Maduro
Erroneamente imaginei que a guerra fria terminara com a derrubada do Muro de Berlim (Alemanha).
Com a destruição da União Soviética, do Leste Europeu.
Da derrubada (literal) da estátua de Lênin.
Pensei que russos comunistas iriam dobrar-se aos EUA. Sei lá, que ficariam “mais bonzinhos”.
No atual contexto cada nação deve cuidar de si mesma, se prevenir, se resguardar. O governo brasileiro faz o contrário, querendo ser vassalo dos gringos (EUA).
O Brasil é a sétima economia do mundo, não precisa ficar de joelhos para os americanos. É vergonhoso isso.
Não, eles (russos e americanos) mantêm vivos seus interesses geopolíticos antagônicos. Belicosamente.
A guerra silenciosa, sem armas, continua.
Não tem isso de amizade, de um ficar submisso ao outro. O mundo sempre foi assim.
O caso da Venezuela mostra tal rivalidade. Os americanos ameaçam invadir a nação vizinha, grande produtora petrolífera.
Querem tirar Maduro do caminho (como fizeram com Lula). Maduro é bolivariano, nacionalista, socialista, discípulo de Hugo Chávez. O bigodudo, no entanto, permanece no comando, sob fogo cruzado do Guaidó, opositor a serviço dos gringos.
Imediatamente Putin, o careca forte da Rússia, mandou tropas e caças para lá.
Apoio bélico e psicológico ao presidente venezuelano.
Trump ficou na dele. Não reagiu.
O negócio esfriou um pouco.
A Venezuela abriu uma ferida na América do Sul, como Cuba. Os EUA estão dedicando mais atenção ao seu “quintal”, a América Latina.
Já tiveram sucesso na Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, México – e outros menores, impondo governos de extrema-direita.
Vamos ver o que a História nos reserva…