ARTIGO - Vamos resolver sem brigas, mas com pulso - 26.03.2019 (PRL)
ARTIGO – Vamos resolver sem brigas, mas com pulso – 26.03.2019 (PRL)
Faz-nos tristeza o fato de nesse propalado confronto entre o presidente Capitão Bolsonaro e o Doutor Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, este saiu amplamente vitorioso, eis que detém a vantagem de ser o responsável pelas pautas a serem votadas na instituição. Do seu sucesso e prestígio decorreu a soltura de seu sogro, antigo governador do Rio de Janeiro, Doutor Moreira Franco (MDB-RJ), que estava recolhido à carceragem da Polícia Militar de Niterói, acusado que fora de uma infinidade de crimes pelas autoridades policiais.
Não, não foi a justiça que mandou o acusado pra casa, mas sim um famoso desembargador do Rio de Janeiro que, segundo a imprensa, andara enrolado com o Tribunal, em face do cometimento de ilícitos no exercício de seu cargo. Não conhecemos as falcatruas que teria patrocinado, mas pra chegar a essa posição na carreira deve ter suas qualificações, afora grandes apoios políticos-administrativos. Fala-se que o Ministério Público recorrerá da decisão prolatada no “habeas-corpus” liberatório, sendo uma das razões a tentativa frustrada de depósito de R$ 20 milhões, em dinheiro vivo na conta de alguém, em outubro de 2018, ser bastante contemporânea, contrariamente ao que dissera sua Excelência na decisão. Desconfiamos que esse julgamento será procrastinado por uns três meses, tempo suficiente para ocorrerem situações várias na política brasileira.
Mas vamos retornar um pouco com o calendário e nos prender àquela decisão do STF, que mandou enquadrar crimes de caixa dois e conexos na esfera eleitoral, portanto da jurisdição do STE, cuja ministra presidente é a Exma. Dra. Rosa Weber, que dera seu voto no ano passado em favor da prisão imediata de pessoas condenadas em segunda instância, embora se declarando contrária, porém pelo princípio da colegialidade. Pois é, o alcance dessa medida vai muito mais longe do que se pode pensar, por isso que no fundo resultou justamente na possibilidade de reclassificação dos crimes, havendo até chances de que os processos respectivos venham a ser anulados, voltando tudo à estaca zero, ou seja, tempo e trabalhos totalmente perdidos.
Certo que o clima no país está tenso. Há de aparecer alguma mente brilhante para aclarar tudo, por exemplo: a) a retirada, pelo governo, da proposta de reforma da previdência, apelando-se para uma nova opção, qual seja a de taxar altos salários na medida certa do que podem contribuir com a nação; b) desistir, no momento atual, desse negócio de CPI para apurar condutas impróprias de ministros das cortes superiores, até por que há juízes de primeira instância fazendo muita besteira neste país, não havendo como alcançar a todos como seria de desejar-se; nas próprias instituições existe a figura do corregedor, a quem é incumbida essa tarefa, basta que cumpram a lei. Ainda sobre a CPI vale frisar que o Senado acabou de decidir pelo arquivamento do petitório pertinente, todavia o presidente da casa apelou por recorrer de sua própria decisão à Comissão de Constituição e Justiça e, depois, ao plenário maior da instituição.
Ora, se a Câmara já andou falando que não vai votar com brevidade a reforma proposta pelo governo, bem assim as medidas de combate à corrupção pugnadas pelo Doutor Sérgio Moro e outros, pergunta-se: O governo vai paralisar ou pretende dar um freio de arrumação nessas posturas contrárias ao desenvolvimento do país? O presidente Bolsonaro vai voltar a vibrar como antes da “facada” de que foi vítima lá nas Minas Gerais ou irá ceder à gula de parlamentares descompromissados com o país? Sentimos fortes indícios de que o nosso mais alto mandatário estaria ainda muito abalado com os ferimentos de antes das eleições, daí faltando-lhe firmeza para levar o barco com a dureza necessária e indispensável à consecução do crescimento do Brasil para os quais fora eleito. Parece-nos que o momento atual estaria a exigir governança na base de decretos e medidas provisórias.
O presidente precisa de, com urgência, mostrar ao povo para o que veio, dar uma pausa nesse negócio de redes sociais, pois nem todos os seus eleitores são participantes desses parcos conglomerados facilmente invadidos por opositores perigosos, mas com certeza veem os jornais nacionais, e estão sentindo falta daquele homem aguerrido e disposto a mudar totalmente as regras sujas deste país.
Ficamos por aqui.Certo que o clima no país está tenso. Há de aparecer alguma mente brilhante para aclarar tudo, por exemplo: a) a retirada, pelo governo, da proposta de reforma da previdência, apelando-se para uma nova opção, qual seja a de taxar altos salários na medida certa do que podem contribuir com a nação; b) desistir, no momento atual, desse negócio de CPI para apurar condutas impróprias de ministros das cortes superiores, até por que há juízes de primeira instância fazendo muita besteira neste país, não havendo como alcançar a todos como seria de desejar-se; nas próprias instituições existe a figura do corregedor, a quem é incumbida essa tarefa, basta que cumpram a lei. Ainda sobre a CPI vale frisar que o Senado acabou de decidir pelo arquivamento do petitório pertinente, todavia o presidente da casa apelou por recorrer de sua própria decisão à Comissão de Constituição e Justiça e, depois, ao plenário maior da instituição.
Ora, se a Câmara já andou falando que não vai votar com brevidade a reforma proposta pelo governo, bem assim as medidas de combate à corrupção pugnadas pelo Doutor Sérgio Moro e outros, pergunta-se: O governo vai paralisar ou pretende dar um freio de arrumação nessas posturas contrárias ao desenvolvimento do país? O presidente Bolsonaro vai voltar a vibrar como antes da “facada” de que foi vítima lá nas Minas Gerais ou irá ceder à gula de parlamentares descompromissados com o país? Sentimos fortes indícios de que o nosso mais alto mandatário estaria ainda muito abalado com os ferimentos de antes das eleições, daí faltando-lhe firmeza para levar o barco com a dureza necessária e indispensável à consecução do crescimento do Brasil para os quais fora eleito. Parece-nos que o momento atual estaria a exigir governança na base de decretos e medidas provisórias.
O presidente precisa de, com urgência, mostrar ao povo para o que veio, dar uma pausa nesse negócio de redes sociais, pois nem todos os seus eleitores são participantes desses parcos conglomerados facilmente invadidos por opositores perigosos, mas com certeza veem os jornais nacionais, e estão sentindo falta daquele homem aguerrido e disposto a mudar totalmente as regras sujas deste país.
Nosso abraço.
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE