“QUEM CONFERE OS FERROS...” – Os tiros de WITZEL-20 no Rio de Janeiro
O governador Witzel, um homem destemido que venceu a disputa
eleitoral na chapa-20, esquentou a chapa para os bandidos. Mas isso
literalmente levou a ideia à lona.
Não que a ideia tenha esmorecido, porque já saiu da lona e continuará
alçando voo.
Um jornalista do elenco “Época” ficou muito mais preocupado em
combater a ideia no geral, como ela foi concebida, pois sua preocupação
não foi por algum risco que correriam alguns evangélicos que felizmente
não estavam debaixo da barraca coberta pela lona azul.
A preocupação do midiático jornalista é unicamente associar tudo ao
presidente Bolsonaro, ainda que seja de forma indireta. Não é à toa que
o citou no seu espaço virtual, onde a crítica ali estaria sendo quanto à
atitude do governador. Foi quando mencionou o diálogo logo abaixo
transcrito. Confira.
Abre Aspas//
Em dezembro de 2018, o então governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, contou rindo o que Jair Bolsonaro lhe dissera uma vez: “Naval, eu tenho um parafuso a menos. Mas em você faltam dois parafusos”. “Naval” é uma alusão ao passado de fuzileiro de Witzel.
https://epoca.globo.com/a-acao-midiatica-de-wilson-witzel-em-angra-dos-reis-23652061
Fecha Aspas\\
Voltando, aqui.
Esse jornalista até que é um bom analista de ferragens, inclusive
juntando-se ao próprio Bolsonaro na análise dos parafusos soltos
(embora não se saiba se esse diálogo ocorreu de fato).
É bom também o jornalista fazer um balanço do próprio senso crítico dos
jornalistas, pois até parece que o melhor cenário para eles fazerem suas
coberturas e reportagens viria a ser ideal somente quando há erros de
estratégia da polícia.
Não se pode esquecer de que quando os jornalistas fazem muito esforço
para NÃO realçar operações bem-sucedidas da polícia, ( que são
propositalmente desdenhadas pelo meio jornalístico ), eles estão de
forma sutil propondo que o cenário ideal para um repórter é quando a
notícia que ele pode dar é aquela em que um bandido promove um
banho de sangue. Porque... aí, sim... um jornalista feliz é aquele
jornalista que dá notícia onde o criminoso violento prevalece e sai
vitorioso.