ARTIGO – Querem desmoralizar o presidente – 30.04.2019 (PRL)
 
ARTIGO – Querem desmoralizar o presidente – 30.04.2019 (PRL)
 
Pelo andar da carruagem, que vai devagar e até pode não chegar, alguns ministros e auxiliares da máquina governamental estão tentando desmoralizar o presidente da república, que fora eleito de maneira lícita, embora em eleições tumultuadas por empresas de mídia, que falsificaram, segundo dizem, resultados de pesquisas eleitorais.

O normal e esperado é sempre que um ministro e seus protegidos sigam fielmente as orientações do primeiro mandatário. Causam mal estar esse negócio, por exemplo, de o secretário da receita federal dar entrevistas exclusivas a determinado grupo de comunicações com essa história de criar imposto nos moldes da CPMF, a fim de ajudar a cobrir o rombo do orçamento do país, mesmo depois de aprovada essa “Reforma da Previdência”, que a nosso entender chegou fora do tempo. Tudo o que de ruim esses auxiliares fizerem cai justamente nas costas do Bolsonaro, que fica obrigado a dar entrevistas para negar que seja de seu desejo criar novos impostos. Enquanto isso, o inteligente doutor Paulo Guedes fica de fora e passa a ser o bonzinho do reino. A nosso entender já deveriam ter sido demitidas essas duas autoridades.

Voltamos a dizer que o governo deveria retirar de pauta essa reforma, pois se está difícil sua aprovação, se os parlamentares realmente não a querem, eis que a cada dia desejam mais benefícios em troca, nada mais justo, correto e oportuno do que deixar esses cidadãos comendo “brisa”, adiando-se o projeto sine die. Em seu lugar uma MP aumentando o recolhimento dos que pagam menos, porquanto parece ser justamente isso que estão querendo para o Brasil. A vantagem é que a Medida Provisória entra em vigor a partir da sua edição, podendo ser renovada indefinidamente, bastando trocar uma palavra do texto a cada reedição.

Nessa celeuma que se fez a respeito duma propaganda mal feita do Banco do Brasil, que teria custado R$ 15 milhões, por trinta segundos, que o Bolsonaro mandou retirar de circulação, pensamos que agiu muito bem, pois alguém poderia estar faturando em cima desse banco, custos esses que no final seriam divididos entre a clientela, que até já anda insatisfeita com o pagamento de tantas taxas por um serviço muitas vezes de péssimo gosto da rede bancária nacional, essa que é a campeã de taxas de juros a sufocar o cidadão brasileiro. Ora, se o presidente é o responsável pela nomeação do dirigente máximo do BB como não teria autoridade para mandar abolir tal propaganda de péssimo quilate?! E mais uma vez por culpa do doutor Guedes, que também escolheu esse auxiliar.

Também foi de péssimo gosto o aumento do preço da gasolina levado a efeito pela Petrobras, um em cima do outro, numa prova cabal de que quem manda mesmo é o ministro da economia, que parece entender muito pouco dessa ciência, mas do lado dos pobres.


Como administrador aprendemos que não se deve nem tentar obter a unanimidade dos subalternos, pois seria impossível, mas tentar ações homogêneas para sanear o país independeria de cor partidária, até por que quem faz concurso público deve se sujeitar às regras do jogo, quais sejam lutar pelo progresso do país. De coisa alguma adianta a fidelidade de todos se, lá na ponta, um simples contínuo, servente, fizer diferente do desejável, pois de suas ações é que vão sair as opiniões do público a respeito dos serviços prestados à população.

Aliás, esse presidente do BB, que não conheço e nem faço questão disso, já deveria ter sido demitido desde o dia em que nomeou o filho do General Mourão para o seu gabinete, isso que para nós é uma completa falta de bom sendo numa república que anda totalmente denegrida com a corrupção.
 
Ficamos por aqui.
Nosso abraço.
 
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE
 
COMENTÁRIOS

30/04/2019 15:32 - Hooshaham
 
>O preclaro "mano" ao radiografar os problemas que circundam o sistema presidencialista, o faz com precisão ímpar.De igual turno, a Nação brasileira,ao sentir do seu "mano catarinense";com adoção da República em 1.889,observa-se claramente que a mesma fora forjada sob os ventos do "positivismo" do francês Augusto Comte, pois, o intelectual Benjamin Constant Botelho de Magalhães dera as pinceladas que faltantes nos estudos promovidos por Bocaiúva, o grande Águia de Haia/Ruy Barbosa de Olveira;no entanto, o próprio pranteado Ruy percebera que tratava-se dum Presidencialismo lapidado por militares; o projeto do presidencialismo em terras brasilis é coisa pensada, craniada por doutos militares.A "forma de República" é para ser perene em terras brasileiras; no entanto,temos bons nomes para futuramente,fazer assento no cargo ou sistema parlamentarista.Já tivemos no Brasil/Monárquico o parlamentarismo; e de novembro/1961 até 1963,tivemos o parlamentarismo por invocação de consulta via plebiscito e tivemos ainda uma consulta plebiscitária em 1.993, conforme dimana da rubrica 2º da ADCT do nosso Texto Maior.

Muito agradecido caro amigo/irmão...Deus lhe pague.

30/04/2019 22:34 - Antonio de Albuquerque

Gosto muito de Liberdade, mas me atrevo a dizer que a melhor opção para o País ainda é uma intervenção constitucional ao modo de 1964. A República está podre e esta história de dizer que o mundo não aceitaria é conversa fiada. Tenho certeza que algumas potências aceitam de imediato um regime duro para enfrentar as quadrilhas organizadas nos poderes. Precisamos de Liberdade, sim, mas com responsabilidade, o resto é balela, falácia. abraço meu poeta.

Muito grato prreclaro escitor e poeta, a sugestão é essa...meu abraço...ansilgus.
ansilgus
Enviado por ansilgus em 30/04/2019
Reeditado em 30/04/2019
Código do texto: T6635712
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