja, de 08/05/2019, página 31:
""Governo vai oferecer linha de crédito no BNDES a fazendeiro que matar três invasores: O presidente disse em uma feira agrícola que planeja isentar de punição (grifo nosso) proprietários rurais que atirarem em invasores. A proposta foi tão bem recebida que Bolsonaro decidiu premiar a mira dos fazendeiros e liberou crédito para quem matar três ou mais. Se a vítima estiver usando boné ou camisa vermelha, os juros virão a zero. "Infelizmente o alqueire de terra não pode portar arma para atirar em legítima defesa", disse Bolsonaro. "Então temos que contar com os verdadeiros heróis dessa história, que são os proprietários milionários que impedem que esses meliantes abusem da terra improdutiva usando a pobrezinha para sua própria sobrevivência, tá o.k.?" O governo estuda ampliar a medida para quem matar índios que resistam a ter reservas invadidas por grileiros a mando de grandes proprietários. "Antes o índio pegava uma gripezinha e morria, temos de nos adaptar aos novos tempos", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.""
. . . . .
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- Novos tempos?
Sabem que até a Constituição de 1831 ninguém era dono de terra neste país? Seus ocupantes, muitos imigrantes, pagavam um pequeno foro ao Império para explorá-la. Eram possessores, não proprietários.
A Constituição obrigava a regularização dessas terras. Os posseiros podiam e deveriam registrá-las em seu nome. Somente os incipientes cafeicultores (RJ e SP principalmente) se preocuparam com essa regularização, a fim de escaparem dos invasores e salvarem suas então bem sucedidas lavouras.
O mesmo não ocorreu nas demais regiões do país, em especial no Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Não havia delimitação de terras, imprescindível para a legitimação (registro do imóvel). Quanto mais o posseiro pudesse estender suas posses, mais terras garantiria para registro em seu nome. Havia também os ocupantes (hoje invasores).
Tentando acabar com a festa, o Império homologou a Lei de Terras (Lei 601, de 18/09/1850), dando prazo de quatro anos (até 1854) para a completa regularização.
Os ocupantes de terra e posseiros não cumpriram o prazo, apesar do Decreto 1318 que os obrigava e que retiraria a regalia da doação, caso permanecesse o descumprimento.
Foi fácil aumentar a extensão territorial de alguns posseiros. Valia no campo a lei do mais forte. Pequenos posseiros perderam seus terrenos (posse ou ocupação) expulsos pelos mais ricos e ludibriados pelos capatazes. Valia a sorte de ser conhecido ou parente do presidente da Província. Contra essa força não havia argumento.
Os posseiros - claro, os mais astutos - conseguiram empurrar essa regalia até os idos de 1920, passando pela Abolição da Escravatura e e pela Proclamação da República. Foram 70 anos de avanço irresponsável e sem limite.
Na República Velha, a partir de 1889, surgiu a abominável figura do "Coronel". Quem estivesse do lado dos "coronelismo" tudo conseguia. Aí, cresceram mais e mais os latifúndios, especialmente porque, a partir de 1889, a legitimação das terras passou para a esfera dos Estados, ou melhor: dos "coronéis".
Hoje está aí a aberração: poucos com muito e muitos sem nada.
Em suma: a grande parte dos maiores latifúndios deste país foi adquirida a custo zero. A única exigência havida foi o pagamento de imposto, ninharia que a maioria sonegou por muito tempo até o início deste século.
Agora, pasmem!
Os bisnetos dos antigos posseiros/invasores vão abolir de fato a escravatura de nosso país - À BALA.
Vão dar conforto aos nossos indígenas em seus diminutos cemitérios - À BALA.
Cemitérios?
Nas terras de quem?
Crema, crema ! . . .
Pelo menos, não é crime matar.
Matar é condição "sine qua non" para o BNDES financiar. Financiar o crime. Financiar a cremação...
Lembrando que esse "S" final, de BNDES, além de ser "S" de SOCIAL, é "S" de SELVA, é "S" de SILVA, É "S" DE SARAVÁ...
Que o arranque da sigla a corja que pensa ser "S" de SUBSERVIÊNCIA, ou de SUBMISSÃO, ou de coisa SUJA, ou de SOJA...
