O que devemos esperar do Carnaval

A turma está toda ouriçada por causa do capeta que triunfa sobre Cristo (nunca vi Santo Antão com coroa de espinhos), numa dessas apresentações do Carnaval.

A minha avó adorava o desfile das escolas, então, quando menino, costumava acompanhar todas.

Me digam: qual foi o último carnaval que vocês lembram onde o diabo não teve pelo menos uma singela homenagem — quando não ocupou lugar de destaque?

Me diga um. Puxe pela cabeça.

Isso é exatamente o que devemos esperar do Carnaval e não o contrário. É a apoteose do que há de mais errado, glorificado pelos artistas, que abraçam traficantes e bicheiros em uma tentativa deprimente de crítica social.

Santa Faustina já dizia em seu diário: "Nestes dois últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista".

Em Gálatas (6,7) fomos instruídos: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá" (IC)

Gary Burton
Enviado por Gary Burton em 05/03/2019
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