O que devemos esperar do Carnaval
A turma está toda ouriçada por causa do capeta que triunfa sobre Cristo (nunca vi Santo Antão com coroa de espinhos), numa dessas apresentações do Carnaval.
A minha avó adorava o desfile das escolas, então, quando menino, costumava acompanhar todas.
Me digam: qual foi o último carnaval que vocês lembram onde o diabo não teve pelo menos uma singela homenagem — quando não ocupou lugar de destaque?
Me diga um. Puxe pela cabeça.
Isso é exatamente o que devemos esperar do Carnaval e não o contrário. É a apoteose do que há de mais errado, glorificado pelos artistas, que abraçam traficantes e bicheiros em uma tentativa deprimente de crítica social.
Santa Faustina já dizia em seu diário: "Nestes dois últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista".
Em Gálatas (6,7) fomos instruídos: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá" (IC)