O alimento da mídia e da política, a criação de fato
O alimento da mídia e da política, a criação de fato
Recentemente “o decreto” de suspensão da Lei, como se isto fosse possível legalmente, causou em Bragança Paulista um fato ilegal, que se tornou político.
Pressionado pela ingestão do MP, que vem interferindo positivamente ou não na política, e na gestão do Executivo, judiciário e do Legislativo, o Prefeito de Bragança Paulista, para poder tentar revisar o Plano Diretor de Bragança Paulista, concordou com o MP e contratar 32 estagiário da Universidade USF, bem como aceitar a coordenação de professores daquela unidade sobre um estudo de revisão do plano diretor.
Tal Ingestão já tinha ocorrido antes em um TAC, que ingeriu na continuidade dos loteamentos da região da Aguas Claras há mais de 5 anos, quando o MP no TAC impôs a Prefeitura idêntico contrato de assessoria de estudos de impacto ambiental naquela região por contrato com professores da USF, e que até agora se encontra se solução.
A Universidade, onde cursei dois bacharelando em direito e administração, cursos diversos em um de especialidade, é uma instituição que vem contribuindo sem igual para a riqueza do conhecimento e do enriquecimento de Bragança Paulista e região, mas “data vênia”, uma coisa é expandir a cabeça de seus estudantes, outra é permitir que a vida pública de seus habitantes fiquem suspensa para uma pesquisa universitária.
Assim dito, sempre será bem-vindo estudos e ideias novas para serem implementadas na população de Bragança Paulista e região, mas jamais SUSPENDER as atividades legais, o direto existente de agir de acordo com as leis em vigor, PARAR tudo para que alunos ou professores Universitários pesquisem, estudem, apresentem consultoria de como deverá ser feito as coisas em Bragança Paulista-SP, alterando a legislação existente, pela suspensão da mesma, e sem prazo de apresentação do estudo, da consultoria, etc.
Assim como no caso de mais de 4 loteamentos no Bairro da Aguas Claras, SUSPENSO por ingestão do MP, e por aceitação do Executivo Municipal a assinarem TAC, talvez a Câmara Municipal UNICO ORGÃO legal responsável por fiscalizar, legislar e aprovar as atividades do Executivo através de orçamentos, precise com URGÊNCIA DITAR NORMAS impedindo que o MP possa INGERIR nas atividades do Executivo de forma a SUSPENDER LEGISLAÇÃO EXISTENTE e em consequência gerando enormes prejuízos financeiros e impacto social de emprego, moradias, etc.
O MP tem um função primordial no andamento do bem estar do povo no dia a dia, mas sua principal função não é ingerir da administração pública, impondo mudanças na atividade, suspendendo a legislação existente, destruindo com a ingestão o DIREITO DOS CIDADÃOS DE EXERCEREM NOS TERMOS DAS LEIS EXISTENTES A ADMINISTRAÇÃO DE SEUS RECURSOS QUE FORAM PROJETADOS POR ANOS, DECADAS DE TRABALHO.
Com o impacto do Decreto, a população infringida e a beira da “quebra” pela ingestão ilegal em suas atividades projetadas com recursos já em andamento, pressionou seus Vereadores eleitos para interferir, usando então os recursos legais e espaços da Câmara Municipal se convocou interessados no debate, que culminou com um enxurrada de pessoas prejudicadas pela suspensão ilegal da Legislação existente com o famigerado decreto.
Utilizando do tempo e espaço em uma terça feira de Janeiro, após o decreto de 11/01/2019, reuniu-se na Câmara sob o comando do Vereador Ditinho, centenas de profissionais, empresários e de serviços prejudicados pela suspensão ilegal da lei por um decreto para debater a ação do Vereador e seus pares que o apoiavam para ter uma reunião com o Prefeito visando reverter o conteúdo do Decreto, se não na totalidade pelo menos em parte.
