POR POUCO NÃO ÉRAMOS NÓS
A Venezuela está à beira de um colapso. Há o perigo de uma guerra civil. Militares de patentes mais baixas, como tenentes, capitães, sargentos, que estão mais expostos á crise, começam a falar abertamente contra seus comandantes, militares que foram cooptados pelo corrupto governo bolivariano que levou o país, outrora próspero, para um buraco sem fundo.
Para entornar de vez o caldo, o não menos corrupto ditador de opereta Nicolás Maduro, em cumplicidade com Poder Judiciário, quer proibir o povo de ir ás ruas protestar contra esse que é considerado o mais corrupto governo da América Latina. Para que um país seja considerado mais corrupto que o Brasil, depois da passagem pelo PT/PMDB pelo governo, é porque a corrupção na Venezuela deve ser mesmo espantosa.
Por pouco não éramos nós. Tenho arrepios quando penso que poderíamos estar na mesma situação dos nossos vizinhos venezuelanos, pois o falecido Hugo Chaves, principal responsável por essa situação, era um dos modelos políticos do Lula. Lula tinha pelo regime venezuelano uma grande admiração. Tanto que fez o BNDS investir alguns bilhões na Venezuela. Dilma também nutria grandes simpatias por Nicolás Maduro. Foi seu principal aliado na América Latina.
Os bolivarianos não reconhecem a culpa. Para eles todas as desgraças do país são os outros que causam. A culpa é sempre dos Estados Unidos. Os petistas também diziam que a conjuntura internacional era a culpada pela crise econômica no Brasil. É verdade que a maior riqueza da Venezuela é o petróleo. Com a queda dos preços internacionais a renda das exportações desse produto caiu. Mas vários outros países, especialmente as nações árabes, também vivem da exportação do petróleo. E não passam por crise tão profunda como a Venezuela. O problema dos nossos vizinhos é a má gestão dos governos bolivarianos. Eles preferiram empregar os recursos do país na compra de armamentos para silenciar, pelo terror, a oposição, e no financiamento de programas sociais assistencialistas com fim eleitoreiros. Não investiram em infra estrutura, nem promoveram a construção de uma indústria de base. Hoje, nem energia elétrica eles têm mais. Ainda bem que nós conseguimos desenvolver instituições livres e sadias que vão nos ajudar a sair do poço negro em que os petistas nos jogaram. Eles não conseguiram cooptar todo o Judiciário e o comando das Forças Armadas, como os bolivarianos fizeram. Por pouco não chegamos ao mesmo nível crítico da Venezuela. Lá, além da depressão econômica, da inflação, da corrupção, da crise política e institucional, dos apagões, da fome, ainda há a repressão. O que mais de ruim pode acontecer aos nossos simpáticos vizinhos?
Tremo só em pensar que tudo isso poderia estar acontecendo aqui. Felizmente, apesar das nossas dificuldades, temos muita capacidade de reação e somos livres para exercê-la. Torço para que os venezuelanos também recuperem essa capacidade. Potencial para isso eles tem. Como disse Jonh Steinbeck em "Vinhas da Ira", os tiranos morrem. O povo vive para sempre.
A Venezuela está à beira de um colapso. Há o perigo de uma guerra civil. Militares de patentes mais baixas, como tenentes, capitães, sargentos, que estão mais expostos á crise, começam a falar abertamente contra seus comandantes, militares que foram cooptados pelo corrupto governo bolivariano que levou o país, outrora próspero, para um buraco sem fundo.
Para entornar de vez o caldo, o não menos corrupto ditador de opereta Nicolás Maduro, em cumplicidade com Poder Judiciário, quer proibir o povo de ir ás ruas protestar contra esse que é considerado o mais corrupto governo da América Latina. Para que um país seja considerado mais corrupto que o Brasil, depois da passagem pelo PT/PMDB pelo governo, é porque a corrupção na Venezuela deve ser mesmo espantosa.
Por pouco não éramos nós. Tenho arrepios quando penso que poderíamos estar na mesma situação dos nossos vizinhos venezuelanos, pois o falecido Hugo Chaves, principal responsável por essa situação, era um dos modelos políticos do Lula. Lula tinha pelo regime venezuelano uma grande admiração. Tanto que fez o BNDS investir alguns bilhões na Venezuela. Dilma também nutria grandes simpatias por Nicolás Maduro. Foi seu principal aliado na América Latina.
Os bolivarianos não reconhecem a culpa. Para eles todas as desgraças do país são os outros que causam. A culpa é sempre dos Estados Unidos. Os petistas também diziam que a conjuntura internacional era a culpada pela crise econômica no Brasil. É verdade que a maior riqueza da Venezuela é o petróleo. Com a queda dos preços internacionais a renda das exportações desse produto caiu. Mas vários outros países, especialmente as nações árabes, também vivem da exportação do petróleo. E não passam por crise tão profunda como a Venezuela. O problema dos nossos vizinhos é a má gestão dos governos bolivarianos. Eles preferiram empregar os recursos do país na compra de armamentos para silenciar, pelo terror, a oposição, e no financiamento de programas sociais assistencialistas com fim eleitoreiros. Não investiram em infra estrutura, nem promoveram a construção de uma indústria de base. Hoje, nem energia elétrica eles têm mais. Ainda bem que nós conseguimos desenvolver instituições livres e sadias que vão nos ajudar a sair do poço negro em que os petistas nos jogaram. Eles não conseguiram cooptar todo o Judiciário e o comando das Forças Armadas, como os bolivarianos fizeram. Por pouco não chegamos ao mesmo nível crítico da Venezuela. Lá, além da depressão econômica, da inflação, da corrupção, da crise política e institucional, dos apagões, da fome, ainda há a repressão. O que mais de ruim pode acontecer aos nossos simpáticos vizinhos?
Tremo só em pensar que tudo isso poderia estar acontecendo aqui. Felizmente, apesar das nossas dificuldades, temos muita capacidade de reação e somos livres para exercê-la. Torço para que os venezuelanos também recuperem essa capacidade. Potencial para isso eles tem. Como disse Jonh Steinbeck em "Vinhas da Ira", os tiranos morrem. O povo vive para sempre.