Transcrevo, e depois comento, texto compilado da revista Veja, de 08/05/2019, página 31:
""Governo vai oferecer linha de crédito no BNDES a fazendeiro que matar três invasores: O presidente disse em uma feira agrícola que planeja isentar de punição (grifo nosso) proprietários rurais que atirarem em invasores. A proposta foi tão bem recebida que Bolsonaro decidiu premiar a mira dos fazendeiros e liberou crédito para quem matar três ou mais. Se a vítima estiver usando boné ou camisa vermelha, os juros virão a zero. "Infelizmente o alqueire de terra não pode portar arma para atirar em legítima defesa", disse Bolsonaro. "Então temos que contar com os verdadeiros heróis dessa história, que são os proprietários milionários que impedem que esses meliantes abusem da terra improdutiva usando a pobrezinha para sua própria sobrevivência, tá o.k.?" O governo estuda ampliar a medida para quem matar índios que resistam a ter reservas invadidas por grileiros a mando de grandes proprietários. "Antes o índio pegava uma gripezinha e morria, temos de nos adaptar aos novos tempos", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.""
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- Novos tempos?
Sabem que até a Constituição de 1831 ninguém era dono de terra neste país? Seus ocupantes, muitos imigrantes, pagavam um pequeno foro ao Império para explorá-la. Eram possessores, não proprietários.
A Constituição obrigava a regularização dessas terras. Os posseiros podiam e deveriam registrá-las em seu nome. Somente os incipientes cafeicultores (RJ e SP principalmente) se preocuparam com essa regularização, a fim de escaparem dos invasores e salvarem suas então bem sucedidas lavouras.
O mesmo não ocorreu nas demais regiões do país, em especial no Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Não havia delimitação de terras, imprescindível para a legitimação (registro do imóvel). Quanto mais o posseiro pudesse estender suas posses, mais terras garantiria para registro em seu nome. Havia também os ocupantes (hoje invasores).
Tentando acabar com a festa, o Império homologou a Lei de Terras (Lei 601, de 18/09/1850), dando prazo de quatro anos (até 1854) para a completa regularização.
Os ocupantes de terra e posseiros não cumpriram o prazo, apesar do Decreto 1318 que os obrigava e que retiraria a regalia da doação, caso permanecesse o descumprimento.
Foi fácil aumentar a extensão territorial de alguns posseiros. Valia no campo a lei do mais forte. Pequenos posseiros perderam seus terrenos (posse ou ocupação) expulsos pelos mais ricos e ludibriados pelos capatazes. Valia a sorte de ser conhecido ou parente do presidente da Província. Contra essa força não havia argumento.
Os posseiros - claro, os mais astutos - conseguiram empurrar essa regalia até os idos de 1920, passando pela Abolição da Escravatura e e pela Proclamação da República. Foram 70 anos de avanço irresponsável e sem limite.
Na República Velha, a partir de 1889, surgiu a abominável figura do "Coronel". Quem estivesse do lado dos "coronelismo" tudo conseguia. Aí, cresceram mais e mais os latifúndios, especialmente porque, a partir de 1889, a legitimação das terras passou para a esfera dos Estados, ou melhor: dos "coronéis".
Hoje está aí a aberração: poucos com muito e muitos sem nada.
Em suma: a grande parte dos maiores latifúndios deste país foi adquirida a custo zero. A única exigência havida foi o pagamento de imposto, ninharia que a maioria sonegou por muito tempo até o início deste século.
Agora, pasmem!
Os bisnetos dos antigos posseiros/invasores vão abolir de fato a escravatura de nosso país - À BALA.
Vão dar conforto aos nossos indígenas em seus diminutos cemitérios - À BALA.
Cemitérios?
Nas terras de quem?
Crema, crema ! . . .
Pelo menos, não é crime matar.
Matar é condição "sine qua non" para o BNDES financiar. Financiar o crime. Financiar a cremação...
Lembrando que esse "S" final, de BNDES, além de ser "S" de SOCIAL, é "S" de SELVA, é "S" de SILVA, É "S" DE SARAVÁ...
Que o arranque da sigla a corja que pensa ser "S" de SUBSERVIÊNCIA, ou de SUBMISSÃO, ou de coisa SUJA, ou de SOJA...