Criou-se um mídia de grupo de wathsap, na reunião criou-se representantes de classes para participar da reunião a ser agendada e depois de milhares de mensagens e troca de informação, foi para uma reunião agendada, que iniciou com a apresentação das pessoas, que foi conturbada por ofensas pessoais ao Prefeito por um empresário, que irritou o Prefeito que dirigia a reunião que acabou sendo desvirtuada.
Já havia um pré-disposição do Prefeito adiantada pelo radialista e Vereador Claudio Moreno, que o Prefeito seria irredutível na alteração do Decreto, contudo a má conversação iniciada pelo Empresário com os ataques grosseiros e fora do espirito da reunião acabou gerando um clima de fechamento maior ainda do Prefeito que iria ouvir os representantes das comissões e dar uma resposta aquela reunião.
Diante do fechamento da questão, houve a interferência do líder Vereador representante então das comissões, que foi rechaçada pelo Prefeito com algumas ofensas pessoais o que veio a gerar além do fato político já existente e criado pela pressão do MP, da consultoria da USF, da deflagração do DECRETO, da reunião na Câmara, dos debates no watsap, CRIOU-SE ENTÃO NAQUELES INSTANTE UM ALIMENTO EXTRAORDINÁRIO PARA A MIDIA, A DISCUÇÃO ENTRE DUAS AUTORIDADES EM PUBLICO.
Tal alimento da mídia e da política, uma vez que a política é debate público e o debate tem na mídia como um recurso extravagante importante para a dissimulação do debate, então este alimento, a discussão pública acabou gerando muita mídia, as reuniões anteriores sobre o decreto já tinham gerado muita mídia até reportagem da TV VANGUARDA e outras, mas a discussão acabou gerando mídia escrita, falada, televisiva sem precedente na região, no estado e até nacional.
Com certeza houve debate, com certeza o debate foi político, com certeza o plano diretor teve também sua mídia, pois foi em razão dele que o MP forçou o decreto, e a discussão pessoal e publica acabou por ampliar o ALIMENTO da mídia e da política; criou então um fato adicional.
Estes fatos todos gerado pelo Decreto ilegal, que suspendeu a vigência de leis importantes como do plano diretor vigente em processo de revisão já há mais de 7 anos e sem data limite para se concluir e que SUSPENDEU INVESTIMENTO, CONTINUIDADE DE PROJETOS IMPORTANTES CRIADORES DE MÃO DE OBRA E CONSTRUÇÃO DE LOTES E MORADIAS, CRIADORES DE EMPREGOS EM MAIS DE DEZ MIL, acabou com certeza gerando fatores importante para a política e quem se beneficiou.
Todos os envolvidos se beneficiaram, mas em especial o Vereador que comandou as comissões para a reunião, bem como o Prefeito, como diria o Maluf, fale bem ou mal, mas fale de mim.
O Vereador Ditinho vitimizado pelas ofensas do Prefeito do mesmo partido que é apoiador teve um comportamento dentro da razoabilidade e com respostas a altura acabou por se sair vitorioso dos debates e se tornou apreciado pela situação e oposição e com certeza em um incidente teve resultado positivo como não teria investimento de meio milhão para a campanha de reeleição a ocorrer no ano que virá, com certeza o Vereador Ditinho teve um lucro eleitoreiro sem dimensão, e por este fato apenas poderá com certeza se reeleger.
Pode ele mesmo no inicio achar que tal andamentos dos fatos não ser tão importante para a sua campanha mas o tempo com certeza irá demonstrar isto.
O prefeito por sua vez também com certeza terá seu lucro pela alimentada discussão em principio parecendo negativo, mas como dito por Maluf, o importante é estar na boca do povo, da mídia, e a discussão criada criou fato e o fato alimentou a mídia e a política e com certeza grandes investimentos não faria o resultado ser melhor do que foi, para a campanha do ano que vem que já está em curso. 05/03/2019